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Serviço Social

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Por:   •  15/6/2013  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  291 Visualizações

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Filmes

• Carandiru

SINOPSE

A vida numa das maiores penitenciárias do Brasil a Casa de Detenção de São Paulo, mais conhecdida por Carandiru. Um mundo feito de regras próprias e condições degradantes tal como foi apreendido por Drauzio Varella, um médico que visitou regularmente aquele estabelecimento no âmbito de um programa de prevenção da SIDA. A situação atinge um clímax dramático quando a repressão de um motim leva à morte de 111 detidos.

CARANDIRU

Carandiru conta a história de um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) que se propõe fazer um trabalho de prevenção à Aids no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo, mais conhecida como Carandiru. Lá, ele entra em contato com o que, aqui fora, a maioria das pessoas tem medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica. Porém, o médico testemunha solidariedade, organização e uma grande disposição de viver.

Ao contrário do que se possa imaginar, Carandiru é bem mais do que um filme sobre a prisão. Ele também não fala apenas sobre a violência predominante dentro da cadeia ou sobre as injustiças da lei. Nem mesmo é uma peça de acusação contra os detentos.

O filme conta histórias, fala de seres humanos e destrói alguns mitos tão popularizados na mente das pessoas, como a violência, por exemplo. Obviamente ela existia, fazia-se presente no dia-a-dia da cadeia. Mas, na maior parte do tempo, ela era controlada pelos próprios prisioneiros. Isso era necessário para ter um mínimo de segurança física e pessoal de cada um. Por isso, a "legislação" interna, a palavra de honra e um certo conceito de respeitabilidade eram indispensáveis. E rigorosamente respeitados.

Estas "leis" no Carandiru eram amplas, irrestritas e universais, atingiam a todos os pavilhões e a todos criminosos. Um novato que ainda não conhecesse as regras rapidamente aprendia a respeitá-las e da forma mais dura: na pele. Por exemplo, palitar os dentes enquanto ainda havia gente comendo, era considerada uma séria falta de educação, passível de surra. Prestar atenção na mulher dos outros nos dias de visita, muito pior.

Mas o filme também não faz uma defesa dos presos. Para ele, é óbvio que criminosos devem ser punidos conforme a lei. No entanto, há diferentes tipos de crimes e, portanto, diferentes tipos de pessoas dentro de um presídio.

Filme 2

TÍTULO DO FILME: CENTRAL DO BRASIL (Brasil-1998)

DIREÇÃO: Walter Salles

ELENCO: Fernanda de Oliveira, Vinícius de Oliveira, Marília Pêra, Othon Bastos, Matheus Nachtergaele, Soia Lira, Otávio Augusto, Caio Junqueira e Stella Freitas.

RESUMO

O filme retrata a vida de Dora e Josué. Ela, uma professora aposentada que ganha a vida escrevendo cartas para analfabetos, na maior estação de trens do Rio de Janeiro, (Central do Brasil). Ele, um garoto pobre, que com oito anos de idade perde sua mãe no Rio de Janeiro e sonha com uma viagem ao Nordeste para conhecer o pai.

Dora conhece Josué, que após a perda da mãe fica perdido e entregue às várias formas de violência urbana, típicas de uma cidade grande num país subdesenvolvido. Após um grave acidente, onde Josué quase foi vitima de uma tentativa de tráfico para o exterior, Dora rendeu-se ao apelo do menino e o acompanhou em busca de seu pai e irmãos numa longa viagem para o sertão da Bahia e de Pernambuco

CONTEXTO HISTÓRICO

O filme mostra a realidade do Brasil no final do século XX, caracterizando principalmente as condições de vida no subúrbio de uma cidade grande em um país subdesenvolvido.

A massa de migrantes nordestinos, que desde o início do século abandona o sertão em busca de melhores oportunidades na cidade, aumentou o contingente de miseráveis nos centros urbanos, que os trata como descartáveis, entregando-os ao tráfico e assalto, como alternativa para sobrevivência.

O crescimento econômico dos últimos 20 anos não repercutiu igualmente nas diversas classes sociais, sendo que as conseqüências negativas desse processo, atingiram duramente grande parte da população, geralmente a mais pobre e mais sofrida.

A crescente concentração de riqueza, o salário mínimo vergonhoso, o desemprego, o aumento da pobreza e da miséria, a falta de saneamento básico e de assistência à saúde, fazem parte das situações trágicas vividas na carne pela população mais pobre, com a qual nos deparamos em nosso cotidiano.

Filme 3 CIDADE DE DEUS

CIDADE DE DEUS. Direção: Fernando Meirelles e Kátia Lund. Produção: O2 Filmes. Roteiro: Fernando Meirelles e Bráulio Mantovani. O2 Filmes, Globo Filmes, Rio Filmes, 2002. 1 filme (135 min.), son., color., 35mm.

O filme Cidade de Deus, documenta de forma dramática, o surgimento e desenvolvimento da criminalidade na favela de mesmo nome. No transcorrer do filme é explícito a banalização da vida; a expansão da violência como via de regra para se fazer obedecer e respeitar; a latente impunidade pelos crimes praticados, demonstrando-se que de fato quem ditava as regras era o tráfico, no filme muito bem interpretado por Zé

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