SIF serviço de inspeção federal
Pesquisas Acadêmicas: SIF serviço de inspeção federal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: szlapak • 6/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 2.116 Palavras (9 Páginas) • 232 Visualizações
SIF SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAl
1 INTRODUÇÃO
Há 94 anos o Serviço de Inspeção Federal – SIF - atesta a qualidade sanitária dos produtos de origem animal oferecidos aos brasileiros e a milhares de consumidores em todo o mundo.
Os produtos brasileiros com a marca SIF são comercializados em mais de cento e oitenta países, elevando o Brasil à categoria de grande exportador mundial de produtos de origem animal, este certifica alimentos aptos ao consumo sob o aspecto sanitário e tecnológico, em conformidade com a legislação.
O tradicional carimbo do Serviço de Inspeção Federal aposto nas embalagens faz parte da vida de todos nós, preservando a segurança dos alimentos e o direito do consumidor.
Na área do abate , os auxiliares inspeção realiza atividades de inspeção ante e post- mortem, além de verificar os Programas como (BPF, PPHO E APPCC).
2 SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL
O Serviço de Inspeção Federal, também conhecido pela sigla S.I.F, é um sistema de controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil que avalia a qualidade na produção de alimentos de origem animal, comestíveis ou não comestíveis. Os fiscais verificam se o produto atende aos requisitos mínimos de qualidade para consumo. Os produtos aprovados recebem um selo de aprovação do S.I.F, podendo ser comercializado em todas as regiões do país.
Para certificar um estabelecimento e este receber o selo do S.I.F, deve-se atender todas as exigências enumeradas pelo órgão competente, habilitando o estabelecimento a processar o carne dentro das exigências legais e sanitárias.
O Ministério da Agricultura e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda exigem a implantação de Boas Práticas de Fabricação, Procedimentos Operacionais Padrão e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos.
O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar determinada atividade.
A Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é um sistema que se baseia em analisar as diversas etapas de produção de alimentos, analisando os perigos potencias à saúde dos consumidores, determinando medidas preventivas para controlar esses perigos através dos pontos críticos de controle.
2.1 INSPEÇÃO NA INDÚSTRIA DE SUÍNOS
“As operações pré-abate incluem todo o manejo envolvido antes do abate do animal, tanto na coleta, carregamento e transporte destes animais para o matadouro, como na recepção, seleção, espera e condução ao abate propriamente dito. Todas essas etapas induzem o animal a um estresse psicológico e fisiológico que tem conseqüências na qualidade final da carne (GOMIDE et al, 2006).”
Os suínos para abate chegam a empresa, apartir das 22 horas do dia anterior ao abate, estes necessitam apresentar a GTA (Guia de trânsito animal) e o boletim sanitário para poderem descarregar os animais (conforme IN 56/2008/MAPA). Após liberação do SIF os suínos podem ser abatidos conforme Programa de Abate Humanitário, IN nº 3 de 17 de Janeiro de 2000. Com a liberação, os caminhões encostam-se às plataformas móveis, as quais são adaptadas para desembarcar os suínos. Os animais devem ser desembarcados assim que chegarem ao abatedouro para evitar o estresse dos animais e quando isso não for possível, deve haver ventilação adequada na carroceria (GOMIDEet al, 2006). Os suínos são guiados de dentro do veículo para a plataforma com a ajuda de jatos d’água. Na saída do caminhão, um funcionário carimba cada animal com o número do lote. Este carimbo é formado por pequenos pregos, os quais são molhados em uma esponja embebida com tinta azul antes da carimbagem do lote. Os suínos permanecem nas pocilgas de chegada ou espera até todos serem desembarcados, posteriormente são guiados
até as baias de descanso com a ajuda de bastões com garrafas pet na extremidade, os quais assustam e não machucam os animais, estando dentro dos padrões de bem estar animal.
Após a chegada dos animais, estes permanecem em descanso e dieta hídrica em baias contendo bebedouros tipo chupeta, onde os lotes são separados a fim de evitar brigas por disputa de hierarquia entre animais de diferentes lotes. As baias são arejadas e possuem aspersores de água no teto para refrescar os animais, diminuindo o estresse e morte dos mesmos.
A seringa é o local em formato de funil que conduz o animal para o box de insensibilização, onde somente um animal consegue passar. Nela estão localizados exaustores de água para molhar o animal e facilitar a condução do choque elétrico.
Uma vez no box de insensibilização, o animal tem os membros presos por uma esteira de retenção que o conduz até os eletrodos. Primeiramente é dado um choque na cabeça, atrás das orelhas, com aproximadamente 275,1 volts, 2,3 a 2,6 ampéres e freqüência de 80 Hz, durando um período entre 2,1 e 2,4 segundos. Em seguida após 0,8 segundos, ocorre a descarga elétrica no coração de 50 Hz com amperagem de 1,0 a 1,7 e duração de 1,4 a 1,7 segundos. O aparelho utilizado chama-se Midas com sistema Inarco (stork MPS) e a insensibilização é denominada de eletrocussão, a qual causa a morte do animal através da parada cardíaca ocasionada em seguida é realizado a sangria através da secção dos grandes vasos – artéria carótida e veia jugular.
Os suínos são presos por um dos membros pélvicos numa corrente conectada em uma nórea que suspende o animal na posição vertical. A nórea conduz o animal até um chuveiro para limpeza do sangue escorrido e percorre um espaço de tempo, antes de entrar no tanque de escaldagem.
A escaldagem segue a (Portaria 711 de 1995, Ministério da Agricultura) onde a temperatura de escaldagem deve estar entre 62 e 72ºC, por um tempo de 2 a 5 minutos. Seguindo para a depiladeira onde as cerdas serão removidas através da
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