TEORIA DA CONTABILIDADE

1) Ativo é um potencial, e não um fluxo, de benefícios econômicos líquidos. Explique.

Resposta:

Ativo é um estoque de riqueza em cada momento do tempo. O valor dessa riqueza é dado pelo potencial incorporado no ativo de ele vir a gerar benefícios no futuro. Os benefícios são fluxos de renda. São estes que determinam o valor do potencial esperado de benefícios líquidos do ativo.

2) Um mesmo ativo pode ter diferentes valores em diferentes entidades. Explique.

R - Sim. O valor de um ativo é função do fluxo esperado de seus benefícios econômicos líquidos para o agente que o controla. Depende do nível de atividade do ativo em uso. Por exemplo, um computador guardado na caixa não vale nada e, em uso na redação de um movimentado jornal, supostamente vale mais do que na casa de alguém onde ele é pouco utilizado.

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3) O que é fair value?

Fair value significa, literalmente, valor justo. A palavra justo transmite a idéia de algo exato, sem viés, certo, nem mais nem menos, caso contrário não seria justo. O símbolo da justiça para os antigos egípcios era uma pena, indicando a leveza transmitida por esse equilíbrio decorrente da ausência de qualquer excesso. Similarmente, a justiça no mundo jurídico é simbolizada por uma balança, indicando a idéia de equilíbrio. Assim, fair value é o real valor econômico de um elemento patrimonial qualquer, um ativo ou passivo, em um dado momento do tempo. Já vimos que o valor de um ativo depende da intenção de quem o controla. Portanto, fair value de um ativo (vale também para os passivos) é o próprio custo de oportunidade do ativo em cada momento. Vimos que a idéia de valor é subjetiva, já que voltada para o futuro. Para os ativos destinados a venda no mercado, seu fair value é o preço com que serão vendidos, já que é este seu custo de oportunidade. Para os ativos destinados a uso, seu fair value é o preço que seria pago no mercado para obter os mesmos serviços do ativo em uso. Observe que num e noutro caso é sempre o mercado quem valida a informação de valor. No mundo empresarial, o valor econômico justo das coisas deve ser sempre reconhecido pelo mercado

4) Distinga depreciação econômica de depreciação contábil.

R - Depreciação contábil é a amortização do custo de um ativo ao longo de um período futuro estimado, segundo o uso e a passagem do tempo. É um conceito que deriva da regra contábil de se reconhecer o valor dos ativos imobilizados de uso pelo seu custo original ou histórico. A depreciação contábil é, assim, uma expiração do custo do imobilizado pelo uso e passagem do tempo. Depreciação econômica é o consumo dos serviços de um ativo pelo uso e passagem do tempo. Decorre do reconhecimento do valor de um ativo como um estoque de benefícios futuros. À medida que esses benefícios vão sendo consumidos pelo uso, ou mesmo pela passagem do tempo, a depreciação econômica vai sendo reconhecida. Importante observar que a simples passagem do tempo também afeta a capacidade de um ativo gerar benefícios. A adequada manutenção retarda, mas não evita, o efeito deletério do tempo nos bens.

5) Porque e contabilidade deve reconhecer o conceito de perda de valor de um ativo ?

R: Os itens patrimoniais da entidade devem representar adequadamente a capacidade de geração futura de benefícios. Se um bem e/ou direito perde parte da sua capacidade de geração de caixa, o reflexo na situação

6) Defina depreciação

R: desgaste natural (operacional) pelo uso (depreciação)

7) Defina amortização

R: perda do potencial do capital investido

8) Defina exaustão

R: perda do potencial do capital investido

9) O que é imparidade ?

R: É o teste que identifica a condição da recuperação do valor do investimento nos ativos de longa duração na situação em que seu valor contábil é superior ao seu real valor.

10) Quando reconhecer a perda por imparidade ?

R: a perda por imparidade deve ser reconhecida sempre que o valor contábil dos ativos de longo prazo for superior ao seu valor real.

11) Por que a contabilidade é regulada?

R – Um dos principais objetivos da regulação em contabilidade é o estabelecimento de princípios que visam uniformizar o reconhecimento, mensuração e evidenciação de eventos econômicos que afetam as empresas. Dessa forma, as informações tornam-se comparáveis, permitindo a análise sobre alternativas de investimento por parte dos indivíduos que necessitam das informações contábeis.

12) Qual é a função do Comitê de Pronunciamentos Contábeis? Por que sua criação foi um marco histórico para o desenvolvimento do modelo contábil brasileiro?

R – O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tem como função estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre contabilidade, visando à convergência às normas internacionais. Sua criação foi um marco histórico para o Brasil porque a CPC auxiliará no processo de migração do modelo brasileiro para o internacional, além de ser um organismo formado pela primeira vez no Brasil, por representantes de diversos grupos de usuários da informação contábil.

13) Como a SOX impactou a regulamentação contábil das empresas brasileiras?

R – As companhias brasileiras com títulos negociados no mercado norte-americano e também as subsidiárias de empresas norte-americanas tiveram que implementar as exigências da SOX. Com resultado, essas empresas investiram no aperfeiçoamento de seus controles internos, o que pode resultar em maior grau de confiança das demonstrações contábeis, reduzindo significativamente a probabilidade de fraudes

14) Por que o regime de competência é utilizado? Por que sua aplicação resultaria em uma informação mais útil para a tomada de decisão?

R – A aplicação do regime de competência, em comparação ao regime de caixa, visa promover informações que sejam reconhecidas no resultado contábil no momento mais próximo da realidade, mesmo que seja diferente da data do reconhecimento ou pagamento. Espera-se que esta decisão tenha