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SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  22/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.269 Palavras (14 Páginas)  •  245 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERPIDERP

CENTRO DE EDUCACÂO A DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

Fundamentos Históricos e Teóricos - Metodológicos do Serviço Social I

MARIA DÁLIA PEREIRA DE MELO TRINDADE – RA 993275266

MÕNICA PAZ DA SILVA - RA 8524939998

DESAFIO PROFISSINAL

Profª Ms. Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

BARRA DO GARÇAS - MT

2014

O Serviço Social, aos poucos, passou por mudanças que vieram a favorecer a categoria profissional. Com o movimento de Reconceituação, na década de 70/80, iniciou – se a reflexão e construção de um Projeto Ético-Político que pudesse romper com a visão de fazer caridade, que a profissão carrega desde sua gênese.

O Brasil passou por uma série de transformações na economia e no seu modo de produção. Com uma industrialização crescente, mesmo com a chegada da Constituição Federal de 1988, em que a sociedade brasileira vivenciou um período de grandes mudanças, que veio proporcionar a garantia de direitos sociais básicos para a população de forma universal, o capitalismo avançava para todos os níveis da sociedade, que além do mercado e da economia, passou a controlar a conduta do Estado. Este por sua vez, voltou-se para o capital e minimizou suas ações para o social, o que acarretou o aumento nas desigualdades sociais, a exploração da massa

trabalhadora e o nível de miserabilidade da população mais carente. Pode-se dizer que, “a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna se amplamente social.

Este acontecimento fez com que se ampliasse o mercado de trabalho do assistente social, no sentido de atuar nas sequelas da questão social geradas no interior do capitalismo sendo mediador de relações entre o Estado e a sociedade através das políticas públicas e da viabilização dos direitos sociais. O avanço do projeto nos anos 80 deveu-se à construção de elementos que o matizaram entre nós, dentre eles, o Código de Ética de 1986.

Nele tivemos o coroamento da virada histórica

promovida pelas vanguardas prof

issionais. Tratou-se da primeira tentativa de tradução não só legítima como legal (através do órgão de fiscalização profissional, o CFAS - Conselho Federal de

Assistentes Sociais, hoje CFESS) da inversão ético-

política do Serviço Social brasileiro, amarrando

seus compromissos aos das classes trabalhadoras. É bem verdade que soava mais como uma

carta de princípios e de compromissos ídeo-políticos do que um código de ética que, por si só, exige certo teor prático-normativo. Mas, por outro lado, ao demarcar seus compromissos, mais que explicitamente, não deixava dúvidas de “qual lado” estávamos. Nesta mesma década, aferem-se também avanços em torno do projeto no que tange à produção teórica que dá saltos significativos tanto quantitativamente quanto qualitativamente,

trazendo temas fundamentais ao processo de renovação tais como a questão da metodologia, as políticas sociais e os movimentos sociais.

O processo de consolidação do projeto pode ser circunscrito à década de 90 que explicita

a nossa maturidade profissional através de um

escopo significativo de centros de formação

(referimo-nos às pós-graduações) que amplificou a produção de conhecimentos entre nós. Nesta época também se pode atestar a maturidade político-organizativa da categoria através de suas

entidades e de seus fóruns deliberativos. Pense-se nos CBAS’s dos anos 90 que expressaram um

crescimento incontestável da produção de c

onhecimentos e da participação numérica dos assistentes sociais.

Nesta década que se inicia nos mostra dois processos interrelacionados: a continuidade do

processo de consolidação do projeto ético-político e as ameaças que sofre diante das políticas

Nessa inserção os profissionais do Serviço Social não só contribuem com essas organizações, mas também revitaliza a sua práxis e seu compromisso social. Isso porque ao longo dos anos, essa categoria profissional colabora com uma intervenção deforma a interferir com mudanças nas relações capital X trabalho, posicionando a favor da classe trabalhadora, das organizações da

sociedade civil, na criação de associações de moradores, de produção, de cooperativas, de grupos de mulheres, de crianças, de idosos, sindicatos, dentre outros, com perspectivas de Inclusão social; meio ambiente saudável e contra a discriminação social.

Nos dias atuais a profissão do Serviço Social é muito admirada porque e vista como o medico da sociedade, pois profissional é politizado e bem dotado de conhecimentos, compreendendo assim que ainda nos dias atuais mesmo diante de todas as limitações, sejam elas sociais, institucionais, ou profissionais, ainda existe este a vontade de sempre melhorar o exercício profissional, no qual caberia aos Assistentes Sociais orientar à abertura de “caminhos” nos quais possa exercer seu auto-governo de acordo com seus valores, crenças, anseios e aspirações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Editora: Cortez, 2003.

http://www.mp.mg.gov.br/portal/public/interno/arquivo/id/13166).

NETTO, José Paulo. “A crítica conservadora à reconceituação”. Celats,1981.

SILVA, M.O.S e (1995), O Serviço Social e o popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura.

São Paulo: Cortez

CRESS 7R. Assistente Social: Ética e Direitos – Coletânea de

...

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