Serviço Social
Tese: Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: URUNUNU • 11/6/2014 • Tese • 412 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
A sociedade vem passando por mudanças, em transformações sócio – culturais, em novas demandas para profissões antigas e o surgimento de novas profissões.
Mas no que isso implica na prática?
Essas mudanças sociais que vimos implicam em uma nova organização do trabalho, surgimentos de funções, extinção de profissões e principalmente exigem dos trabalhadores mais qualificação, construção de novas competências, estar aberto e atento ao que ocorre na sua volta, não só no que se refere especificamente ao seu cargo ou função, mas também ter a capacidade de desenvolver um olhar sistêmico sobre todas as transformações sociais – culturais – econômicas que ocorrem no mundo.
Tal processo de mudança ocorreu também com no serviço Social. Na década de 70 a mudança no campo das profissões foi muita significativa e foi sentida pelas classes trabalhadoras e pelo proletariado vigente na época.
Essas transformações são provocadas por uma mudança estrutural no conjunto de valores, crenças, e ideais de uma sociedade em todas as áreas destacando o setor da economia. Em todos os países observou-se uma diversificação, fragmentação e complexificação do trabalho. Esses fatores são os responsáveis pela criação de um abismo cada vez maior entre profissionais qualificados e não qualificados, mulheres e homens, jovens e velhos e outras diferenciações possíveis e imagináveis.
Surge desde então, novos padrões, novas formas de ver e pensar o mundo, novas formas de consumo, novas estruturas familiares, novas formas de relações humanas. No trabalho, surge o conceito de “just in time”, ou seja, um melhor aproveitamento do tempo no processo produtivo.
As formas de gestão nas organizações também mudaram. Foram mudanças drásticas, significativas e que implicaram diretamente na vida das pessoas, nas relações interpessoais e na forma de organização e estruturação destas relações.
Uma das grandes mudanças se refere ao avanço da tecnologia e da inserção desta no processo industrial produtivo. Diminuiu o número de operários nas fábricas, e aumentou o número de processos automatizados baseados em princípios da robótica e computação. Esse foi um dos elementos que passou a exigir do trabalhador uma maior qualificação, o capacitando para manusear as máquinas computadorizadas e também a sair do “chão de fábrica" e passar a trabalhar dentro dos escritórios, em funções administrativas. Além da qualificação, passou-se a exigir dos trabalhadores novas atitudes, sendo capacidade de visão sistêmica e multifuncionalidade.
Dessa forma, surgiu uma nova classe de trabalhadores, os terceirizados, subcontratados, autônomos, profissionais sem direitos assegurados contratados por pequenas e médias empresas que não podem comportar os salários e seus encargos, mas necessitam de mão-de-obra qualificada para exercer a função.
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