Saúde do Homem
Por: nandaFSMA • 1/7/2015 • Resenha • 336 Palavras (2 Páginas) • 774 Visualizações
A Saúde do Homem
Estudos comprovam que os homens, são mais vulneráveis às doenças, principalmente as graves e crônicas e, morrem mais cedo que as mulheres.
Como os homens demoram a buscar atendimento, entrando no sistema de saúde geralmente pela atenção ambulatorial e hospitalar. Gerando maior custo para o sistema e maior agravo da doença.
Para que ocorra essa melhora na busca por atendimento, deve haver mecanismos de fortalecimento e qualificação da atenção primária, para que a atenção à saúde não se restrinja a recuperação; garantindo a promoção da saúde e a prevenção de agravos evitáveis.
Segundo estudos, os homens têm dificuldade em aderir os tratamentos crônicos ou prolongados ou até modificar seus hábitos. O homem também se sente incomodado com as diversas campanhas para as mulheres, crianças, idosos, adolescentes e nenhuma específica para eles.
Outro limitador é o horário de atendimento, igual ao do horário de trabalho, pois não gostam de deixar o trabalho para a marcação e realização de consultas e exames.
As maiores causas de morte entre os homens são:
1º. Doenças isquêmicas do coração – 49.128 óbitos;
2º. Doenças cerebrovasculares – 45.180 óbitos;
3º. Homicídios – 43.665
Segundo dados de pesquisa realizados pela UNICAMP entre 2004-2005.
O que mais mata homens de até 49 anos são as causas externas.
Em 2006 o SUS registrou 2,7 milhões de internações entre homens de 15 a 59 anos. Sendo as principais causas de internação as manifestações de violência e transtornos mentais.
A dificuldade de encaminhamentos ao hospital e consultas especializadas devido à hiperplasia prostática (CID N40); outra dificuldade é o medicamento para o seu tratamento não estar disponível na rede de saúde do município. E grande parte dos pacientes não consegue o medicamento pelas farmácias do Estado.
Se os homens procurassem a atenção primária, esse problema poderia ser tratado na rede básica.
O principal objetivo destes encaminhamentos é o tratamento cirúrgico da hiperplasia prostática benigna.
A prevalência de morte por câncer de próstata no município entre 2001 e 2012 é de indivíduos brancos com mais de 65 anos. Podendo ocorrer mais cedo, devido à demora do homem a procurar atendimento.
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