Sucesso Da Weg No Exterior
Pesquisas Acadêmicas: Sucesso Da Weg No Exterior. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RoseBella • 27/9/2014 • 1.852 Palavras (8 Páginas) • 507 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ....................................................................... 4
CONCLUSÃO.......................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 11
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo atender ao questionamento apresentado no texto referente ao Trabalho em Grupo – TG da disciplina Estudos Disciplinares II.
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
4 RAZÕES QUE EXPLICAM O SUCESSO DA WEB NO EXTERIOR
“O mercado externo é complexo e cruel. Ele não permite experiências. É preciso ter consistência”. A análise é de Celso Vili Siebert, diretor internacional da catarinense Weg. O executivo foi um dos palestrantes da 7ª Conferência Empresarial, promovida pela ForumSul, no dia 19 de março, em Blumenau.
Durante o encontro, Siebert falou de sua experiência nas várias fases do processo de internacionalização da Weg, que teve início nos anos 1970, com as primeiras exportações. Nos anos 1990, a empresa abriu várias filiais pelo mundo.
Hoje, a Weg figura entre as maiores multinacionais brasileiras. Produz 50 mil motores por dia, possui fábricas em 12 países, filiais comerciais em outros 25, distribuidores em mais de 65, comercializa seus produtos para mais de 135 e conta com uma equipe de 1,1 mil assistentes técnicos nos seis continentes. Mesmo com todo esse volume de produção no exterior, 80% dos motores são fabricados no Brasil.
Trajetória
A internacionalização da Weg começou em 1970, com algumas vendas para a América Latina. O marco da entrada da empresa no mercado internacional foi a fundação da Weg Exportadora, que nasceu com a missão de centralizar todo o comércio exterior do grupo Weg, relembrou Siebert.
Uma das grandes dificuldades da empresa foi adaptar seus motores às normas internacionais. “A necessidade de competir no mercado global exigiu isso. As certificações foram obtidas através do envolvimento direto do nosso corpo técnico e da contínua melhoria em nossos laboratórios”, destacou o diretor.
A empresa desenvolveu inúmeras iniciativas nas frentes interna e externa. Na frente interna, preocupou-se em montar uma estrutura e preparar pessoal técnico comercial direcionado aos negócios com exterior. Na frente externa, criou uma rede de representantes e distribuidores, encarregados de vendas, logística e serviços.
Na década de 1990 surgiram várias filiais: Estados Unidos (1991), Bélgica (1992), Japão (1994), Argentina (1994), Alemanha (1995), Austrália (1995), Inglaterra (1997), Espanha (1998), França (1998), Suécia (1998) e México (1999). “A consequência mercadológica principal desta expansão foi a diminuição da dependência de distribuidores e o crescimento das vendas diretas para grandes clientes”, completou Siebert.
Razões do sucesso
Natural de Jaraguá do Sul, Siebert é um reconhecido especialista em internacionalização dos negócios. Já ministrou palestras para a Wharton University (Estados Unidos) e em eventos nacionais. Atualmente também é consultor de fusões e aquisições e membro do Conselho da Athletic/Universal Fitness. Em sua palestra na 7ª Conferência Empresarial, ele apontou quatro razões para o sucesso da Weg no mercado internacional.
1. Consistência: “O mercado global não permite tentativa e erro, e a consistência é a chave para dominar essa característica.”
2. Talento: “O talento e o comprometimento dos profissionais envolvidos são cruciais para o sucesso de uma empresa.”
3. Inovação: “Ser diferente e atualizado é importantíssimo nos dias de hoje. Atualmente, 65% dos produtos da Weg são de, no máximo, cinco anos atrás.”
4. Divulgação: “O marketing da empresa deve ser forte e focado. Fazer a divulgação na medida certa e nos lugares certos. A Weg se apresentou no mercado exterior principalmente através de feiras e revistas especializadas.”
Os ensinamentos da Weg
Presidente do conselho de administração da empresa de Jaraguá do Sul, Décio da Silva foi eleito conselheiro em 2008. Filho de Egon João da Silva, um dos fundadores da empresa, é engenheiro mecânico com especialização em administração de empresas. Trabalha no Grupo Weg desde 1979, onde foi diretor-presidente executivo entre os anos de 1989 e 2007. Atualmente, também participa do conselho de outras multinacionais.
— Devemos olhar para dentro de nossa gestão, mas também olhar para frente, para bem longe. A Weg começou pequena, mas sempre olhou para frente.
— Entre nossas soluções, temos “vacas leiteiras” para conseguir criar uma “estrela”, que depois se torna uma “vaca leiteira” para criar novas “estrelas”. Para acompanhar o mundo é preciso se reinventar.
— A internacionalização foi importante para criar um mindset diferente. Hoje, 35% dos executivos do Grupo Weg são brasileiros; 17% dos EUA, 7% do México, 4% da China e 4% da Inglaterra.
— Acredito muito em equipe. Grandes decisões passam por comitês. Temos um modo de gerir muito participativo. Acreditamos muito em governança. O acionista, o conselho e a diretoria têm papéis importantes.
— O que não pode acontecer: cair na rotina e ter excesso de confiança.
— Ter equipe energizada é o mais importante. Os funcionários querem trabalhar em um lugar que dê oportunidades e, para isso, a empresa tem que crescer. Não se pode esperar que o chefe faça 80 anos ou peça demissão para você crescer. É preciso haver mobilidade.
Sobre a Weg
Fundação:
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