Sistemas de energia e refrigeração
Seminário: Sistemas de energia e refrigeração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: role.26 • 5/4/2014 • Seminário • 2.561 Palavras (11 Páginas) • 404 Visualizações
Máquinas Térmicas
ATPS: Etapa 1
Sistemas de Potência e Refrigeração
RIBEIRÃO PRETO – SP
Abril/2014
Participantes RA
Leandro Vieira dos Santos 2136004111
Professor Leônidas Cunha
Curso de Engenharia Mecânica
8 série A –1 semestre 2014
Disciplina – Máquinas térmicas
ETAPA 1
Aula-tema: Sistemas de Potência e Refrigeração.
Esta atividade é importante para que você entenda os princípios de funcionamento de
sistemas de potência e de sistemas de refrigeração. Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.
Passo 1
Estudar no livro texto e descrever o ciclo de refrigeração de um sistema a vapor. Essa descrição deverá ser feita em um relatório a ser entregue ao professor da disciplina.
O Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor
Uma unidade de refrigeração é um dispositivo que operando segundo um ciclo
termodinâmico necessita de trabalho para que se obtenha a transferência de calor de uma região de baixa temperatura para outra de alta temperatura.
O ciclo de compressão a vapor é o mais usado nos sistemas de refrigeração. Ele consiste de quatro processos que serão apresentados.
Inicialmente apresenta-se o ciclo de refrigeração reversível e ideal estabelecido por
Carnot, que permite tirar algumas conclusões que são válidas para ciclos reais.
Ciclo Reversível de Carnot
Uma unidade de refrigeração ideal é representada pelo ciclo reversível de Carnot no qual o calor de uma fonte de temperatura baixa TL (constante) é rejeitado para um reservatório de alta temperatura TH (constante). A Figura 1 ilustra uma unidade de refrigeração ideal e a Figura 2 o seu ciclo correspondente em um diagrama temperatura-entropia (P. A. Hilton Manual).
Conforme designado na Fig. 2, o ciclo tem início com a compressão isoentrópica do
vapor úmido em 1 que eleva a pressão de P1 para P2. Em seguida, o vapor saturado em 2 passa através do condensador, onde rejeita calor a uma pressão constante para um meio de resfriamento, transformando todo o do vapor em líquido saturado em 3.
Após a condensação, o líquido saturado a alta pressão é expandido isoentropicamente de
da pressão P3 para pressão P4, no ponto 4. O vapor úmido resultante entra no vaporador no estado 4. No evaporador, o fluido refrigerante muda de fase absorvendo calor de uma fonte de baixa temperatura e atinge o ponto 1, concluindo o ciclo de refrigeração.
Passo 2
Representar através de um diagrama de temperatura e entropia um ciclo termodinâmico de refrigeração detalhando as operações em cada etapa do ciclo.
No diagrama Ts (temperatura x entropia), o ciclo de Carnot forma um retângulo conforme diagrama da Figura 01 O trabalho executado W equivale à área interna.
Consideram-se agora as relações de eficiência já vistas em página anterior:
Simplificando e reagrupando as duas últimas expressões,
Figura 01
Essa soma pode ser entendida como a soma das relações entre calor trocado e temperatura em cada parte do ciclo (nas partes 23 e 41 é nula porque são adiabáticas), ou seja,
#A.3#
Se generalizada para parcelas infinitesimais do ciclo, pode-se dizer que, para um ciclo reversível, deve-se ter:
#A.4#
Essa igualdade é conhecida como teorema de Clausius.
Para um ciclo irreversível, a eficiência é menor que a do ciclo de Carnot (no limite, isto é, se for reversível, igual). Assim, a relação #A.1# anterior deve ser modificada para:
CICLO DE CARNOT:
Trata-se de um exemplo de motor reversível e consta de quatro processos reversíveis
(sem atrito, etc). Os processos são:
1) Expansão isotérmica reversível; 38
2) Expansão adiabática reversível;
3) Compressão isotérmica reversível e
4) Compressão adiabática reversível.
Para individualizar o ciclo termodinâmico, vamos supor uma máquina hipotética que
utiliza como fluido operante, um mol de gás ideal.
Figura 5.16 - Ciclo
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