SITUAÇÃO DE MORADORES DE RUA
Por: nilRui • 17/5/2017 • Trabalho acadêmico • 841 Palavras (4 Páginas) • 151 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG[pic 1][pic 2]
ISADORA SILVA – RA - 1714394
JOACILA AGOSTINI - RA - 1712297
MARCIELI MARIM - RA – 1711018
ZENILDA RUI – RA - 1704359
ARACRUZ
2017
Conforme apresentado no material fornecido para estudo, estaremos analisando a população em situação de rua considerando o desemprego como um dos motivos que leva um cidadão a se tornar um morador de rua. O problema do desemprego começa a ser abordado e se torna preocupante na revolução industrial no século XVIII na Inglaterra. Novas máquinas e novas técnicas de produção surgem e nesse momento a mão de obra humana é substituída. Um produto que antes utilizava em média cinco pessoas no processo de fabricação, agora passava a ser fabricado em grande escala e por uma máquina que podia ser operada por uma só pessoa.
Segundo Castel e Alcock (1988 e 1997), “a exclusão Social relaciona-se com situações extremas de ruptura das relações familiares e afetivas, além de ruptura total ou parcial com o mercado de trabalho e de participação social afetiva.”.
Na década de 70 o uso de computadores foi um grande avanço, a tecnologia trouxe com ela muitos benefícios, influenciou não só nas formas de comunicação como o uso de telefone celular, mas também nos modelos de economia, como por exemplo, a possibilidade de efetuarmos pagamentos ou ainda fazermos compras pela internet. Mais uma vez as máquinas "tomando" o lugar do homem. Em 1980 teve início à era digital e a era da informação gerando ainda mais a substituição da mão de obra humana. Podemos citar ainda o êxodo rural, o indivíduo migra do interior para as grandes cidades em busca de melhores oportunidades. Ao chegar à cidade enfrenta dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, seja pela falta de qualificação ou pela crise econômica que o país vem passando em que milhares de empresas estão fechando suas portas ou demitindo em massa como forma de diminuir despesas e enfrentar a crise, adiando a falência ou ainda como forma de quem sabe, manter-se viva no mercado.
Atualmente a crise política e econômica está gerando mais desemprego, um dado importante da OIT (Organização Internacional do Trabalho) diz que temos hoje no Brasil 13,6 milhões de desempregados e a previsão é que esse número possa subir para 13,8 milhões em 2018. Desempregado, o indivíduo se vê sem condições de se manter ou manter sua família, os vínculos familiares são rompidos e os relacionamentos abalados. No momento de desespero ele busca por muitas vezes, na bebida e nas drogas, um refúgio. Agora sem emprego, dignidade e ainda viciado em drogas lícitas e alguns casos drogas ilícitas, sem condições de manter uma casa, ele vê nas ruas sua única opção, mesmo que exposto a todo tipo de problemas. O morador de rua desconhece seus direitos, desconhece políticas públicas que poderia utilizar para se beneficiar, apropria-se da nova vida e vai se adaptando conforme suas necessidades. O indivíduo em situação de rua é marginalizado pela sociedade que esconde os problemas ou fecha os olhos para eles como se fossem aquele lixo que pode ser jogado para baixo do tapete, afinal, nenhuma cidade quer que suas belas paisagens sejam manchadas por pessoas julgadas por alguns como desocupadas.
A busca de oportunidade de emprego que antes já estava difícil, agora se torna quase impossível, isto é, a exposição aos riscos nas ruas diminui a autoestima e a confiança do indivíduo, diminuindo sua qualidade de vida fazendo com que se afunda na imensidão de problemas e sem o apoio da família ou de outros o morador de rua não tem ao menos onde viver dignamente, não possuindo condições para estudar ou de reciclar seus conhecimentos para atender uma nova demanda de atividades diante das novas tecnologias e técnicas.
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