TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Por: mirao • 13/10/2015 • Trabalho acadêmico • 902 Palavras (4 Páginas) • 332 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO BELO HORIZONTE – UNIBH
TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO E COMBATE
A INCÊNDIO
Daniele Gonçalves
Glauciane Marques
Jéssica Lucas
Juliana Dias
Miriam Ferreira
Rosiane Aquino
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO BELO HORIZONTE - UNIBH
GRANDES INCÊNDIOS NO BRASIL
GRAN CIRCO NORTE AMERICANO – (NITERÓI - RJ – 1961)
[pic 1]
Técnico em Segurança do Trabalho – Turma B
Daniele Gonçalves
Glauciane Marques
Jéssica Lucas
Juliana Dias
Miriam Ferreira
Rosiane Aquino
2015
O que é incêndio?
Incêndio é quando o fogo toma proporções indesejáveis podendo destruir aquilo que não estava destinado a ser queimado.
[pic 2]
Citaremos a seguir o que houve durante o incêndio ocorrido em Niterói – RJ, no ano de 1961.
O que era para ser uma estadia durante 10 dias de espetáculo, acabou se tornando a maior tragédia da época.
Com uma equipe composta por 60 artistas, 20 empregados fixos e cerca de 150 animais, o Gran Circo Norte Americano, grandioso em números de profissionais como também em estrutura, prometia ser um grande espetáculo, assim como a expectativa das pessoas para apreciar o show.
Diante de tamanha estrutura se fizeram necessários que contratassem mão de obra avulsa para que todo o circo estivesse em funcionamento para a data da estréia 15/12/1961.
Dentre os contratados estava Adilson Marcelino Alves “Dequinha”, que se tornaria o grande causador da tragédia.
Por causa de uma briga com outro trabalhador e com o dono do circo Danilo Stevanovich, onde trabalhou por apenas 2 (dois) dias, e foi demitido.
Criando a partir daí sua vingança sem fundamento, já que o autor “Dequinha”, havia jurado o confronto pelo não recebimento de pagamento.
Após sua demissão, ele ficou rondando nos arredores do circo para cumprir sua promessa.
Nos dois primeiros dias ele foi visto rondando e mesmo assim não se abalou e entrou em luta corporal com um funcionário do circo, seu desafeto e a quem culpava por sua demissão.
A partir desta briga sua ira e raiva só aumentaram e foi o começo para fazer com que o dono do Circo e vítimas inocentes pagasse com suas vidas por sua injusta e infundada vingança.
“Dequinha, que já havia sido preso por furto e apresentava problemas mentais se juntou aos seus parceiros José do Santos o “Pardal”, e Walter Rosa dos Santos, o “Bigode”, com o plano de colocar fogo no circo.
Durante a apresentação do espetáculo no dia 17 de Dezembro, o comparsa de “Dequinha”, informou que o circo estava com sua lotação máxima, cerca de 3.000 pessoas, e desse número cerca de 70% eram crianças, lembrando que havia o risco de mortes de pessoas que não tinham nada haver com sua vingança, porém ele se manteve irredutível, e colocou o seu plano em prática faltando 20 minutos para o término do espetáculo.
Quando a trapezista Nena Stevanovich fazia sua apresentação notou que estava pegando fogo na lona, porém as chamas se propagaram rapidamente, não tendo tempo suficiente para avisar as pessoas e conter as chamas, que abrangeram toda a lona rapidamente , queimando tudo em aproximandamente 5 minutos.
Relatos encontrados nos jornais da época citam que muitas pessoas se salvaram por que um pedaço da lona em chamas caiu sobre o corpo da Elefanta “Semba”, e ela saiu correndo desorientada abrindo uma grande abertura na lona, por onde muitas pessoas conseguiram sair e se salvaram.
Do total de pessoas que estavam no circo, cerca de 372 expectadores morreram na hora e outras 131 vieram a falecer posteriormente.
[pic 3]
Fonte: Jornal do Brasil
Infelizmente, vários inocentes pagaram com vidas pela irresponsabilidade do Circo, que não tinha nenhum tipo de projeto de combate a incêndio, e sua lona era de material extremamente inflamável e não de Nylon como havia sido informado no cartaz, sem esquecer também da falta de amor ao próximo por causa de uma vingança e não recebimento de um pagamento.
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