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TEMA: HOMEM, PENSAMENTO E CULTURA: ABORDAGEM FILOSÓFICA E NTROPOLÓGICA.

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Por:   •  24/10/2013  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  1.412 Visualizações

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PROFUNCIONÁRIO

CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO

PARA OS FUNCIONÁRIOS DE EDUCAÇÃO

ESTADO DE MATO GROSSO

MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

IFMT – INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO

SEDUC – SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

.

PROJETO DE PESQUISA

PPS DO MÓDULO 3

TEMA: HOMEM, PENSAMENTO E CULTURA: ABORDAGEM FILOSÓFICA E NTROPOLÓGICA.

TUTORA: ANGELA GIMENES

ALUNA: ROSINEIDE GONÇALVES TEODORO PASSOS

COLNIZA/2013

1. INTRODUÇÃO

Dentro do primeiro eixo, o bloco denominado inquietações é constituído por preocupações com o futuro, não estando ligado diretamente às pessoas com quem os jovens conversam. Recebeu essa denominação por apresentar atributos associados à angústia e ao mal-estar que podem acometer os pesquisados.

Uma hipótese de compreensão dos dados se inscreve na possibilidade de se tratar de uma representação que se encontra ancorada em acontecimentos observados na vida cotidiana e, também, veiculados pelos meios de comunicação de massa. Se assim for, esta seria a razão pela qual os elementos não se associam diretamente às figuras sociais, na presunção de que seja difícil falar de assuntos relacionados a uma dimensão inquietadora e pessimista da vida. O meio de comunicação mais apontado foi a televisão.

[...] os que consomem drogas querem matar todo mundo só para se aparecer, como meu pai fala. Quando passa no Cadeia Neles, na televisão, meu pai fala: ‘Olha, você não pode seguir esse caminho, você tem que ver e compreender’. A quais programas os jovens assistem? Os mais destacados foram os filmes e as novelas.

Não é impossível que ele esteja mais preocupado em transmitir conteúdos programáticos, ao invés de contribuir para a formação de cidadãos críticos e autônomos. Esperava-se encontrar o mestre próximo à representação social de ter que estudar muito para ser alguém na vida. Entretanto, isto parece não ocorrer no espaço da relação professor-aluno dos jovens pesquisados.

Ainda em despreocupação ou descaso, é notada uma associação direta entre as alternativas não sei e ninguém. Isto pode significar que, entre aqueles que marcaram não sei, quando foram solicitadas indicações acerca das preocupações com o futuro, os jovens possam ter assinalado, concomitantemente, conversar com ninguém sobre o futuro. Duas hipóteses interpretativas podem ser levantadas: a primeira reforça o significado das palavras associadas, ou seja, quem marcou essas opções não se preocupa com o futuro e por isso não conversa a respeito dele; a segunda, porque o futuro se manifestaria como algo temido, o que os leva, possivelmente, ao que Abric1 chamou de zona muda, que contém aquilo sobre o que não se fala, em que pese a sua importância.

O eixo conquista de cidadania não apresentou qualquer alternativa referente às figuras sociais. Ao se subdividir, dá origem às classes dimensão individual e social. A primeira traz duas relações interessantes. Uma delas, entre as alternativas sustentar a futura família e melhorar a vida da família, está a indicar que a garantia de sobrevivência possa conduzir ao progresso, talvez tendo como base de inferência as agruras atuais. A outra, entre conseguir um emprego e escolher em que vai trabalhar, mostra a necessidade de inserção no mercado de trabalho e suas eventuais dificuldades.

2. JUSTIFICATIVA

As representações sociais de perspectivas de futuro para o grupo de pré-adolescentes e adolescentes parecem ser construídas com base nos seguintes elementos: estudo, trabalho, família e qualidade de vida. Os três primeiros tópicos são classificados por Nascimento (2002) como uma tríade na qual se manifestam as representações. Estudo, trabalho e família se apresentam como interdependentes. Para conseguirem um emprego, os pesquisados apontam a necessidade de primeiramente estudar. Esses dois elementos servem de suporte, portanto, de ancoragem para a possibilidade de mobilidade social.

A representação social de estudo como possibilidade de ascensão social é, de um lado, manifestada na permanência na escola, por outro, é objetivada em ser alguém na vida. Para ser alguém no futuro e possuir status social, o jovem se vê forçado a estudar. O estudo

parece ser a saída e a possibilidade de conquistar um futuro melhor.

O estudo serve de ancoragem para realização no trabalho, como explicitam: sem estudo não há trabalho, colocação no mercado. Dessa forma, a ancoragem do futuro parece se

amarrar nas difíceis condições presentes na vida dos familiares, que incentivam os jovens a permanecer na escola, pois isso é tido

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