Riscos à Saúde
Resenha: Riscos à Saúde. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: helderson • 28/11/2014 • Resenha • 440 Palavras (2 Páginas) • 230 Visualizações
A NR17 regulamenta claramente diversos aspectos do ambiente e das tarefas do trabalho. Um exemplo
é o mobiliário. “Cadeiras, mesas, bancadas de trabalho ideais estão descritas nas disposições, assim
como a melhor forma de utilização de equipamentos”, aponta Klein. Outras orientações dizem respeito
às tarefas dos funcionários, como realizá-las com maior segurança e distribuí-las melhor ao longo da
rotina diária. O fisioterapeuta comenta que o transporte e levantamento de materiais, por exemplo,
são detalhados de acordo com vários critérios, desde o peso da carga à idade do trabalhador.
O não cumprimento desses dispositivos acarreta vários riscos à saúde dos colaboradores, podendo
prejudicar diretamente os índices de produtividade. Se flagrada pela fiscalização, a empresa ainda recebe
multa de até R$ 1.000,00 (mil reais) por posto de trabalho. “Todos esses transtornos podem ser
evitados com a adequação do ambiente de acordo, facilmente detectadas por um fisioterapeuta especializado”,
afirma Klein, que também é professor de fisioterapia do trabalho no Colégio Brasileiro de
Estudos Sistêmicos (CBES).
Com efeito, as empresas têm dado uma atenção especial à legislação trabalhista e investido na contra- tação de profissionais de segurança do trabalho e nas modificações necessárias para manter o ambien- te imune aos riscos de acidentes. “O papel desses profissionais, que consiste em zelar pela segurança dos colaboradores das empresas, é cada dia mais importante”, comenta Adriana Reichle, especialista em Segurança do Trabalho.
Desde a instituição da Norma Regulamentadora n.º 17, o Ministério do Trabalho e do Emprego alerta os empregadores sobre a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A normativa dispõe de várias questões sobre ergonomia no ambiente de trabalho.
Acidentes e doenças ocupacionais são responsáveis por mais de dois milhões de mortes todo ano, se- gundo dados da Organização Mundial do Trabalho. Conforme o Anuário Estatístico sobre Acidente de Trabalho no Brasil, nos últimos anos o número de acidentes de trabalho no País cresceu preocupante- mente. Para se ter uma ideia, enquanto em 2001 foram pouco mais de 340 mil acidentes de trabalho, em 2007 este número subiu para 653 mil ocorrências.
Além disso, a estimativa é de que para este ano os acidentes sem morte passem dos 400 mil, afastando o empregado temporária ou permanentemente, causando prejuízos ao empregado e ao empregador. Quando isso ocorre, além de gastos financeiros implicados na situação, a empresa perde em tempo, mão de obra, produção e qualidade de vida no trabalho.
Segundo dados do governo federal, os acidentes e doenças do trabalho custam, anualmente, R$ 10,7 bilhões aos cofres da Previdência Social, por meio do pagamento do auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadorias. De acordo com um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento para a América Latina, cerca de
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