Serviço Social Contemporâneo
Trabalho Universitário: Serviço Social Contemporâneo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernandappa • 25/9/2013 • 2.966 Palavras (12 Páginas) • 533 Visualizações
Universidade Anhanguera Uniderp
Serviço Social
Profº de Ensino a Distancia: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
Participantes
Tálita Lorranny C. de Faria RA: 408641
Darci Leal S. dos Santos RA: 415755
Graziela F. Martins RA: 405578
Rosangela G. Caixeta RA: 428646
Lucilaine V. de Godoy RA: 435842
Fernanda Alves Batista RA: 438712
Serviço Social Contemporâneo
Goiânia: 12 de junho de 2013
Etapa 1
Mudanças ocorridas na profissão de Assistente Social desde a Década de 1980.
A emergência e institucionalização do serviço social como especialização do trabalho ocorre nos anos 20 e 30 sob influencia católica européia.Com ênfase nas idéias de Mary Richimond e nos fundamentos do serviços social de caso, a técnica está a serviço da doutrina da igreja. Antes da década de 1980 a atuação profissional dos assistente sociais se caracteriza,sobretudo, por posições reativas e de adaptação passiva a realidade. A partir do final da década de 1980 o Brasil vivia um processo de sócio político com relação aos interesses sociais em disputa. De um lado o interesse das classes dominantes, o estado e suas instituições. De outro lado os interesses dos trabalhadores e da população excluída econômica, social, cultural e politicamente. De acordo com Iamamoto e Carvalho (2005) o processo de legitimação e institucionalização da prática profissional dos assistentes sociais no Brasil, deu-se com o advento e desenvolvimento das grandes entidades assistenciais – estatais autarquias ou privadas – na década de 1940, momento em que os conflitos sociais entre a classe burguesa e a classe operária se intensificaram e passaram a exigir outros meios de intervenção, pois, a filantropia e a repressão já não davam conta de tais conflitos.
Ressaltamos que o papel do Serviço Social era buscar adequar o operariado às novas
condições de vida, mas, não por uma solicitação da classe a ser assistida e sim por uma
imposição da burguesia em conjunto com a Igreja Católica, com objetivo de neutralizar a classe trabalhadora que no momento lutava por melhores condições de trabalho e
sobrevivência. Assim entendemos que o Serviço Social emergiu como um instrumento do capitalismo para a manutenção da ordem vigente. O Serviço Social no decorrer da sua trajetória, com intuito de atender as exigências postas aos assistentes sociais, bem como atender às requisições do Estado.
Nos anos 90, se verifica no âmbito do serviço social os efeitos do neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho. O serviço social amplia os campos de atuação passando a atuar no chamado terceiro setor. De acordo com Iamamoto e Carvalho (2005) o processo de legitimação e institucionalização da prática profissional dos assistentes sociais no Brasil, deu-se com o advento e desenvolvimento das grandes entidades assistenciais – estatais autarquias ou privadas. Nos anos 2000 esta conjuntura provoca novas disputas em torno da questão social do papel a ser cumprido pelas políticas sociais, verifica-se a proliferação de cursos de graduação privados de baixa qualidade. Reduz-se a capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços prestados pelos assistentes sociais. Esses
elementos apontam para a necessidade de fortalecer o projeto ético-politico profissional, que vem sendo construído pela categoria há mais de três década. O assistente social é o profissional, que atende varias áreas da nossa sociedade. Sua atuação é ampla, o assistente social está onde for necessário, orientando, planejando e promovendo o individual e coletivo.
Etapa 2
As mudanças no mercado profissional de trabalho.
Esse processo desafia profundamente todos os cidadãos e, em especial, os assistentes sociais, repercutindo no mercado de trabalho especializado. Por um lado, constata a uma tendência à refilantropização social, em que grandes corporações econômicas passam a se preocupar e a intervir na questão social dentro de uma de "filantropia empresarial. Nos programas e projetos mantidos por organizações empresariais privadas, a ênfase recai sobre a qualidade dos serviços prestados. Não mais aquelas ações levadas a efeito por “pessoas de boa vontade”, mas uma outra "filantropia", estabelecida sob novas bases, não mais românticas mas integradas ao desenvolvimento das forças produtivas.
Outra fatia do mercado profissional de trabalho encontra-se, hoje constituída pelas organizações não Governamentais-ONGs-. Confederação Nacional da Indústria, CNI comemoraram os 50 anos do serviço social da Indústria ( SESI), qualificava-o como uma ONG. Entretanto todo o conhecimento SESC, SESI, SENAC etc. dependem do estado que intermédia o processo de arrecadação repasse de fundos e sua fiscalização pelo tribunal de contas da união.
A questão social na óptica privatização, o governo pretende "economizar" com a redução dos benefícios daqueles que tem renda de 5 a 10 salários mínimos, transferindo à iniciativa privada uma preciosa fatia do mercado de investimento do campo de seguros sociais. Nessa perspectiva é reservado ao estado a responsabilidade pelo atendimento dos setores mais pauperizados e excluídos.
É exatamente essa esfera pública que está sendo destruída, afetando diretamente as condições de trabalho do serviço social, que tem no estado o seu maior empregador.
A Universidade de campinas (UNICAMP) publicou um livro sobre a crise e trabalho no Brasil discutindo o que há de falso e verdadeiro nesse discurso, assumido pelo governo e empresário, quanto aos elevados custos sociais do trabalho no país. As despesas afeta aos direitos trabalhista e sociais,
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