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Saude Do Homem

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Por:   •  22/11/2014  •  Tese  •  5.816 Palavras (24 Páginas)  •  405 Visualizações

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SAÚDE DO HOMEM

Introdução

Em novembro de 2008, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, com o objetivo de fortalecer a saúde da população masculina, em especial na atenção primária, ajudando na prevenção de doenças. Vários estudos comparativos entre homens e mulheres têm comprovado o fato de que o sexo masculino é mais vulnerável às enfermidades, sobretudo às graves e crônicas, morrendo mais precocemente que as pessoas do sexo oposto.

Essa cultura, tão comum nos lares brasileiros, reforça as estatísticas de que os homens vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres. De um modo geral, os homens não cuidam da própria saúde e, como consequências sofrem com males que poderiam ser evitados com atitudes preventivas.

Urologista: um grande aliado da saúde Masculina

Entre as várias especialidades médicas existentes, poucas despertam tantas especulações como a urologia. O principal foco de atuação e cuidado dos urologistas é o trato geniturinário, que engloba não apenas pênis e testículos, mas também rins, ureteres, bexiga, próstata e vesículas seminais.

O envelhecimento humano, mesmo saudável, pode ser acompanhado de uma série de eventos que afetam a qualidade de vida, principalmente os referentes à saúde do homem, cálculos urinários, infecções urinárias de repetição, disfunções sexuais e do desenvolvimento genital, incontinências urinárias e alguns tipos de tumores Relacionados ao trato urinário e que se apresentam ao longo de todas as etapas da vida.

Elas são diagnosticadas, tratadas e acompanhadas pelos urologistas. No entanto, os homens hesitam em procurá-los. A causa disso seria desconhecimento ou preconceito? Essa cartilha mostrará como o urologista pode lhe ajudar a passar pelas mais diversas etapas da vida, de maneira saudável. Conheça os problemas e desconfortos diários que podem ser resolvidos com a ajuda dessa especialidade médica.

Cuidados desde menino

Idealmente, o acompanhamento urológico deveria começar na infância. Não é incomum, por exemplo, bebês apresentarem problemas em seu trato urinário

que demandam tratamento e atenção por um grupo de urologistas dedicados a tratar

de crianças, os chamados uropediatras, esses profissionais são imprescindíveis para tratar situações comuns, como fimose, infecção urinária, e para tranquilizar os pais em questões recorrentes nos consultórios, como “por que o testículo dele não desce?”,

“será que o pênis do meu filho é pequeno demais ou está se desenvolvendo de maneira anormal?”. O desconhecimento pode levar ao erro. Um caso clássico são as crianças que continuam a urinar na cama até depois de certa idade, uma condição médica conhecida como enurese noturna. Muitos pais ignoram a possibilidade dessa situação se tratar de um sintoma de doença e, assim, prejudicam a saúde urológica dos filhos, pois, com um diagnóstico adequado, seria possível encontrar a cura.

Fimose

Em seus primeiros anos de vida, a maior parte dos meninos nasce com uma pele no pênis conhecida como prepúcio, que recobre a glande (a cabeça do pênis).

Sua finalidade é justamente preservá-la, mantendo a extremidade do órgão protegida de pequenos traumas. Nas crianças, a glande e o prepúcio só se separam mediante leve tração, pois existem aderências naturais entre essas duas estruturas.

Caso esta tração seja feita de maneira incorreta, pode ocorrer a fimose.

A fimose é o estreitamento da pele peniana na parte mais distal do prepúcio, que acaba por formar um anel fibroso (uma espécie de cicatriz) esbranquiçado e duro, impedindo a retração da pele do pênis e, consequentemente, a exposição da glande. Apesar de também poder ser um problema congênito, na maior parte das vezes, a fimose é

adquirida.

Além da questão estética, as crianças podem apresentar dificuldade de urinar por conta da fimose, sendo esta uma importante causa de infecção urinária em meninos. Há,

ainda, risco de formação da parafimose – a pele peniana, uma vez retraída, não consegue retornar ao normal, comprimindo o pênis e causando dor e inchação do órgão

(edema).

Na fase adulta, a relação sexual pode ocorrer com dor, sendo uma importante causa de stress, principalmente no início da vida sexual. Além disso, com a dificuldade de exposição da glande, há dificuldade para realização da higiene local adequada, com acúmulo de secreções que podem ocasionar infecções locais chamadas balanopostites, causando dor, rubor e edema locais.

Essa má higiene local por tempo prolongado é uma das principais causas relacionadas ao desenvolvimento de câncer de pênis na vida adulta. As aderências naturais presentes no nascimento somem naturalmente, durando, em média, até os três primeiros anos de vida da criança. Nesse caso, leves massagens podem até facilitar o processo natural do seu descolamento.

A fimose verdadeira, por sua vez, deve ser tratada com pomadas tópicas ou mesmo cirurgia.

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)

Sob esta denominação encontram se as doenças que passam de pessoa a pessoa através das relações sexuais (vaginal, oral ou anal) sem proteção. Também são conhecidas como “doenças venéreas”, em referência à deusa Vênus, a Deusa do Amor da Grécia antiga.

A chamada “Revolução Sexual” – causadora de mudanças no comportamento sexual nos anos 60, impulsionadas pelo surgimento da pílula anticoncepcional – fez com que essas moléstias aumentassem em ritmo vertiginoso, decorrentes de práticas sexuais desprotegidas. Ainda como consequência dessa dita “revolução”, o surgimento da epidemia de AIDS deflagrou um dos maiores desafios em termos de saúde pública do mundo moderno. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil ocorrem cerca de 12 milhões de casos de DSTs ao ano. Algumas das DSTs são bastante conhecidas, como a sífilis e a gonorréia. Contudo, há doenças desconhecidas pela maioria da população como, por exemplo, o linfogranuloma venéreo, o cancro, a donovanose e o condiloma. É importante ter ciência que uma pessoa com DST tem

muito mais chance de contrair o vírus da AIDS, bem como outras doenças

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