SERVIÇO SOCIAL E CONTEMPORÂNEO HOJE

UNIDADE ANHANGUERA UNIDERP POLO MACE

NELIMARIA CORREIA 377206

SILVANIA BORGES MANENTE 397348

AKEMY ALBUQUERQUE HIGA 368883

ELIANA SOARES DE QUEIROZ 355605

LUCIANI PEREIRA DE MENEZES 371650

TÍTULO: O SERVIÇO SOCIAL E A MODERNIDADE DE HOJE

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: FUDAMENTOS HISTORICOS METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

PROFESSORA: MS ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES

CAMPO GRANDE

21/11/2013

INTRODUÇÃO

Sem intenção de esgotar o assunto, este trabalho aborda os desafios e avançosalcançados dos profissionais de Serviço Social, que com a Constituição Federal de 1988, trouxe um novo paradigma para o profissional, e seu papel na construção de uma nova sociedade.

Os princípios norteadores, e aatuação profissional nos três setores, ressaltando a inserção do Assistente Social no terceiro setor, como também as dificuldades encontradas neste espaço ocupacional para colocar em prática seu compromisso ético político, a fim da emancipação humana.

 

O SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS DE HOJE

Abordaremos de forma sucinta os desafios e avanços do Serviço Socialnos dias de hoje, os quais atuam embasados na Constituição Federal de 1988, que trouxeconsigo a política de proteção social no Brasil.

Pautados no seu código de ética, fundamentados em seus projetos, fazem em seu cotidiano um agir comprometido com a universalização do acesso aos direitos, e através deles criar estratégica de defesa, para efetivar esses direitos construindo vias de igualdades, tendo claro que, no modo capitalista, a cidadania aparece de forma camuflada e contestadora. Mas a verdadeira cidadania está atrelada a universalização dos seus direitos, ao acesso a equidade, justiça social e políticas sociais como direitos.

Atuando na gestão das políticas sociais, o profissional tem sua atuação nas esferas públicas e privadas, como também no terceiro setor, nesses espaços profissionais, os mesmos, atuam na formulação, planejamento e execução de políticas públicas.

Montaño declara que o Serviço Social tem um papel a cumprir dentro da ordem social e econômica. (2009, pag,31),

Sendo um profissional que irá romper com a rotina institucional e buscar apreender o movimentoda realidade, a partir da intervenção do Estado naquestão social, onde vem ocorrendo as mudanças no mundo do trabalho e em sua esfera estatal, nas relações com a sociedade civil influenciando diretamente os rumos do desenvolvimento daprofissão na sociedade.

Contudo, este mesmo profissional tem os desafiosa enfrentar, sendo de extrema relevância o profissional do Serviço Social ter clareza dos seus direitos e deveres preconizados no Código de Ética Profissional. Entretanto só a clareza não basta para a conquista de condições dignas de trabalho. Como ressalta o Código em seu art. 7º no que tange a relação com as instituições empregadoras:

“Constituem direitos do Assistente Social: a) dispor de condições de trabalho condignas seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional.”

Nestecontexto Mota & Amaral (2011, pag167) adverte que estas questões que influem de forma direta o exercício profissional, trazem modificações no mercado de trabalhoe nas formas de seu exercício, como também na sua forma de enfrentamento às questõesque lhe são postas, e consequentemente novos problemas muito mais complexos podemafetar as competências da prática profissional e a elaboração das teorias políticas, éticas e técnicas para respostas as demandas que se apresentam.

Neste sentido, é considerada também sua posição subalterna, onde há uma necessidade de apreensão de novasestratégias de gestão, observando que mediante a crisedo capital, e a recessão econômica, fatalmente agravam-se os problemas sociais, tais como: o desemprego estrutural, a concentração de renda, aumentando a desigualdade social, a qual tem sido uma grande marca em nosso País.

Neste contexto, há uma necessidade do profissional de Assistência Socialdecifrar os novos tempos, com um perfil que deve ser afinado com a análise dos processos sociais, criativo, qualificado na esfera da execução e gestão de políticas sociais, públicas e empresariais. A expectativa é de que este profissional tenha uma sólida formação ética, interventivo, propositivo, com o compromisso de contribuir e esclarecer sobre os direitos sociais e os meios de exercê-los, buscando informações atualizadas, para se situar em um mundo globalizado que vive em constante transformação, contribuindo para moldar os novos rumos da sua história.

Abreu observa que: No sentido de construção de uma nova sociedade pela referida classe, é importante destacar, de forma ilustrativa possibilidades de inserção direta dos Assistentes Sociais em lutas que inscrevem nessa perspectiva. (2011 pag, 219)

Portanto a atuação do referido profissional, está diretamente vinculado com o capitalismo, sendo de extrema relevância sua atuação para uma mediação entre as lutas de classes, com uma intervenção norteada pelos princípios basilares com ointuito de efetivação dos direitos, sabendo que assistência social é direito do cidadão e dever do Estado, sempre com o olhar voltado àemancipação do cidadão, contribuindo para a redução das desigualdades sociais e o exercício da cidadania.

Outro grande desafio para os Assistentes Sociais tem sido a falta de renda, a qual tem afetado a sociedade. O Estadocom suas verbas comprometidas trazem uma defasagem a partir das políticas neoliberais, nas quais as responsabilidades sociais saem do âmbitogovernamental, e passa para a sociedade civil, onde passamos por uma refilantropização social, surgindo àfilantropiado grande capital voltada para uma gestão de pobreza, sendo resultados de privatizações dos serviços tornandoo trabalho dos Assistentes Sociais ainda mais difícil, já que a filantropia era uma ação imediatista, com influência da igreja católica no séculoXX.

Martinelli afirma que: Era com esse referencial que os agentes sociais operavam nos primórdios do século XX na maior parte dos Países Europeus, suprindo as deficiências metodológicas da sua prática com as diretrizes e princípios