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Rochas de magnésio

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Por:   •  30/6/2014  •  Resenha  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  445 Visualizações

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Rochas ígneas são em essência produtos da cristalização de uma fusão silicática (magma).

Os principais critérios na classificação das rochas ígneas são:

1) Mineralogia Modal: a moda ou conteúdo mineral em porcentagem de volume. A estimativa da porcentagem em volume dos minerais presentes na rocha é realizada por meio de diagramas de porcentagem ou, de maneira mais acurada, por contagem de pontos ou análise de imagem digital. As exceções a esse critério são:

- Rochas vítreas ou finamente granuladas (para as quais é necessário o possível uso de um critério alternativo, como o químico);

- As rochas piroclásticas, que são assim denominadas por suas características granulométricas (como cinza), ou gênese (como ignimbrito);

- Rochas que são frequentemente classificadas por meio de critérios geoquímicos.

2) Tamanho dos grãos: variação do comprimento dos grãos presentes nas rochas ígneas.

- Rochas plutônicas: possuem cristais distinguíveis a olho nu e se cristalizam abaixo da superfície terrestre.

- Rochas Vulcânicas: contém vidro e/ou alta proporção de cristais não distinguíveis a olho nu e que se situam na superfície ou próximo a ela.

PROPRIEDADES DAS ROCHAS E SEU SIGNIFICADO

Composição: Três propriedades composicionais básicas podem ser obtidas para uma rocha:

- a concentração química dos elementos na rocha total;

- as características dos minerais e vidro na rocha;

- a proporção de seus constituintes (minerais e vidros).

• Composição química da rocha total: é a análise de uma rocha a partir de seus elementos químicos, relacionada aos seus constituintes minerais. A composição química da rocha total é expressa em termos da concentração em peso com base na proporção percentual de espécies químicas como SiO2,, Al2O3, H2O e cão. A composição química das rochas ígneas reflete as condições de formação de magma, a composição do prótolito e a evolução subsequente do magma. A composição química das rochas metamórficas reflete a natureza da rocha preexistente e as condições de metamorfismo.

• Composição Mineralógica: Diz respeito aos tipos de minerais constituintes de rochas e suas composições químicas. Dos milhões de espécies de minerais conhecidas, apenas um grupo mineral ou conjunto de minerais principais constituem a maioria das rochas ígneas, dentre estes estão o quartzo e as soluções sólidas dos feldspatos, micas, anfibólios, piroxênios, olivina e óxidos de ferro e titânio. A composição mineralógica é a grande responsável pela nomenclatura das rochas ígneas

• Composição modal: é a proporção volumétrica em percentagem dos diferentes minerais na rocha. Ela pode ser inferida pela observação a olho nu de uma amostra de mão ou pela sessão delgada da rocha no microscópio petrográfico.

Relações de campo: São as grandes feições observáveis em uma massa rochosa exposta em afloramentos em colinas e montanhas, em cortes de estrada, em minas superficiais e subterrâneas e em testemunhos de sondagem e mapas geológicos. O estudo das relações de campo em camadas de rocha é chamado de estratigrafia. As relações de campo dão indícios sobre as causas das mudanças no sistema formador de rochas, ou porque a transferência ou transformação da energia ocorreu para dar origem a esses processos geológicos. As relações de campo das rochas ígneas refletem a dinâmica física do magma onde foi gerado, por exemplo, se houve uma extrusão em uma região anidra ou em solo oceânico, ou intrudido em profundidade na crosta.

Estrutura (fabric) / Textura

Estrutura é um termo aplicado às propriedades não composicionais de uma massa rochosa perceptível em uma escala de observação, que vai do afloramento passando pelas amostras de mão até uma escala microscópica. O termo estrutura compreende a textura e estrutura propriamente dita.

Textura se refere às características dos grãos, incluindo granulometria, forma, relações intergranulares e proporção de vidro, geralmente observadas em escalas de amostras de mão ou menor.

A estrutura propriamente dita se refere a características observadas em escala de amostras de mão ou maior como acamamento em depósitos piroclásticos vulcânicos, colunas de basalto devido ao resfriamento de um fluxo de lava, xenólitos da rocha encaixante dentro de uma intrusão magmática, etc.

DIAGRAMA SÍLICA: álcalis (diagrama TAS)

Segundo a acidez das rochas são classificadas segundo sua porcentagem de sílica em peso:

- Ultrabásica: < 45% de sílica

- Básica: 45 a 52% de sílica

- Intermediária: 52 a 65% de sílica

- Ácida: > 65% de sílica

Diagrama TAS é o diagrama SiO2 : (Na2O + K2O) em porcentagem de peso e é utilizado com base para sua classificação química.

MINERAIS ESSENCIAIS

Um mineral é dito essencial quando perfaz mais de 10% do volume de uma rocha. São minerais essenciais: quartzo, feldspatos, feldspatóides, olivinas, piroxênios, anfibólios e micas.

Na constituição das rochas magmáticas, via de regra, associam-se um a três minerais silicáticos distintos e essenciais.

MINERAIS ACESSÓRIOS

São representados por silicatos, carbonatos, óxidos, fosfatos, sulfetos, etc. É aquele cujo teor perfaz menos de 10% do volume da rocha.

MINERAIS SECUNDÁRIOS

São resultantes da transformação dos minerais primários formados na cristalização magmática. A alteração dos minerais primários ocorre tanto através de soluções intempéricas quanto pela ação de soluções hidrotermais.

Processos de formação de minerais secundários: carbonatização, cloritização, caulinização, serpentinização, etc.

ÍNDICE DE COLORAÇÃO

É a porcentagem conjunta, em volume, dos minerais fêmicos, acessórios e secundários presentes numa rocha

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