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Saltos Ornamentais

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Por:   •  26/11/2014  •  1.785 Palavras (8 Páginas)  •  287 Visualizações

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SALTOS ORNAMENTAIS

Sua história tem origem na Grécia Antiga, onde era praticado por pessoas que moravam a beira mar. Eles pulavam de rochedos mergulhando para o fundo do mar. A prática da modalidade foi iniciada no norte da Europa, principalmente na Alemanha e na Suécia, onde a ginástica era muito popular. Durante os verões a aparelhagem dos ginastas era transferida para a praia e montada em plataformas altas ou píeres para possibilitar a execução dos seus movimentos acima da água. A modalidade estreou nos Jogos Olímpicos de Saint Louis em 1904 somente com provas masculinas.

A partir de 1912 iniciou-se a participação feminina nos Jogos de Estocolmo. Até a 1ª guerra mundial, os suecos e alemães dominaram as provas de trampolim e plataforma respectivamente. Após a guerra os americanos se destacaram, e a partir dos anos 90 iniciou-se o domínio chinês. Desde a Olimpíada de Seul 1988, os Saltos Ornamentais tem sido um dos seis esportes Olímpicos mais concorridos pelo público. No Brasil, a primeira piscina construída com aparelhagem para essa modalidade, foi no Fluminense Football Clube, Rio de Janeiro em 1919, apesar de já existir um trampolim montado sobre o rio Tietê que pertencia ao Clube Espéria em São Paulo.

A primeira competição nacional foi realizada em 1913 na enseada de Botafogo no Rio de Janeiro. Temos no Brasil aproximadamente 70 piscinas aptas à prática deste esporte. Somente no estado de São Paulo existem 45. Não existe nenhum outro estado no mundo que tenha tantas piscinas de Saltos como São Paulo.

REGRAS

As regras da Federação Internacional regem todas as competições para os Jogos Olímpicos, campeonatos mundiais, copas do mundo e campeonatos mundiais juniores. Tais regras ainda estipulam os tamanhos oficiais das plataformas, trampolins e piscinas usados nos eventos, e a idade mínima de quatorze anos para competidores da elite sênior disputarem seus eventos internacionais.

Em competições oficiais, os saltos obrigatórios são divididos em duas categorias: com e sem limite de grau de dificuldade. Cada atleta então deve saltar cinco vezes do trampolim, saltos estes com limite de grau de dificuldade. Na plataforma, são quatro. Em saltos sem limite de dificuldade executados do trampolim, as mulheres apresentam cinco variantes e os homens, seis. Na plataforma, os homens saltam seis vezes e as mulheres, quatro. O mesmo tipo de salto não pode ser repetido.

Uma competição se inicia com o sorteio dos saltos antes das apresentações preliminares. Nesta primeira fase, os saltadores definem sua classificação para as semifinais, cuja ordem de apresentação é inversa a da qualificatória, ou seja, o saltador com a pior nota será o primeiro desta etapa. O mesmo esquema será utilizado para a final, cuja menor nota definirá o iniciante da ultima fase.

Em vias gerais, alguns detalhes são fundamentais para que um salto seja considerado bom. São eles: as passadas no trampolim ou na plataforma, o pulo para a ponta, a altura da saída, a precisão do salto, a entrada na água, e, para os casos das duplas, o sincronismo preciso em todas as fases do salto. Todas essas partes são julgadas em conjunto. O momento de saída deve mostrar controle e balanço. A altura que o saltador atinge é importante, pois significa mais tempo para a execução. Quanto maior a altura, maior a possibilidade de trabalhar a exatidão e a suavidade dos movimentos. A execução do salto envolve desempenho mecânico e técnica, mas também leveza e graça. A entrada na água é o último item que o juiz avalia. Nessa etapa, é considerado o ângulo de entrada, que deve ser de 90º entre o corpo do saltador e a linha da água, e a quantidade de líquido que espirra, já que, quanto menos água espalhar, mais reta foi sua chegada, ou seja, sua área de contato foi a menor possível.

A um salto é dada a pontuação entre 0 e 10 pontos, entre notas redondas ou adicionadas de ½ ponto por cada juiz. Uma tabela de critérios de pontuação segue abaixo:

Ao classificar o salto em uma das categorias de julgamento, certas partes de cada salto devem ser analisadas e avaliadas, e uma nota pelo conjunto deve ser obtida. As partes de um salto são:

1. Aproximação: Deve ser tranquila, mas eficiente, mostrando uma boa forma.

2. Saída: Deve mostrar controle e equilíbrio além do ângulo apropriado de aterrissagem e saída para cada salto em particular a ser tentado.

3. Subida: A quantidade de impulso para subir que o saltador recebe da saída geralmente afeta a aparência do salto. Sendo que mais altura significa mais tempo, um salto mais alto geralmente garante maior precisão e suavidade de movimento.

4. Execução: Esta é a parte mais importante, pois este é o salto propriamente dito. O juiz observa o desempenho mecânico, técnica, figura e graça do salto.

5. Entrada: A entrada na água é muito significante por ser a última coisa que o juiz observa e provavelmente a parte a ser mais bem lembrada. Os dois critérios a serem avaliados são o ângulo de entrada, que deve ser o mais próximo da vertical possível, e a quantidade de água espirrada, que deve ser a menor possível. Sete juízes são usados em competições nacionais.

Normalmente para fazer a pontuação dos atletas, cinco juízes são utilizados em competições regionais. Quando as notas dos juízes são dadas, a maior e a menor são eliminadas. As notas que permanecem são somadas e o número encontrado deve ser multiplicado pelo grau de dificuldade (GD) designado ao salto. O GD é pré-determinado por uma tabela que vai de 1.2 até 3.8 com variações.

TIPOS DE SALTOS

Existem seis grupos diferentes de saltos para trampolim e plataforma. Os quarto primeiros grupos envolvem rotação em diferentes direções em relação ao trampolim/plataforma e a posição inicial, enquanto o quinto grupo envolve qualquer salto com parafuso e o sexto grupo envolve uma posição inicial em parada de mãos na plataforma.

1. Frente: O saltador começa olhando a água e roda em direção à água. Os saltos neste grupo podem variar de um salto simples para frente ao difícil salto quádruplo e meio mortal para frente.

2. Trás: Todos os saltos para trás iniciam com o saltador na ponta do trampolim com suas costas voltadas para a água. A direção da rotação é para trás.

3. Pontapé à lua: Estes saltos iniciam com o saltador olhando a água e a rotação é em direção ao trampolim/plataforma.

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