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SINAIS DE EXISTÊNCIA DE CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE

Projeto de pesquisa: SINAIS DE EXISTÊNCIA DE CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.716 Palavras (15 Páginas)  •  424 Visualizações

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Introdução

De forma específica, busca-se uma reflexão histórico-crítica sobre o “Status Quo” da Contabilidade, tanto no âmbito nacional, quanto no internacional. Tendo em vista que alguns reguladores e normatizadores consideram aceitar como base conceitual quase que única acabada e profunda da teoria contábil o conjunto de princípios fundamentais, esses sejam extremamente importantes para nortear as normas que suportam a prática contábil.

De certa forma, é no mínimo estranho constatar que alguns reguladores e normatizadores aceitem como base conceitual quase única, acabada e profunda da Teoria Contábil, o conjunto de “princípios fundamentais” (na terminologia do Conselho Federal de Contabilidade - CFC), embora ele seja extremamente importante para nortear as normas que suportam a prática contábil. É evidente que a Teoria Contábil vai muito além dos “princípios” e envolve o tratamento de ativos, passivos, patrimônio líquido, intangíveis, qualidades da informação contábil e forma e conteúdo das demonstrações contábeis, além do estudo das várias abordagens teóricas e das novas tendências de teorias positiva, institucional e sociológica. Um vasto campo, então. Os “princípios fundamentais”, todavia, são reconhecidamente emblemáticos e o seu estudo é essencial.

Diga-se, na verdade, que principalmente no início de sua evolução, tal conjunto de

princípios pouco mais era do que um inventário de práticas contábeis promovidas por

grandes empresas e grupos empresariais e apoiadas por auditores independentes.

Um aspecto muito interessante da questão é que o estudo dos princípios é uma

tradição puramenteanglo-saxônica. Os autores europeus de Teoria Contábil nunca se

preocuparam em demasia com esse assunto, ou não se preocuparam absolutamente. As bases conceituais que eles, principalmente os italianos e alemães, debatiam eram outras,

dependendo da “escola” de pensamento em moda a cada época. A discussão versava mais sobre a teoria das contas ou, nos casos mais avançados, na delimitação da função contábil, num campo mais amplo que seria a economia aziendal (economia empresarial).

No desenvolvimento do trabalho, foram abordados assuntos relacionados à evolução Histórica da Contabilidade, Objetivos, Utilização da Informação Contábil, Introdução aos Relatórios Contábeis, bem como referências aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e os princípios Fundamentais segundo o CFC e o CPC.

Este trabalho, em forma de ensaio, livre de considerações formais, se deterá sobre

os argumentos, conceitos básicos, fundamentos e outras considerações que facilitem o

entendimento da estrutura teórica da Contabilidade.

Espera-se que este estudo, embora sucinto, agrade os estudantes de Teoria da

Contabilidade em todos seus níveis, desde apreciadores da teoria e profissionais que

gostam de ir além da superfície de seus problemas contábeis a reguladores contábeis.

Todavia, o assunto requer um aprofundamento posterior. Neste artigo, lançam-se

apenas as primeiras considerações de caráter exploratório e limitações óbvias. Inclusive,

numa reflexão posterior, outras raízes poderão ser identificadas e, se o assunto provocar

discussão e análise, o trabalho deverá ser ampliado na perspectiva, até, de se editar um

livro,futuramente.

As raízes que timidamente se criam, apenas servem para um melhor entendimento

o conjunto dos princípios fundamentais da Contabilidade.

A Evolução histórica da Contabilidade

SUA ORIGEM

A Contabilidade está ligada a necessidade de registros de comércio que vêm desde muitos anos atrás, possibilitando ao homem saber quanto tinha, o quanto poderia render e qual a forma mais simples de aumentar as suas seus bens.

Sua origem é através da atividade de troca e venda dos comerciantes que requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. À medida que o homem começava a possuir maiores quantidades de valores preocupa-lhe saber quanto poderia render; tais informações não eram de fácil memorização, quando já em maior volume, requeria registros.

SINAIS DE EXISTÊNCIA DA CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE

A Contabilidade empírica praticada pelo homem antigo já tinha como objeto o patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Dessa forma, um único evento contábil envolveria dois receptáculos de barro, um que forneceria uma ficha e o outro que receberia esta ficha.

O Inventário foi uma forma eficiente de processar os seus registros, exercendo um papel importante, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificadas: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra ”conta” designa o agrupamento de itens de mesma espécie.Os registros combinavam o figurativo com o numérico embora rudimentos o registro assemelhava-se ao que hoje se processa, tornando-se assim diários, e posteriormente foram sintetizadosem papiros e tabuas, no final de determinados períodos.

Há importantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas 16:1-7 a respeito de um administrador que fraudou seu senhor por alterar os registros de valores a receber dos devedores. No Tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha (Gênesis 41-49).

Houve um homem muito rico, que se chamava Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado como consta no livro de Jó 1:3. Depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó 42:12. Os bens de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4:22-26 e 1º Reis 10:14-17.

Em outra parábola de Jesus, há citações de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14:28-30).

CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO

Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era

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