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Serviço Social

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Por:   •  23/3/2015  •  2.619 Palavras (11 Páginas)  •  123 Visualizações

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AUTO ESTIMA NA TERCEIRA IDADE

MIRANDA

2010

AUTO ESTIMA NA TERCEIRA IDADE

Projeto de intervenção apresentado como requisito parcial para avaliação do curso de Serviço Social da Fundação Universidade do Tocantins – UNITINS.

MIRANDA

2012

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

1.1 Tema da Pesquisa 4

1.2 Problema 4

1.3 Justificativa 5

1.4 Objetivos 5

1.4.1 Objetivo Geral 5

1.4.2 Objetivos Específicos 5

1.5 Delimitação da área de intervenção 6

2 ANÁLISE TEÓRICA 7

3 METODOLOGIA 9

4 CRONOGRAMA 10

5 REFERÊNCIAS 11

1 APRESENTAÇÃO

Nas últimas décadas a expectativa de vida da população aumentou consideravelmente, redundando no aumento do número de idosos – pessoas com 60 anos ou mais. Entretanto, embora se constitua num considerável segmento populacional, os idosos são, na maioria das vezes, deixados à margem do dos processos social e produtivo, como nada mais lhe restasse a não ser esperar a morte. A negação da velhice extrapola o isolamento familiar e social, chegando mesmo à classificação dessa fase da vida, por meio de codinomes que tentam maquiar suas reais características, como o termo “melhor idade”, por exemplo.

Entretanto, percebe-se que gradativamente os idosos vêm ganhando espaço, dentro de um processo de valorização, embora isso ocorra com maior visão nas classes com nível econômico ou educacional mais elevados.

1.1 Tema da Pesquisa

Nas cidades menores, onde as opções de lazer e interação social são mais escassas, e onde grande contingente da população está situado mais à base da pirâmide social e onde os idosos tendem a um isolamento maior.

Dentro deste conceito, o presente trabalho elencou como tema a ser trabalhado: Auto-estima na terceira idade. É importante considerar que, diante da dificuldade que as famílias têm em arcar com sua responsabilidade para com os idosos, é dever do Estado fazer a inclusão dos mesmos no tocante ao lazer, bem estar, educação e saúde, como forma de melhorar sua auto-estima.

1.2 Problema

Nem sempre o idoso tem o reconhecimento que merece, sendo considerada uma pessoa que não tem mais como produzir, que não deve ser levado a sério. Muitos ainda carregam problemas de saúde comuns à idade, como a arteriosclerose, osteoporose, diabetes, hipertensão, etc.

Isso tudo leva a auto estima do idoso cada vez mais para baixo. Então, o trabalho se propõe a trabalhar como problema “quais procedimentos podem ser aplicados para melhorar a auto-estima dos idosos”. Dentro de um conceito de “vida cinzenta” que normalmente levam.

2 JUSTIFICATIVA

Com o passar dos anos diversos fatores contribuíram para aumentar a expectativa de vida da população. Considerando que homens se aposentam entre 60 e 65 anos, e mulheres entre 55 e 60 anos, de acordo com o sistema previdenciário a que integram, aumenta gradativamente o número de pessoas que saem do mercado de trabalho e ficam, muitas vezes, na ociosidade.

Nessa fase encontram-se inúmeras mulheres que, durante toda sua vida, serviram marido e filhos, e por isso acabaram alienadas em relação a outros papéis, ficando subjugadas a monotonia, criando em si uma grande frustração.É também nessa fase que se encontram aquelas pessoas relacionadas ao conceito de velho e à senilidade. Neste caso, verifica-se um estado avançado de perca das capacidades, afastados que são dos afazeres, cedendo seu lugar para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho tendo assim que guardar para si, toda sua potencialidade. A maioria dos idosos que trabalharam a vida inteira podem ter certa dificuldade em se adaptar a aposentadoria, pois são pessoas ativas que saíram do mercado de trabalho devido o tempo de serviço e com isso acabarão tendo que modificar seu estilo de vida acarretando assim algumas decepções e frustrações, chegando muitas vezes a perdas tanto materiais (financeiras) como sociais e psicológicas.

Muitas vezes esse idoso é o principal, se não o único, provedor da família, quase sempre com rendimentos ínfimos. Não raros são os casos em que ainda arcam com despesas com netos, quando os pais desses deveriam estar ajudando os próprios pais. Assim, ao invés de terem o apoio dos filhos, os idosos terminam dando apoio aos netos, em função de situações de desemprego, famílias desestruturadas, vícios e assim por diante.

Para Kachar (2001), quando se quer trabalhar com idosos é fundamental se despir de preconceitos, estar disposto a ouvir mais que falar e, principalmente, focar na possibilidade de realizar mudanças.

Dados do IBGE apontam que, no ritmo atual, o Brasil será o sexto país do mundo quanto ao número de idosos em 2025. Isso implica em se atentar para políticas sociais que envolvam essa população, que não a deixe às margens dos processos sociais.

Ainda segundo Kachar (2001) é preciso que a velhice seja comece a ser pensada ainda na juventude, como um processo inadiável, mas perfeitamente aceitável. É preciso começar a cuidar da própria velhice no decorrer do processo orgânico, permitindo visualizar um futuro onde o idoso será mais efetivo na socialmente e exercendo suas funções sem sofrer discriminação, permitindo assim a construção de uma consciência de que será um cidadão com melhor qualidade de vida.

Infelizmente essa fase da vida é permeada de perdas, como a morte de amigos

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