Sentido Prático De Empirismo E Improvisação
Artigos Científicos: Sentido Prático De Empirismo E Improvisação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: clemiko • 9/11/2014 • 978 Palavras (4 Páginas) • 291 Visualizações
Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?
Com a invenção da máquina de vapor (1736-1819), surgiu uma nova concepção de trabalho modificando completamente a estrutura comercial e social da época, O rápido e intenso fenômeno provocou fusões de pequenas oficinas que passaram a integrar com as maiores e que, aos poucos, foram crescendo e se transformando em fabricas. Os operários foi substituído pela máquina. Com a mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e a simplificação das operações, substituindo os ofícios tradicionais por tarefas automatizadas e repetitivas que podiam ser executadas por operários sem qualificação e com facilidade de controle. O crescimento industrial era improvisado e baseado no empirismo, ou seja, um método feito através de tentativas e erros e ao mesmo tempo em que a migração de mão-de-obra se deslocava dos campos agrícolas para os centros industriais, surge um surto acelerado e desorganizado de urbanização, causando assim conflitos entre a classe operária e os proprietários de indústrias.
Com o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma complexidade em sua administração e a Revolução Industrial abriu as portas para o início da Era Industrial que passou a dominar o mundo econômico até o final do século XX, criando assim o contexto industrial, tecnológico, social, político e econômico que permitiu o surgimento da teoria administrativa. Neste século então dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração:
1- Frederick Winslow Taylor (1856-1915), americano, fundador da Administração Científica, sua preocupação estava voltada em aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários, uma vez que as tarefas do cargo e do ocupante constituem a unidade fundamental da organização. Neste caso, a abordagem da Administração Científica é uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente)
2- Henry Fayol (1841-1925), francês, desenvolveu a Teoria Clássica, sua preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos). Daí a ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização. Neste caso, a abordagem da Corrente Anatômica e Fisiologista é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos).
Embora ambos não comunica-se entre si e ter ponto de vista diferentes ou até mesmo opostos, o certo é que suas idéias formaram bases para a chamada Abordagem Clássica da Administração.
As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam as consequências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois faros genéricos, como:
1- O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade em sua administração e exigindo uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes. Sendo que as empresas com dimensão mais ampla surgem as condições de planejamento da produção reduzindo assim a improvisação.
2- A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido de se ter o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas. Surge a divisão de trabalho entre aqueles que pensam (gerentes) e os que executam (trabalhadores)
O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração. Iniciada pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e outros) provocando assim uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época. A preocupação
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