Surgimento do Serviço Social
Por: Gabriely Menezes • 9/9/2016 • Seminário • 590 Palavras (3 Páginas) • 144 Visualizações
SERVIÇO SOCIAL UMA HISTÓRIA DE TRANSFORMAÇÃO E CONQUISTAS
Mary: Oi Júlia, quanto tempo? O que você anda fazendo que sumiu até das redes sociais?
Júlia: Meu tempo se resume em fazer resumo, esquemas, pesquisas... São tantos “ismos”, “logias” e sem falar a tal Sofia... Ahh! Não me deixa em paz...
Mary: “ismo, logias, Sofia”, não entendi de que você está falando?
Júlia: Do feudalismo, capitalismo, mercantilismo, metalismo, iluminismo, darwinismo, etnocentrismo, sociologia, ideologia, teologia e a filosofia que entra a Sofia.
Mary: Hehe... Bem vinda, ao mundo dos acadêmicos de Serviço Social.
Júlia: Essas primeiras semanas só tenho estudado sobre capitalismo, todas as matérias menos filosofia, estão falando do capitalismo, nada do serviço social.
Mary: Não é bem assim, na realidade para se entender como surgiu o Serviço Social é preciso conhecer a história, o contexto e como surgiram as motivações sociológicas e pensar, que é justamente o que a filosofia nos faz fazer.
Júlia: Continuo achando tudo muito estranho e confuso... Não sei se irei até o final do curso.
Mary: Deixa eu ver se consigo te ajudar. Com o fim do feudalismo, entre os séculos XVII ao XIX, quando se desenvolveu o capitalismo comercia em sua fase mercantil e industrial é interrompido o sistema feudal. E com essa nova forma de economia os trabalhadores eram explorados e viviam em condições precárias nas indústrias fabris.
Júlia: Nossa, e como era essas condições de vida desses trabalhadores?
Mary: Trabalhavam até mais de 12 horas por dia, com salários baixos, que mal dava para seus sustentos e de sua família. Diante disso mulheres e crianças também tinham que trabalhar para poder conseguir o mínimo o sustento de suas famílias. Havia muitas mortes nesses ambientes de trabalho, com isso esses trabalhadores começaram a resistir.
Júlia: Continua Mary, pois estou gostando dessa história.
Mary: Se revoltaram e começaram a quebrar as máquinas, mas na verdade a culpa não era das máquinas. E sim! Dos burgueses que queriam somente enriquecer, tirando altos custos da mão-de-obra dos trabalhadores.
Júlia: E quem eram esses burgueses???
Mary: Bom, a burguesia era constituída por senhores ricos chamados de burgueses, da Igreja que tinha grande influência na época e pelo Estado que era responsável pelas cidades.
Júlia: Sim, entendi! Mas e os trabalhadores por que não faziam greves?
Mary: Eles não eram organizados ainda... Foi durante essas manifestações, em meio a muita luta e mortes, que nasceram os sindicatos, os pensadores e as primeiras senhoras da caridade.
Júlia: Sim, sindicatos sei o que é, mas pensadores, senhoras da caridade??? Que eram??
Mary: Os pensadores surgiram no contexto histórico, com a desagregação da sociedade feudal e a consolidação capitalista. A sociedade foi vista num plano de análise que deveria ser estudada. Na sociologia Max Weber definia a ação social como a conduta humana privada ou pública, a que os indivíduos atribuem significados objetivos. Na filosofia de Karl Marx, o seu objeto de estudo era o modo de produção capitalista a história social como luta de classes. Para Durkheim, consiste as maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem.
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