Surdez nos seus aspectos médicos, culturais e sociais
Tese: Surdez nos seus aspectos médicos, culturais e sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: davif • 24/4/2014 • Tese • 2.887 Palavras (12 Páginas) • 379 Visualizações
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ATPS – Libras
Disciplina: Pedagogia
Profª. Marideise Presende
Tutor à distância: Priscila dos Santos Beck
Adriana Barros Santos Lino – RA 397972 - Pedagogia
David Almeida Sampaio - RA 398979 - Pedagogia
Valdiane da Rocha de Souza – RA 398095 - Pedagogia
Porto Seguro – BA
2012
Relatório sobre a temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre Libras e a Cultura surda em seus aspectos
Discute-se sobre a educação dos surdos, abordando as necessidades e dificuldades da linguagem dos mesmos, onde é defendido que a primeira língua aprendida por eles dever ser a de sinais, possibilitando a comunicação inicial do aluno, proporcionando em sala de aula o desenvolvimento inicial do mesmo.
Entende-se que os surdos possuem certa dificuldade para aprendizagem da linguagem oral, daí a razão pela qual o ensino de libras vem sendo reconhecido como o caminho necessário para a inserção do surdo na escola
Aqui no Brasil o ensino de libras esta sendo reconhecido como ferramenta essencial para que se fortaleça a identidade surda.
A educação do surdo em sala de aula mostra uma evolução no pensamento da sociedade, pois, fala-se de uma educação inclusiva, onde o surdo tem papel importante como agente causador da educação no processo do ensino- aprendizagem e da aprendizagem-ensino.
Busca-se na educação do surdo, metodologias e professores capacitados no uso de estratégias nas quais possibilite ao mesmo o privilégio da inserção. Portanto o papel da língua de sinais na escola vai alem da importância para o desenvolvimento do surdo, sendo assim, não basta colocar na classe o uso de duas línguas, é preciso que haja adequação necessária na grade curricular, apoio para os profissionais especializados para favorecer surdos e ouvintes, a fim de tornar o ensino apropriado à necessidade particular de cada aluno.
Endente-se que a principal função da escola é possibilitar ao aluno adequar-se ao conhecimento ensinado pelo professor, daí o ensino aprendizagem se dá baseado no senso comum, onde o aluno utilizara as experiências vividas em sala de aula, havendo uma interação aluno-professor.
O objetivo das libras é prestar a mesma função da linguagem oral, utilizando o visual-gestual, pois, os surdos estão privados da audição.
Pressupõe-se que seja mais que necessário que a libras seja incluída nas séries iniciais, visto que, diferente das crianças ouvintes, grande parte das crianças surdas entram na escola sem o conhecimento da língua, pois, a maioria dessas crianças surdas vem de famílias ouvintes que não sabem a língua de sinais, portanto é preciso que haja um trabalho de conscientização essencial para a construção de uma sociedade justa e igualitária, na qual as diferenças sejam consideradas respeitadas.
Vale ressaltar que a surdez não priva o sujeito de desenvolver outras áreas, como cognitiva ou física, sendo assim é preciso valorizar as varias formas de comunicação como é o caso das Libras que é um meio pelo qual o deficiente auditivo estabelece sua integração social, o que resultará em aspectos positivos para a sua aprendizagem.
Os aspectos críticos pedagógicos que envolvem o ensino de libras para as séries iniciais sempre estarão sujeito a mudanças, pois, os conceitos sobre a educação necessitam ser reformulados.
Sabe-se que há muito que se fazer ainda no que se diz respeito à educação especial. As instituições de ensino precisam melhorar seus recursos lingüísticos de ensino para os deficientes auditivos para que haja um desenvolvimento autônomo, possibilitando aos mesmos, condições de vencer os desafios do cotidiano fazendo a diferença.
Desta forma, será no cotidiano da inclusão escolar, através das experiências e reflexões das mesmas, que se estabelecerá no processo social, as maneiras para inclusão e quais serão as propostas pedagógicas utilizadas para o ensino das crianças com necessidades auditivas especiais.
Portanto há um caminho percorrido até aqui, para que o aluno com necessidades especiais de educação pudesse nos dias de hoje estar em sala de aula com professores que apesar das muitas dificuldades buscam ensinar, sabe-se que com os erros da escola do passado aprendemos o rumo certo a ser percorrer para que haja igualdade com relação aos alunos surdos em sala de aula, onde se preconiza o individuo como agente da aprendizagem na escola, buscando as experiências do próprio aluno.
Segundo relatório parcial sobre a temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre Libras e a Cultura surda em seus aspectos
No relatório a seguir levantaremos as considerações relativas aos surdos e sua inserção na escola. Trataremos das dificuldades e necessidades dos alunos surdos nos dias atuais.
Considerando que as crianças surdas têm o direito de usar a língua materna em todas as funções oficiais tendo a escola como agente precursor e incentivador do ensino para as crianças com necessidades especiais de educação, refletiremos, portanto sobre a educação infantil de crianças surdas.
A LIBRAS- Linguagem brasileira de sinais
As línguas de sinais são consideradas pela lingüística como línguas naturais ou como um sistema lingüístico legítimo.
Foi na língua de sinais americana-ASL que se deu inicio o reconhecimento da mesma, por volta de 1965, uma pesquisa realizada por Willian Stokoe (Stokoe ET alli,1965/1976),deu-se ai o inicio de uma revolução social e lingüística.
Segundo Quadros (1988, pg.64), assim como as línguas faladas às línguas de sinais não são universais: cada país apresenta a sua própria língua. No caso do Brasil, tem-se a LIBRAS.
A língua de sinais se desenvolve com a utilização
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