Revestimentos Não-Metálicos Inorgânicos E Orgânicos
Ensaios: Revestimentos Não-Metálicos Inorgânicos E Orgânicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Paloma2701 • 12/3/2015 • 5.949 Palavras (24 Páginas) • 5.300 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Os revestimentos constituem-se em películas interpostas entre o metal e o meio corrosivo, ampliando a resistência a corrosão do material metálico. Esta película pode dar ao material um comportamento mais nobre, ou protegê-lo por ação galvânica, ou ainda, se constituem numa barreira entre o metal e o meio e desta forma aumentar a resistência de contato das áreas anódicas e catódicas das pilhas de corrosão.
Os revestimentos podem ser: metálicos, não-metálicos inorgânicos ou orgânicos e a sua utilização podem ser no aumento da resistência à corrosão atmosférica, na imersão e na corrosão pelo solo. No seguinte trabalho, estudam-se os revestimentos não-metálicos orgânicos e inorgânicos.
Os revestimentos não-metálicos inorgânicos consistem na interposição de uma película não-metálica inorgânica entre o meio corrosivo e o metal que se quer proteger. Os mecanismos de proteção são, essencialmente, por barreira e por inibição anódica. Já os revestimentos não-metálicos orgânicos consistem na interposição de uma camada de natureza orgânica entre a superfície metálica e o meio corrosivo.
2 TEMA
Revestimentos não metálicos inorgânicos e orgânicos.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Identificar por meio de pesquisas bibliográficas informações importantes sobre revestimentos não metálicos inorgânicos e orgânicos, bem como, trabalhar as informações e apresentá-las em sala de aula.
3.2 Objetivos específicos
• Definir o conceito dos revestimentos não metálicos inorgânicos e orgânicos;
• Descrever os processos usados nos revestimentos não-metálicos inorgânicos;
• Apresentar dentro dos revestimentos não-metálicos orgânicos, o sistema de pintura – tintas, e os polímeros.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 Conceitos
4.1.1 Revestimentos não-metálicos inorgânicos
Os revestimentos não-metálicos inorgânicos são aqueles constituídos de compostos inorgânicos que são depositados diretamente na superfície metálica ou formados sobre essa superfície.
Entre os revestimentos inorgânicos depositados sobre superfícies metálicas mais usados em proteção contra corrosão podem ser citados: esmaltes vitrosos, vidros, porcelanas, cimentos, óxidos, carbetos, nitretos, boretos e silicietos.
Os esmaltes vitrosos são usados pela boa resistência aos ácidos, exceto ácido fluorídrico. Os vidros são usados como revestimentos de tubulações e reatores. Os cimentos e porcelanas podem também ser usados como revestimentos, por exemplo, de tanques e tubulações para condução de água salgada. Os óxidos (Al2O3, BeO, Cr2O3, ZrO2 e ThO2), carbetos (TiC e B4C, WC e WC-Co), nitretos (AlN e BN), boretos (ZrB2 e TiB2) e silicietos (NbSi2, WSi2 e MoSi2) são empregados para revestimentos resistentes a temperaturas elevadas.
Para se obter resistência à corrosão e à abrasão são usados revestimentos compostos de material cerâmico e metal em pó. Esses revestimentos são conhecidos com o nome de cermets ou compósitos, e alguns deles são constituídos basicamente de reforço não – metálico incorporado em matriz metálica.
Os revestimentos formados diretamente na superfície metálica são obtidos por reações químicas entre o material dessa superfície e o meio adequado. Uma vez formados, os produtos resultantes dessas reações protegem o material metálico contra posterior ação corrosiva. Como por exemplos podem ser citados: Solução de Ácido Sulfúrico (ataca o chumbo formando sulfato de chumbo, que, por ser insolúvel, protege o metal contra posterior ação do ácido sulfúrico) e Magnésio (atacado por soluções de ácido fluorídrico formando o fluoreto de Magnésio, insolúvel e passa a proteger o metal).
Figura 01: Exemplo de revestimento não-metálico inorgânico, Carbeto de Boro.
Fonte: cimm.com
4.1.2 Revestimentos não-metálicos orgânicos
Dentre os revestimentos não-metálicos orgânicos, temos as tintas e os polímeros.
4.1.2.1 Tintas
Tinta é a composição líquida ou em pó, geralmente viscosa, constituída de um ou mais pigmentos dispersos em um veículo e que, quando estendida em uma película fina, forma um filme opaco e aderente ao substrato.
Dentre as técnicas de proteção anticorrosiva existentes, a aplicação de tintas ou de sistemas de pintura é uma das mais empregadas. A pintura, como técnica de proteção anticorrosiva, apresenta uma série de propriedades importantes, tais como facilidade de aplicação e de manutenção, relação custo-benefício atraente, e pode proporcionar, além disso, outras propriedades em paralelo como, por exemplo: Finalidade estética – tornar o ambiente agradável; auxílio na segurança industrial; sinalização; identificação de fluidos em tubulações ou reservatórios; impedir a incrustação de microrganismos marinhos em cascos de embarcações; impermeabilização; permitir maior ou menor absorção de calor, através do uso correto da cores; diminuição da rugosidade superficial.
Apesar de a pintura ser uma técnica bastante antiga, o grande avanço tecnológico das tintas só ocorreu neste século. Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico neste setor tem sido intenso, não só no que diz respeito a novos tipos de resina e de outras matérias-primas empregadas na fabricação das tintas mas, também, em relação a novos métodos de aplicação das mesmas. Um outro aspecto importante a ressaltar é que as restrições impostas pelas leis ambientais têm levado os fabricantes a desenvolver novas formulações de tintas com teores mais baixos de compostos orgânicos voláteis que, como conseqüência, possuem
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