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Saude Do Homem

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Por:   •  25/4/2014  •  1.730 Palavras (7 Páginas)  •  394 Visualizações

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Curso: Especialização em Enfermagem em Pronto Socorro

Título: Urgências e Emergência Hipertensiva

Plano Assistencial

Autora:

Orientado

Introdução: A crise hipertensiva é uma das complicações da hipertensão arterial, caracterizada por um aumento abrupto, inapropriado, intenso e sintomático da pressão arterial, podendo ocorrer lesão nos órgãos alvo (cérebro, coração, rins e artérias), o que potencializa risco de morte. Objetivo: Desenvolver um plano Assistencial, no atendimento de Urgência e Emergência Hipertensiva no Pronto Socorro.Material e Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com revisão na literatura brasileira. A seleção de trabalhos para esta revisão foi feita com base em pesquisa bibliográfica realizada em indexadores de produção científica Lilacs. A pesquisa resultou em 10 artigos científicos completos publicados entre 2001 a 2009, que compreende a formatação e pesquisa do trabalho em português. Resultados: Esse estudo enfocou a crise hipertensiva, mostrando a importância do atendimento de urgência, os fatoresde risco associados à crise, as características comuns e os quadros clínicos apresentados. Torna-se então necessário a divulgação das diretrizes para o atendimento de crise hipertensiva, fornecendo assim um atendimento de melhor qualidade. . CONCLUSÃO: Em 2000 uma reunião com profissionais que atuam em Emergências Clinica representando as regiões geoeconômicas do Brasil formularam um documento contendo as dificuldades dos serviços de emergência, nas carências dos profissionais, todas as especialidades relacionadas ao atendimento do paciente hipertenso e uma proposta organizacional foi elaborada como contribuição das Sociedades Brasileira de Cardiologia, Nefrologia e Hipertensão para uma sistematização e um plano organizacional CONSIDERAÇÕES FINAIS: A abordagem das crises hipertensivas tem sido objeto de controvérsias relacionadas principalmente ao diagnóstico correto, à definição de emergência ou urgência, às dificuldades de abordagem, assim como à escolha da terapêutica adequada e sua aplicação correta nas diferentes situações em que ocorrem as Emergências e Urgências hipertensivas. Tal fato assume maior importância quando se considera que o diagnóstico correto o tratamento adequado, e a Assistência de Enfermagem adequada previnem as graves complicações decorrentes ao paciente.

Descritores: Hipertensão, Serviços Médicos de Emergência, Complicações de hipertensão, Serviço Hospitalar de Emergência / Estatística e Dados Numéricos e Cuidados Críticos.

1- Introdução

A crise hipertensiva é uma das complicações da hipertensão arterial, caracterizada por um aumento abrupto, inapropriado, intenso e sintomático da pressão arterial, podendo ocorrer lesão nos órgãos alvo (cérebro, coração, rins e artérias), o que potencializa risco de morte. Na crise hipertensiva, o que comumente ocorre é a elevação da pressão arterial diastólica em média de 120mmHg. Porém pode ocorrer em casos específicos, como na glomerulopatias agudas e na toxomia gravídica, o aumento da pressão arterial diastólica em torno de 100 a 110mmHg (MARTIN et al., 2004).

A manifestação da crise hipertensiva pode ser classificada como emergência ou urgência hipertensiva. A emergência ocorre quando existe lesão dos órgãos alvo, e risco eminente de morte o que requer uma redução rápida da pressão arterial, em questão de minutos, já na urgência hipertensiva não existe o risco imediato de morte podendo então ocorrer uma diminuição gradativa da pressão, em questão de horas (MARTIN et al,2004).

Para Guedes et al., (2005), com a elevação da pressão arterial, surge sinais e sintomas tais como: cefaléia severa, sensação de mal-estar, ansiedade, agitação, tontura, dor no peito, tosse, falta de ar, alterações visuais e vasoespasmos.

Feitosa-Filho et al., (2008), relatam que entre todas as visitas na sala de emergência, 3% delas, são decorrentes do aumento eminente da pressão arterial. Dentre esses casos estima-se que 1 a 2% são pessoas hipertensas, que apresentaram um conjunto de sinais e sintomas adjunto a elevação inesperada da pressão arterial (PA) que resultou no atendimento de urgência.

Os números de casos de hipertensão têm sofrido uma queda a partir de 1940, pois até então a hipertensão arterial não era considerada como uma patologia que pudesse desencadear grandes complicações, pelo contrário, era vista como um componente da circulação, responsável por forçar o sangue através das artérias escleróticas aos diversos tecidos. Em 1940, deu-se o início a adoção da terapia medicamentosa para os pacientes com hipertensão, diminuindo a morbi-mortalidade (FRANCO, 2002).

Atualmente a hipertensão arterial sistêmica (HAS) atinge cerca 15 a 20% da população brasileira, sendo classificada como um dos fatores de risco cardiovascular. Embora exista uma variedade de medidas terapêuticas para o tratamento crônico da doença, os índices de controle adequado da HAS são inferiores ao esperado, ocorrendo uma grande procura ao atendimento de urgência e emergência de pacientes acometidos de crise hipertensiva (MONTEIRO JÚNIOR et al., 2008).

A Hipertensão arterial é considerada um problema de saúde pública pela elevada prevalência de 15 a 20% na população adulta; relaciona-se à 40% dos óbitos por doenças cardiovasculares e a uma maior chance de desenvolver complicações como Acidente Vascular Encefálico, Enfarto Agudo do Miocárdio e Insuficiência Cardíaca (BLANCO,2004).

O presente estudo justifica-se, pelo fato, de que no primeiro contato com a equipe de emergência, na triagem, ocorre a classificação do atendimento, de acordo com a necessidade e a severidade. Caso ocorra algum erro neste momento, todo o processo seqüente será comprometido.

2- Objetivo

Desenvolver um plano Assistencial, no atendimento de Urgência e Emergência Hipertensiva no Pronto Socorro.

3- Material e Método

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com revisão na literatura brasileira. A seleção de trabalhos para esta revisão foi feita com base em pesquisa bibliográfica realizada em indexadores de produção científica Bireme/OPAS/OMS/ - Biblioteca Virtual em Saúde: Lilacs descritores foram: Hipertensão, Serviços Médicos de Emergência, Complicações de hipertensão, Serviço Hospitalar de Emergência / Estatística e Dados Numéricos e Cuidados Críticos. A pesquisa resultou em 10 artigos científicos completos publicados

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