Síntese Reflexiva Interdisciplinar " AS Tranças De Bintou"

analisarmos o texto “Uma abordagem integrada da aprendizagem”, pode-se perceber que há diferentes maneiras de aprendizagem. Por ser o ser humano único em cada aspecto, descobrir-se-á diferentes maneiras de adquirir conhecimentos necessários para cada aspecto do desenvolvimento.

Quando permitimos que cada criança perceba seus próprios conceitos, funcionando na realidade de seu mundo familiar, cria-se outro elo significativo de aprendizagem, pois cada um traz a “sua própria bagagem” cultural, familiar, ideológica, etc. Daí, a importância de respeitarmos cada um como um ser único, respeitando seu espaço e conhecimentos prévios. Eis a razão para se desenvolver atividades variadas, respeitando as formas de inteligência, criando oportunidades de aprendizagem.

Quando utilizamos as atividades matemáticas, estamos desenvolvendo raciocínio quantificador, estimulando a inteligência lógico-matemática.

A música fortalece a compreensão científica. A melodia evoca sensações,estimulando nosso cérebro a lembrar de coisas boas.Quando utilizamos a música, reforçamos o que estamos ensinando às crianças, através das letras, fazendo-as lembrar de tudo o que aprenderam.

Quando incentivamos as crianças a contarem suas próprias histórias, promovemos a síntese criativa de fatos, de fantasia e sentimentos. Elas se veem “dentro da história” e “vivenciam” a realidade da história lida, e isto as ajuda a se expressar melhor.

Já as atividades envolvendo a arte, estimulam expressões intuitivas e criativas das ideias infantis. Quando dramatizadas, as atividades permitem que a criança use a imaginação, expondo suas ideias e conceitos sobre a arte.Este precisa ser um momento “livre”, sem a interferência dos adultos.Deve ser um momento relaxante e agradável para as crianças, onde elas desenvolverão suas habilidades e expressões, aprendendo com prazer.

As aulas de campo acrescentam e validam as informações que aprendemos na escola. As crianças sentem-se estimuladas e felizes quando descobrem que, o que aprenderam em sala de aula tem valor no mundo real.O pátio da escola, por exemplo, é um ótimo meio para a conexão entre a sala de aula e o mundo real.Quando utilizamos o que está à nossa volta, criamos um ambiente acolhedor de aprendizagem, onde eles aprendem brincando.

Pesquisas em educação científica que têm aceitação enfatizam que a compreensão de algo demanda sua integração com o conhecimento já existente (Bruer, 1993).

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Temos uma grande responsabilidade como professores em descobrir os conhecimentos prévios de nossos alunos, sabendo que, por ser único, cada um trará seu próprio conhecimento, o que contribuirá, e muito, para o crescimento de todos.

Ao analisarmos a “história de Bintou”, com o texto em apreço, podemos observar que, existia uma cultura presente na realidade da menina, com seus conhecimentos prévios, com “mediadores” do saber para direcioná-la sobre o que deve ou não ser feito. Como todas as crianças que conhecemos, Bintou sonhava, observava, idealizava e fazia perguntas.

Utilizando a “História de Bintou” podemos trabalhar conteúdos de diferentes áreas do conhecimento, como por exemplo: a área de natureza e sociedade, a área de artes e música, a área de alfabetização, a área de matemática. Podemos iniciar um trabalho interdisciplinar com nossas crianças a partir da “história de Bintou”, observando e “sondando” sobre que conhecimentos nossos alunos têm sobre diferentes culturas, discutindo com eles as mais diversas realidades existentes no mundo, mostrando-lhes que cada um é único, com suas diferenças e realidades, não importando raça, língua ou posição social, o que importa realmente é o respeito e amor que devemos ter uns para com os outros.

Quatro atividades práticas (“A história de Bintou”):

• Natureza e sociedade: Atividade: pedir que cada criança leve uma foto sua de quando era bebê e outra recente. Na rodinha, cada um mostrará a sua foto de como era e de como está agora, fazendo-os com que meditem e interajam sobre as mudanças ocorridas