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Sementes

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Por:   •  9/3/2015  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  337 Visualizações

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Neste trabalho vamos abordar um conteúdo relacionado as estruturas das sementes e sua fisiologia de germinação. Primeiramente semente pode ser definida como um óvulo fecundado, contendo no seu interior uma planta embrionária, substâncias de reserva, ambas protegidas por uma casca, oriunda do processo de florescência das plantas onde muitas vezes possui a característica de originar uma outra planta.

Podemos verificar que existe algumas diferenças entre sementes de mono e dicotiledôneas, no qual vamos demonstrar uma semente de milho e amendoim respectivamente:

As sementes dicotiledôneas são formadas por um eixo embrionário e dois cotilédones, onde estes servem exclusivamente como órgão de reserva para que a semente consiga germinar vigorosamente. Já o eixo embrionário é formado por uma plúmula no qual são as células meristemáticas que darão origem as primeiras folhas, radícula que resulta na raiz primária, por hipocótilo e os cotilédones.

E nas sementes das monocotiledôneas um cotilédone e o eixo embrionário são os principais constituintes desse tipo de semente. Onde o cotilédone recebe nome de escutelo, que fica em contato com o endosperma e o eixo embrionário possui algumas estruturas semelhantes e de mesma função ao das dicotiledôneas, onde as estruturas diferenciadas podem ser evidenciadas na imagem acima citada.

Bem, avaliando os dois tipos de semente, podemos designar 3 estruturas básicas para as sementes. Primeiramente todas possuem uma camada protetora "tegumento", no qual possui como função manter a estrutura interior da semente unida, proteger contra choques e algumas injúrias, barrar certos microrganismos, regular as trocas gasosas e a germinação. O eixo embrionário possui função reprodutiva, iniciando as divisões celulares e o crescimento, é considerada eixo pois inicia tanto o crescimento das raízes como também da parte área da planta, onde geralmente são estruturas pequenas mas vitais para as sementes.

E a última estrutura básica é a estrutura de reserva que a semente possui, que pode ficar por conta dos cotilédones e/ou endosperma, com intuito de armazenarem carboidratos, lipídios e proteínas, para serem utilizadas pelo eixo embrionário possibilitando assim o desenvolvimento inicial da semente, originando futuramente uma nova planta. Os carboidratos e os lipídios são as principais substâncias encontradas nas diversas sementes.

Podemos designar como germinação o processo onde se reinicia o crescimento/desenvolvimento da semente, crescimento este que é paralisado nas fases finais da maturação da semente. Para reiniciar este crescimento a semente passa por diferentes processos fisiológicos no qual demanda atividades metabólicas aceleradas, ou seja, para a semente sair do estado de quiescência (semente desidrata tornando-se inerte) e iniciar o processo de germinação é necessário o aumento no seu teor de umidade e também na sua taxa respiratória. A aceleração dessas atividades metabólicas requer certo gasto energético o qual é financiado pelos órgãos de reserva da própria semente

A germinação das sementes é dividida principalmente em 4 fases fisiológicas: embebição de água, alongamento das células, divisão celular e diferenciação das células em tecidos. Para garantir uma boa germinação das sementes é necessário

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