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TEORIA CONTIGENCIAL

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Por:   •  15/8/2013  •  3.553 Palavras (15 Páginas)  •  840 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo desse seminário é ampliar conhecimentos na área de gestão no que diz respeito, a Teoria Contigencial, abordada nesse semestre como uma nova teoria entre outras já ministradas no curso. Neste sentido, o seminário objetiva expor as contribuições de aprendizado nessa disciplina, propondo ao aluno a busca pela pesquisa, onde cada um através de leituras teve seu desenvolvimento enriquecido, procurando entender o que está pesquisando com intuito de adquirir um maior entendimento e transmitir para os demais colegas o conteúdo de forma objetiva.

A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende. A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias. Refere-se a uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela evidência, e não pela razão. A abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado. Os estudos recentes sobre as organizações complexas levaram a uma nova perspectiva teórica: a estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com o ambiente externo. Diferentes ambientes requerem diferentes desenhos organizacionais para obter eficácia, tornando-se necessário um modelo apropriado para cada situação. Por outro lado, diferentes tecnologias conduzem a diferentes desenhos organizacionais, bem como as variações no ambiente ou na própria tecnologia conduzem a variações na estrutura organizacional.

É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais, assim, não há uma única melhor maneira de se organizar. Tudo depende das características ambientais relevantes para a organização. As características organizacionais somente podem ser atendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam.

DESENVOLVIMENTO

A Importância da Teoria da Abordagem Contigencial

A abordagem contingencial surgiu como resultado de uma série de pesquisa que estudaram a relação da empresa com e dentro de seu ambiente. Elaborado por um grupo de pesquisadores, administrativos e consultores, seu objetivo básico era aplicar os conceitos das principais escolas em situação gerenciais concretas.

Ao verificar que métodos eficientes em certas situações não surtiam os mesmos resultados em outras, os precursores da teoria contingencial (Joan Woodward, Alfred Chandler, Tom Burns, G.M. Staler) tetaram encontrar justificativas para esse resultados divergentes. Após várias pesquisas, chegaram à conclusão geral de que os resultados eram diferentes porque as situações eram diferentes. Daí o nome contingencial, ou seja, baseado no conceito da incerteza de que algo pode ou não ocorrer. A questão passava então a ser qual método aplicar e em quais situações, para obter os melhores resultados possíveis. Características gerais:

Papel do ambiente: No que se refere à questão ambiente, a abordagem contingencial foi além dos pressupostos da teoria dos sistemas, já que desenvolveu uma série de estudos relacionando empresas e ambiente, com novo enfoque, como, a melhor forma de se reorganizar para adaptar à nova situação ambiental de forma flexível, contar com ambiente dinâmico e adaptação ás variações ambientais;

A suprema do transitório: Ambiente em constante mutação, a empresa tem que reagir prontamente aos novos desafios e novas possibilidades que se apresentam;

O fim do modelo ideal: A empresa depende de uma série de variáveis conjunturais, derivadas das pressões que recebe de seu ambiente;

Tecnologia: A tecnologia adotada pela organização apresenta uma relação íntima com sua estrutura social e com tendência ao sucesso empresarial. Os diferentes ambientes técnicos adotados pelas empresas impõem diversos graus de tensão aos funcionários. Ao mesmo tempo em que influencia a forma de administrar, a tecnologia é condicionada aos objetivos da organização, em termos de produção: o que e para quem produzir.

Conceito

1.2.2 Pesquisa de Chandler

Em 1962, Alfred Chandler Jr. Realizo uma das mais sérias investigações históricas abordando a estratégia de negócios. Estudou quatro grandes empresas americanas: a Du Pont, a General Motors, a Standar Oil Co. (New Jersey) e a Sears Roebuck & Co; demonstrou que as estruturas destas empresas foram necessariamente adaptadas e ajustadas às suas estratégias durante todo um processo histórico envolvendo quatro fases distintas:

Acumulação de Recursos: A expansão da rede ferroviária iniciada após a Guerra da Secessão Americana ocasionou o fortalecimento do mercado de ferro e aço e o moderno mercado de capitais, com isso houve um rápido crescimento urbano gerado pela facilidade da estrada, como a migração rural e o início da imigração Europeia. As empresas tiveram que ampliar suas instalações de produção e organizar uma rede de distribuição, passaram então a deter o mercado de matérias-primas através da compra de empresas fornecedoras. Daí o controle por Integração Vertical que possibilitou o aparecimento da economia em escala.

Racionalização do Uso de Recursos: As novas empresas integradas tornaram-se grande e passaram a Ter a necessidade de serem organizadas pois tinham muito recursos desnecessários (instalações e pessoal). Haveria então a criação de uma estrutura funcional para a redução de custos, pois esta racionalização e a nova estrutura deveriam estar adequadas às oscilações de mercado, para isto se preocupavam com planejamento, organização e coordenação.

Continuação do Crescimento: A reorganização geral ocasionou um aumento de eficiência nas vendas, compras, produção e distribuição, mas em contrapartida os lucros baixaram, o mercado saturou-se, diminuindo a oportunidade de se reduzir os custos. As empresas partiram então para a diversificação (próxima de novos mercados e novos produtos). A antiga estrutura funcional não estava preparada

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