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Serviço Social Na Contemporaneidade

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Por:   •  12/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.924 Palavras (24 Páginas)  •  144 Visualizações

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Campinas – unidade 1

Curso de Serviço Social

Disciplina: Serviço Social na Contemporaneidade

Andrea

Lélia de

Rosangela

Selma

Zilda

ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS)

Professor EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia

Tutor Presencial: Mauro Roberto Moraes

Campinas, junho de 2013

SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO: Objetivo e Finalidade desse Trabalho

II- Relatório referente as mudanças que aconteceram na profissão ao longo dos anos e a ligação dessas mudanças com questões sociais vivenciadas

III- CONSIDERAÇÕES FINAIS

IV- BIBLIOGRAFÍCAS REFERÊNCIAS

I - INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo contribuir com a discussão acerca do trabalho profissional do Assistente Social na Contemporaneidade. Sendo fruto do conteúdo em sala de aula e das diversas pesquisas realizadas por este grupo.

Considerando as configurações atuais da sociedade, o Assistente Social encontra-se inserido em diversos campos de trabalho. Dessa forma, a reflexão que aqui se apresenta vai abordar e discutir algumas informações sobre esta realidade, com as constantes mudanças no mundo do trabalho e provocando novas demanda e novas necessidades sociais, emergidas do desenvolvimento capitalista.

A reflexão busca levantar algumas considerações sobre as mudanças desde o surgimento do profissional do Serviço Social. Relatamos as constantes mudanças ao longo dos anos e as questões sociais.

Percebemos o quanto enriqueceu o nosso aprendizado com a convivência em grupo, sendo assim uma forma de adquirir competência e habilidade na execução dos trabalhos propostos.

II - Relatório referente as mudanças que aconteceram na profissão ao longo dos anos e a ligação dessas mudanças com questões sociais vivenciadas

Em 2013 comemoramos os 20 anos do atual Código de Ética Profissional do/a Assistente Social (CEP ) e da Lei nº 8.662/1993, ano também marcado pela institucionalização de um processo iniciado em 2012, que visa apurar a verdade acerca dos crimes de violações praticados pela ditadura brasileira nos anos 1960 – 1970. O que leva a situar tais da questão da memória histórica e do seu significado.

Vários elementos contribuíram para a ausência de inscrição do processo da ditadura na memória coletiva de grande parte da sociedade brasileira. Entre outras, operou com mecanismo de repressão política e ideo-culturais voltadas ao esquecimento, produzido uma eliminação simbólica e ideológica de situações concretas e, à reprodução de formas de pensar pautadas na desvalorização da racionalidade e conservadora, condizente com o projeto de modernização conservadora da autocracia burguesa.

Apesar dos esforços persistentes dos movimentos e lutas de preservação da memória em defesa da verdade e da justiça, parte da sociedade ignora os crimes e as violações ditadura, ou apoio às práticas fascista da política herdada da Doutrina de Segurança Nacional e o autoritarismo vigente em certas instituições, que retomam, em novo contexto e orientações praticadas durante a ditadura.

Desse modo, além da cultura do “esquecimento”, reproduzida pela ditadura, contamos com vários elementos que atualmente reforçam a fragmentação da memória histórica. O que isso teria a ver com o Serviço social e com a comemoração dos vinte anos do código?

O Código de 1993, bem como a Lei, uma direção ético-política construída desde os anos 1980, vinculando-se ao processo de lutas sociais e a uma cultura emancipatória, que antecedem e percorrem a ditadura, na resistência, e afloram no processo de democratização da sociedade brasileira.

Daí a importância do Congresso da Virada, em 1979 e do Código de Ética de 1986, com marcas da ruptura com o conservadorismo profissional, hegemônico até então. Desse modo, as conquistas profissionais que se materializaram no CEP de 1993 e nos demais marcos da profissão, nos anos 1990, foram forjadas no interior do processo de construção de um projeto profissional crítico, que não se separa da trajetória de lutas da sociedade brasileira, que, por sua vez está inscrita na história mais geral da classe trabalhadora. Trata-se da conquista de uma direção ético-política que adquire novas formas e táticas, mas busca preservar o seu caráter crítico, sua perspectiva de classe e seu ideário de luta pela emancipação humana.

No entanto, os valores e princípios que orientam nosso Código de Ética pertencem à trajetória histórica das lutas sociais, englobando o conjunto das manifestações e momentos em que a liberdade, a revolução, a justiça social, entre outros, foram defendidos e objetivados, como valores e práticas.

É assim que os valores do CEP adquirem concretude histórica e podem ser problematizados em função das particularidades do presente, pois não se trata de valores abstratos, criados pelo Serviço Social, mas valores que estão referendados nas lutas sociais emancipatórias realizadas objetivamente. É importante salientar que as lutas também são travadas no interior da profissão, logo, são conquistas no campo da luta pela hegemonia, que expressam hoje, por exemplo, no Código de Ética.

Rompemos, de forma inédita, em 1986 e 1993, as referências éticos-políticas e teórico-metodológicas do Código de Ética do Serviço Social, desde a sua origem. Rompemos com a herança conservadora da profissão, explicitando a dimensão política da profissão, desvelando a pretensa “imparcialidade” ´´ético-política

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