SR. JARBAS DA SILVA SANTOS
Ensaios: SR. JARBAS DA SILVA SANTOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jotasantos2013 • 29/10/2013 • 692 Palavras (3 Páginas) • 463 Visualizações
GRUPOS DE ESTUDOS REDACIONAIS
E-mail: e2013@hotmail.com
LOCAL: Biblioteca Período Letivo:
"Tudo posso Naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13)
Docente: A. J. da M. S.
Discente:______________________________________________________________________
Lixo: questão de cidadania e responsabilidade social?
A excessiva produção de lixo continua sendo um grave problema vivido por nossa sociedade e sua tradição consumista. São toneladas de restos de plásticos, papéis, vidros, detritos orgânicos e uma infinidade de materiais que saem de nossas casas, lojas e fábricas todos os dias. O cidadão que fabrica esse lixo diário e que, muitas vezes, não o separa nem o encaminha para postos de coleta, sabe onde será despejado? Conhece a realidade dos catadores de lixo, pessoas que vivem do desperdício dos outros? Alguns documentários, como Estamira (2004) e Lixo Extraordinário, que concorreu ao Oscar em 2011, revelam, além da miséria em que vivem essas comunidades, sua força e dignidade dos sobreviventes. A questão que se coloca, com urgência, é buscar alternativas para lidar com o lixo e com todo o sistema que se construiu a partir dele. Em sua opinião, qual é a responsabilidade do cidadão diante desse cenário social? Elabore uma dissertação argumentativa em prosa, considerando as ideias a seguir.
A destinação do lixo coletado nas grandes cidades tem-se tornado um problema no que diz respeito ao impacto ambiental.
Cidadania
sf.1.Condição de cidadão, com seus direitos e obrigações.
3. Conjunto dos direitos civis, políticos e sociais dos cidadãos, ou dos mecanismos para o estabelecimento e garantia desses direitos.
(...)
4. P.ext. Exercício consciente da condição de cidadão; atuação na sociedade, em defesa da ampliação e fortalecimento da cidadania.
[Dicionário Aulete]
Um a cada quatro sacos de lixo vai para local impróprio
Problema ambiental com resíduos ainda é crônico no Estado mais rico do país. Dados são de associação de empresas coletoras de lixo; agência estatal paulista vê avanço na destinação dos detritos.
Enquanto as discussões mais avançadas sobre a destinação do lixo se concentram na reciclagem, São Paulo, o Estado mais rico do país, ainda é obrigado a lidar com um problema bem mais arcaico: os lixões a céu aberto.
De cada quatro sacos de lixo residencial coletados pelos serviços oficiais, um vai parar em local inadequado, segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).
Além dos lixões, vários aterros precários espalhados pelo Estado contaminam o ambiente e são fonte de risco à saúde da população.
São 11.800 toneladas de resíduos ao dia que não recebem o tratamento devido, diz o estudo da associação. O valor representa 24,9% das 49.323 toneladas coletadas todos os dias nas residências.
"Existem problemas graves inclusive na Grande São Paulo", afirma Carlos Silva, diretor-executivo da instituição, que reúne várias empresas do setor de limpeza.
[Folha de S. Paulo]
"Lixo Extraordinário" é tão mega quanto Vik
Longa indicado ao Oscar usa artifícios do artista e revela mecanismos de valor por trás da arte contemporânea.
Está registrado em "Lixo Extraordinário". No momento do documentário em que ele se encontra pela primeira vez com Sebastião Carlos dos Santos, o Tião, Vik Muniz não faz rodeios sobre quem é.
"Eu sou o artista brasileiro que mais vende, talvez a pessoa mais em voga no exterior", diz o artista plástico. Tião, líder agora célebre da associação de catadores do Jardim Gramacho, no Rio, responde: "Parabéns, cara".
E a conversa segue para estabelecer detalhes dos planos de Muniz para os trabalhadores desse que é o maior aterro sanitário do mundo, a saga que está contada no filme indicado ao Oscar de melhor documentário do ano. [...]
Ele deixa seu estúdio em Nova York e embarca numa missão impossível de "ajudar aquelas pessoas", "viciados em drogas que vivem no fim da linha, para onde tudo que não é bom acaba indo". [...]
Mostra como uma grife que é Vik Muniz consegue atenção mundial para uma catástrofe urbanística ao mesmo tempo em que se valoriza em leilões e vira a coqueluche de colecionadores.
Estabelece uma rota conhecida do seu protagonista como caminho possível, o sonho americano, a receita para transformar lixo em luxo.
[Folha de S. Paulo]
Observações
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