Surdez - aspectos médicos, culturais e sociais
Tese: Surdez - aspectos médicos, culturais e sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sainnts • 29/5/2014 • Tese • 2.301 Palavras (10 Páginas) • 419 Visualizações
1. Surdez – Aspecto médico, cultural e social
A surdez é um defeito invisível. Costuma-se não perceber a importância da audição em nossas vidas, a não ser quando começa a faltar a nós próprios. A audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo e a comunicação humana é um bem de valor inestimável. É categorizada em suave, moderada, moderadamente severa ou profunda, vale lembrar que todos os seres humanos possuem a surdez, mais em categorias diferentes.
Todos nós possuímos surdes leve, devido à poluição Sonora, o bebê sai da maternidade com 98% de audição, perca de 2%%. A surdez pode ser genética, porém poderá acontecer com o tempo, exemplos “ Meningite, traumas, etc., existem tratamentos para melhora da audição, porém muitos negam-se a utiliza-los, por incômodos devido as interferências, e por questões estéticas.
A LEI é bem clara nos direitos humanos, no que se diz respeito à educação de surdos, o professor ao ter em sua sala um aluno surdo deverão seguir alguns passos para ter êxito na formação do sua educação.
• Ao reconhecer o aluno surdo, procurar a direção, levantar seu histórico, saber o motivo que o levou a surdez.
• Fazer o trabalho de inclusão, adaptando a sala de aula as necessidades do seu aluno.
• Usar de criatividade para o aluno surdo identificar o que esta acontecendo.
• Conviver com pessoas que utilizam a linguagem de sinais
• Usar tanto da língua portuguesa, com as LIBRAS, abusando do uso de imagens.
• Ser detalhista, ao passar o conteúdo aos alunos.
As crianças surdas vê o mundo pelos olhos e nós pelos ouvidos, temos que fazer essa inclusão, onde não somente o aluno surdo será beneficiado, e sim os outros alunos também, pois um aprenderá com o outro.
A família ouvinte sempre deseja que seu filho surdo, ouça, porém o corpo de um surdo é adaptado a surdez, e se a criança for estimulada a ouvir por meio de tecnologias podem interferir no seu desenvolvimento. Muitas vezes o que a família ouvinte pensa ser o melhor para seu filho surdo, não é e sim a comodidade de não ter que adaptar-se a cultura surda.
Existem escolas para surdos, onde as crianças terão oportunidade não só de aprender a língua de sinais, como também de construir uma identidade Surda por meio de acesso a cultura das comunidades surdas. Essas comunidades apresentam suas próprias condutas linguísticas e seus valores culturas, seus membros compartilham valores, crenças, comportamentos e, o mais importante, uma língua diferente da utilizada pelo restante da sociedade.
O uso das LIBRAS em contato com os surdos faz com que surjam novas possibilidades interativas de compreensão, de diálogo e de aprendizagem que são possíveis através da linguagem oral. A aquisição de uma língua – e de todos os mecanismos afetivos a ela – faz creditar à língua de sinais a capacidade de ser a única que pode oferecer uma identidade ao Surdo.
Conforme Karin Strobel (2008 p39) A utilização da visão, (em substituição total à audição), como meio de comunicação. Desta experiência visual surge à cultura surda representada pela linguagem de sinais, pelo modo diferente de ser, de se expressar, de conhecer o mundo, de entrar nas artes, no conhecimento cientifico e acadêmico.
2. Propostas didático-pedagógicas elaboradas especialmente para a inclusão social de surdos
Uma atividade em uma sala de aula regular que tem um aluno surdo/deficiente auditivo usuário de Libras.
Para realizá-la, devemos conhecer o mundo do surdo e usaremos os recursos pedagógicos existentes na escola, jogo da memória, figurinhas e desenhos , pois é usado com todos os alunos independente de deficiências.
A surdez é uma deficiência que leva o indivíduo a ter perda total ou parcial da percepção sonora, onde deve-se verificar também em que momento ela se manifestou, se antes ou após a utilização da linguagem oral e as possíveis causas, como também os diferentes graus de perda auditiva, entre outros determinantes.
Nesse aspecto, destacaremos a importância da formação, para aquisição de conhecimentos teórico-práticos no cotidiano da sala em uma aula.
Faremos jogos lógicos, exemplo o jogo de memória para estimularmos o seu raciocino e memória , trabalharemos com figuras para ensinarmos matemática e figuras geométricas para que eles possam saber a importância delas, assim separaremos os alunos em duplas, um ajudará o outro sobre nossa supervisão e comandos, como podemos ver em diante, exemplos:
Utilizaremos estes recursos, para facilitar o processo de aprendizagem e na inclusão destas crianças que são especiais, de forma simples e sem constrangimentos, elaborados com muito carinho e cuidado.
Para entrarmos neste universo que é ensino alternativo, vamos começar falando de onde tudo começou.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que diz não a discriminação e proclama o direito de toda pessoa à Educação. E é dentro deste contexto que a educação no Brasil cresce abrindo um leque de encaminhamento, para assegurar o direito a educação sem discriminação, com isso as Constituições Brasileiras de 1967 e 1969, também levaram em consideração os objetivo da declaração citada. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a "igualdade de condições de acesso e permanência na escola" como um dos objetivos para o ensino e aponta, como obrigação do Estado, o direito ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). (REILY, 2004)
Ao se realizar o estudo da LEI 10. 436 e seus parâmetros, observa-se que os enunciados legais presentes tendem apontar para o acesso e a inclusão das pessoas surdas à educação, onde muda-se o olhar e o pensar sobre os surdos, de pessoas deficientes para pessoas diferentes. Então com a oficialização da lei de LIBRAS houve estabelecimentos de parâmetros, que nunca antes foram estabelecidos, essa lei foi publicada em abril de 2002 (Lei nº 10.436, de 24 abril de 2002) e diz: Artigo 1° - "É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros
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