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Serviço Social Contemporâneo

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Por:   •  17/3/2014  •  2.871 Palavras (12 Páginas)  •  344 Visualizações

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UNIEDUCAÇÃO (7109) - GO

Serviço Social

Disciplina: Serviço Social Contemporâneo

Titulo da Atividade: “O Serviço Social na Contemporaneidade

Tutor a Distância: Neide Machado da Silva Gimenes

Discentes: Alice Regina G. M. S. e silva RA: 406234

Jessica Ferreira da Silva RA:406248

Marcilene R. S. Linhares RA:406918

Salma Rute Ferreira RA:418315

Sheylla Cristina Cantareli RA:411194

Goiânia, 12 de Abril de 2013

Introdução

O conteúdo exposto nesta ATPS está repleto de conhecimento sobre todo o processo de mudanças mundiais, que afetaram e continuam transformando a área do Serviço social. Assuntos como; as modificações no ambiente de trabalho, o projeto da reforma sanitária, e outros temas serão abordados neste trabalho.

O surgimento do serviço social

Antes da década de 1980, a atuação profissional dos assistentes sociais se caracterizava, sobretudo, por posições reativas e de adaptação passiva á realidade.

A partir da década de 1970 a inicio da década de 1980, o Brasil vivia um processo sócio-político que exigia posicionamento político e afirmação clara de compromisso com relação aos interesses social na disputa. De um lado, os interesses das classes dominantes, representados e defendidos pelo Estado e suas instituições. De outro, os interesses dos trabalhadores da maioria da população excluída econômica, social, cultural e politicamente. E os assistentes sociais, por sua vez na condição de agentes institucionais operadores das políticas sociais publicas, tinham a função de mediar esses interesses contraditórios e de administrar os conflitos gerados.

A Idéia de seguridade social segurança nacional direitos humanos e políticos ganham importância na década de 80 com os movimentos sociais, pois visam garantir necessidades aos indivíduos e seus dependentes, necessidades geradas pela dependência ao sistema capitalista. O sistema único de assistência Social SUAS e marco na historia do Brasil abrindo nova era da assistência social que sempre foi tratada como não política. Pois nos anos 80, o debate apontava para o partidarismo e assistencialismo. A previdência, a saúde e a assistência social formam o tripé da seguridade brasileira com as seguintes características: aposentadoria, auxilio doença, auxílio agrário, seguro desemprego, e mais etc.

A ruptura se deu como o congresso da virada Novembro de 1979 como resultado do acumulo de forças que vinha sendo construída ao longo do processo de organização política da categoria e de preparações do III CBAS Congresso Brasileiro de Assistente Sociais

Esse congresso, portanto, foi um marco na historia do Serviço Social no Brasil, a partir do qual o projeto profissional começou a ser repensado, não só por força das transformações em curso na sociedade brasileira, mas também em razão das contradições existentes no seio da própria profissão.

O serviço Social ao longo dos anos

O surgimento do Serviço Social esta relacionada com as transformações sociais, econômicas e políticas do Brasil nas décadas de 1930 e 1940, com o projeto de recristianizaçao da igreja católica e a ação de grupos, classes e instituições que integraram essas transformações. Essas décadas são marcadas por uma sociedade capitalista industrial e urbana. A industrialização processava dentro de um modelo de modernização conservadora, pois era favorecida pelo estado corporativista, centralizador e autoritário. Assim, a burguesia industrial aliada aos grandes proprietários rurais, buscava apoio principalmente no estado para seus projetos de classe e, para isso necessitavam encontrar novas formas de enfrentamento da chamada questão social.

A implementação dessas ações governamentais ocorre no momento em que a proposta de institucionalização do serviço Social começa a existir, na America latina, bem como no Brasil, a igreja ainda desenvolvia quase que exclusividade sua intervenção no campo de ação social por meio das chamadas de caridade e assistência, que envolviam em suas ações a burguesia e especialmente o segmento feminino. A formação profissional dos primeiros assistentes sociais brasileiros dar-se a partir da influencia européia, por modelo franco-belga que tendo como base princípios messiânicos de salvar o corpo e a alma, e fundamentava-se no propósito de “servir ao outro”.

A partir dos anos 40, abre-se um novo horizonte no campo da profissionalização da assistência, que mesmo ainda estreitamente ligada a sua origem católica, com as idéias e princípios da caridade da benevolência e da filantropia, próprios do universo neotomista, tem sua atividade legitimada pelo estado e pelo conjunto da sociedade, por meio da implementação de grandes instituições assistenciais. Nesse quadro, o serviço social busca instrumentalização, valorizando o método e vinculando dos princípios neotomista para se orientar pelos pressupostos funcionalistas a sociedade e assim poder responder ás novas exigências colocadas pelo mercado. A profissão do Serviço social se firma no Brasil, mas este trabalho favorece a classe burguesa numa sociedade onde impera o capitalismo fazendo com que surjam pessoas que possam trabalhar a favor das classes dominantes para que a classe menos favorecida sinta-se amparada. Com isso os apoios da igreja católica exercem um trabalho de assistencialismo o que crio o mito de que o profissional de serviço social e aquele que faz caridade. O serviço social só passa a ter uma significância maior durante a década de 50 quando a organização das nações unidas (ONU) e outros grupos internacionais empenham-se em sistematizar e divulgar

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