Sinais Vitais
Casos: Sinais Vitais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Montteyroamanda • 16/9/2013 • 1.773 Palavras (8 Páginas) • 994 Visualizações
A importância dos Sinais Vitais
Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados: a pressão arterial, o pulso, a temperatura corpórea e a respiração. Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais (HORTA,1979).
As alterações da função corporal geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo indicar enfermidade (TIMBY,2001).
Os sinais vitais (SSVV) refere-se a: temperatura (T), o pulso ou batimentos cardíacos (P ou BC), a respiração (R) e a pressão ou tensão arterial (PA ou TA).
TEMPERATURA
A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado, pelo centro termo-regulador. Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou retal. A axilar é a mais comumente verificada ( embora menos fidedigna) e o seu valor normal varia no adulto entre 36 e 37,8o C (POTTER,1998).
Termologia básica:
- febre ou pirexia: aumento patológico da temperatura corporal;
- hipertermia ou hiperpirexia: elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal;
- hipotermia ou hipopirexia: redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal;
I - TEMPERATURA AXILAR
- Lavar as mãos;
Explicar ao pacie- nte o que vai ser feito;
- Fazer desinfecção do termômetro com o algodão embebido em álcool a 70% e certificar-se que a coluna de mercúrio está a baixo de 35o C;
- Enxugar a axila com a roupa do paciente (a unidade abaixa a temperatura da pele, não dando a temperatura real do corpo);
- Colocar o termômetro com reservatório de mercúrio no côncavo da axila, de maneira que o bulbo fique em contato direto com a pele;
- Pedir o paciente para comprimir o braço em encontro ao corpo, colocando a mão no ombro oposto;
- Após 5 minutos, retirar o termômetro, ler e anotar a temperatura.
- Fazer desinfecção do termômetro em algodão embebido em álcool a 70% e sacudí-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo de 35o C ( usar movimentos circulares = força centrífuga);
- Lavar as mãos.
- Contra-indicações:
- Furunculose axilar, pessoas muito fracas ou magras.
Observação : Não deixar o paciente sozinho com o termômetro.
II - TEMPERATURA INGUINAL
O método é o mesmo, variando apenas o local: o termômetro é colocado na região inguinal; É mais comumente verificada nos recém- nascidos. Neste caso, manter a coxa flexionada sobre o abdome;
III - TEMPERATURA BUCAL
- Lavar as mãos;
- Explicar ao paciente o que vai ser feito;
- Colocar o termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo a boca fechada por 7 minutos;
- Retirar o termômetro, limpar com algodão, ler a temperatura e anotá-la, escrevendo a letra B para indicar o local onde foi verificado;
- Fazer o mercúrio descer e levar o termômetro com água e sabão antes de guardá-lo.
Observação:
- O termômetro apropriado ( longo e chato) propicia mais segurança e rapidez de aquecimento;
- Não verificar temperatura bucal de paciente em delírio, inconsciente, que estejam com lesões na boca, problemas nas vias respiratórias.
- É contra-indicado a verificação de temperatura bucal logo após a ingestão de alimentos gelados ou quentes. Também não se deve verificar a temperatura bucal em crianças e doentes mentais.
- O termômetro deve ser individual;
III - TEMPERATURA RETAL
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas;
- Colocar o paciente em decúbito lateral;
- Lubrificar o termômetro com vaselina ou óleo e introduzir 2cm pelo ânus;
- Retirar o termômetro depois de 7 minutos e ler a temperatura;
- Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70%;
- Fazer o mercúrio descer e lavar o termômetro com água e sabão;
- Retirar as luvas;
- Lavar as mãos;
- Anotar a temperatura escrevendo a letra "R" para indicar o local onde foi verificado;
Observação:
- Este processo é mais usado nas maternidades e serviços de pediatria, devendo cada criança Ter um termômetro individual, de tipo apropriado, isto é, com o reservatório de mercúrio curto, arredondado e de vidro mais grosso. É indicado também para pacientes adultos em estado grave ou inconscientes;
- Em se tratando de criança, segurar-lhe as pernas para evitar que se debata enquanto está sendo verificada a temperatura.
- É contra-indicado verificar a temperatura retal em caso de inflamação, obstrução ou alteração do reto.
PULSO
É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e tensão. O número de pulsações normais no adulto é de aproximadamente 60 a 80 batimentos por minuto (POTTER,1998).
As artérias mais comumente utilizadas para verificar o pulso: radial, carótida, temporal, femoral, poplítea, pediosa (POTTER,1998).
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