Social Mídia

RESUMO DA INTRODUÇÃO:

Segundo o Oxford English Dictionary as pessoas começaram a falar “mídia”em 1920, porém, o interesse sobre os meios de comunicação é muito mais antigo. A retórica, ou o estudo da arte de se comunicar oralmente e por escrito , era muito valorizada na Grécia e na Roma antigas. Foi estudada na Idade Média e com maior entusiasmo no Renascimento.

Após a eclosão de duas guerras mundiais, na primeira metade do século XX, teve início o interesse pelo estudo da propaganda. Temas como troca de mercadorias entre mulheres e dinheiro, poder e amor foram tratados sociólogos e antropólogos da época, mas, só a partir do rádio que as pessoas começaram a reconhecer a importancia da comunicação oral. A comunicação visual surgiu junto com a televisão, em 1950, o que estimulou a criação de departamentos acadêmicos de comunicação e estudos culturais.

Esse livro porpõe que as pessoas que trabalham com comunicação e estudos culturais devem levar em consideração a história de qualquer period ou tendência e levar em conta a teoria e a tecnoogia da comunicação.

Alunos de comunicação, por exemplo, deveriam saber que alguns fenômenos da mídia são mais antigos do que se imagina, como por exemplo as séries atuais de televisão copiam o modelo das novelas radiofônicas, que, por sua vez, se moldam nas histórias em capítulos de revistas do século XIX. E os balões das histórias em quadrinhos podem seguem a tradição visual desde XVIII, que, por sua vez, são uma adaptação dos textos em forma de rolo que saíam das bocas da Virgem e outras figuras da arte religiosa medieval.

São várias outras ligações, porém este livro se concentrará sobre as mudanças na mídia. Na apresentação dessas mudanças, será feita uma tentativa de evitar dois perigos: o de afirmar que tudo piorou, ou admitir que houve um progresso contínuo.

Debates sobre “progresso”, “civilização” e “modernização” levantaram declarações sobre a Internet, e aguns criticos temem que a internet afete negativamente o comportamento e ameace a segurança individual e coletiva. Entre tantos temas o livro é seletivo e dar prioridade a temas como o papel da esfera pública, a obtenção e difusão de informação, o crescimento das redes e a chegada do entretenimento na mídia. A obra também se concentra na mudança, na chegada das novas mídias e no abandon das antigas, ambas coexistindo e interagindo entre si. A mídia é um sistema em contínua mudança.

Fomos influenciados pela famosa fórmula do cientista político norte-americano Harold Lasswell que descreve a comunicação em termos: o "quê" (conteúdo), o "quem" (controle) e o "para quem" (audiência) têm o mesmo peso. "Onde" também interessa.

A linguagem das massas surgiu durante o século XIX e nos lembra que o "para quem" de Lasswell deve ser considerado em termos de "quantos".

Intenções imediatas, estratégias e táticas dos comunicadores precisam estar sempre relacionadas ao contexto no qual operam, assim como as mensagens que transmitem.

Apesar da importância muitas vezes atribuída a Johann Gutenberg não há evidência ou marco zero do começo da história, por isso algumas