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SOC SOCIAL HUMILATION

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Por:   •  2/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  284 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No relatório a seguir, abordamos assuntos delicados a serem tratados e principalmente de serem relatados, pois vivemos em uma sociedade capitalista onde o ser humano é tratado como objeto.

A metodologia utilizada foi fundamentada em pesquisa bibliográfica. Baseado nas pesquisas, elucidamos alguns aspectos mais precisamente sobre humilhação social, a desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira e invisibilidade pública, referidos nos capítulos a seguir.

⦁ HUMILHAÇÃO SOCIAL

Nessa sociedade materialista, segundo Marx, o ser humano é tratado como coisa a serviço do Capitalismo e, havendo a necessidade do enfrentamento dessa situação como uma questão social e suas desigualdades decorrentes, há um problema político.

A humilhação crônica sofrida pelos pobres e seus ancestrais é efeito da desigualdade política e indicando exclusão. Essa tipo de problema faz com que as pessoas se sintam tão angustiadas internamente que isso acaba por se refletir externamente, nos seus gestos, no seu andar , afetando sua autoestima e consciências.

Esse fenômeno é uma coisa difícil de definir. Ocorre interna e externamente no individuo ao mesmo tempo, de forma ambígua , tanto que tanto Marx quanto Freud, cada um no seu terreno de atuação nos ensinam que as relações humanas mercantilizadas , segundo Marx de opressor e oprimido sob as severas leis de mercado e da desigualdade de classes e, segundo Freud, as consequentes pressões psicológicas internas e inconscientes.

Portanto, trata-se de um fenômeno com determinações econômicas e conscientes. Ao mesmo tempo é um fenômeno psicológico e político.

E como o caso da dominação, na morte física, na morte cultural, como predador e presa ????????????

⦁ A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Segundo Jessé Souza alguns autores da sociologia brasileira apostaram com suas obras criar uma nova identidade para a população brasileira, mas reincidem em uma hipótese emocional da ação. Os autores mencionados são Raimundo Faoro, Sérgio Buarque, e Roberto Damata.

O psicólogo Fernando Braga da Costa descreve no livro “Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social”, a invisibilidade e humilhação a qual sentiu de perto, quando acompanhou o trabalho de um grupo de garis que sofriam com a humilhação social, e não tinham em seu trabalho o reconhecimento, e sim a exclusão.

Os dois autores então se dedicam em entender essa desigualdade e exclusão social, Souza concorda com a teoria de Gilberto Freyre e com o pensamento do autor a respeito dos valores e regras que se tornaram dominantes na sociedade brasileira. Jessé Souza se dedicou na busca de desfazer teorias clássicas da sociologia brasileira, mostrando novos padrões que expliquem as razões da desigualdade social no Brasil. Em sua obra, “A invisibilidade da desigualdade brasileira”, o autor adquire o conteúdo de duas construções teóricas “A modernização seletiva” e a “Construção social da subcidadania”.

No livro “Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social”, o autor Fernando Braga apresenta o compromisso assumido na sua obra, mantendo firme sua postura crítica, assim é possível perceber que Fernando Braga antes de saber da realidade vivida por aquele grupo de garis, não fazia ideia do tamanho do preconceito e da indiferença que eles sofriam. O autor passou a estudar e analisar esses profissionais, mas todos nós sabemos que existem outras categorias profissionais que passam pelo mesmo preconceito. É fundamental o relato que o autor faz de quando se colocou no lugar de um gari, e vestiu o uniforme, andou pela faculdade onde cursava, e não foi reconhecido, comentou que se sentiu como se não existisse, e que as pessoas pareciam não o ver.

Destacamos então que uma das relações entre os dois autores cada um com suas peculiaridades, é a busca incessante para tentar entender e dar uma explicação significativa a essa invisibilidade social.

⦁ INVISIBILIDADE PÚBLICA

“Definir exclusão social é muito fácil. Difícil mesmo é identificá-la e admitirmos o quanto ignorantemente a cometemos.” (Jacqueline Campos Rojas)

A invisibilidade pública é o resultado de um processo de longa duração, no que se refere a trabalho assalariado, a trabalho “desqualificado”, não graduado. É uma expressão que resume diversas manifestações de um sofrimento político, a uma humilhação social.

Trata-se portanto, de uma forma de violência simbólica e material que vem oprimir cidadãos das classes pobres, na cidade ou no campo. Como entender que um “gari” que presta serviços à uma sociedade em geral, pode ser descriminado, humilhado, isolado e excluído muitas vezes do convívio social. Isso é uma realidade dura e cruel de uma violência moral sofrida por esses e muitos outros trabalhadores assalariados que vivenciam essa crueldade em seu dia-a-dia.

Devido a tantas manifestações sofridas por esses proletariados, a forma de defesa dos mesmos, se resumem a um isolamento de grupo, de uma classe social que se forma por falta e oportunidades. Mesmo sendo oprimidos e desrespeitados, essa classe trabalhadora tem uma vida, amigos, família, casa, problemas, alegrias, ou seja, são pessoas como tantas outras... possuem sentimentos e valores, são seres humanos que buscam em seu convívio diário, construir em seu grupo social uma realidade diferente da que eles presencial em sua profissão.

A humilhação social é um sofrimento sentido em corpo e alma; é ser invisível para os outros e para a política, cujo ambos ignoram suas presenças. Um sofrimento que no caso brasileiro, e de várias gerações atrás, começou por golpes de espoliação e servidão que caíram pesados sobre nativos e africanos, depois sobre imigrantes.

A invisibilidade pública é fundada e mantida por motivações sociais e psicológicas, por discriminações e exclusões. É a luta de uma maioria subordinada a uma minoria, proletariado versos burguesia, mais uma vez o oprimido e o opressor. Mais um problema social que é ignorado no setor público e é explorado pelo setor privado.

Enfim, é uma batalha constante contra preconceitos e barreiras que

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