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TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS

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Por:   •  12/10/2014  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  594 Visualizações

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TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS.

Publicado em 22 de setembro de 2010 por rampazzod

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As transações comerciais não são realizadas apenas entre agentes econômicos de um mesmo país. Um volume considerável de negócios envolve agentes de países diferentes.

Quando se pensa em termos de comércio internacional, surgem duas questões:

1. O motivo pelo qual os países comercializam entre si, apesar das dificuldades decorrentes das diferentes moedas e das longas distâncias que os separam.

2. À forma como são escolhidos os bens e serviços que farão parte do fluxo de mercadorias do comércio internacional. Em outras palavras, é preciso saber, por exemplo, por que o Brasil exporta produtos agrícolas e manufaturados enquanto importa máquinas e equipamentos pesados.

As respostas para essas questões estão na teoria das vantagens comparativas, elaborada por Adam Smith e posteriormente aperfeiçoada por David Ricardo, economistas ingleses que viveram no século XVIII e XIX, respectivamente. Essa teoria parte do princípio de que os países que comercializam entre si aumentam o nível de seu bem estar social. A Teoria das Vantagens Comparativas explica:

Por exemplo, o Brasil e a Suíça. Imaginamos que em cada país são produzidos apenas dois bens: café e relógios. No caso do Brasil, se as pessoas resolvessem produzir apenas café, seria possível produzir 36 mil sacas de café. Conseqüentemente, nenhum relógio seria produzido, pois todos os fatores produtivos estariam empregados na produção de café. Por outro lado, se o Brasil decidisse produzir apenas relógios, seria possível produzir 72 mil relógios, pelas mesmas razões.

A Suíça seria viável produzir 24 mil sacas de café nesse país se não fosse produzido nenhum relógio, ou 96 mil relógios, se não fosse produzido nenhuma saca de café. O quadro A resume as possibilidades de produção dos dois bens, café e relógios, para o Brasil e para Suíça.

Quadro A – Produção mensal de café ou de relógios no Brasil e na Suíça.

PRODUTO

PAÍS CAFÉ RELÓGIOS

Brasil 36 mil sacas ou 72 mil

Suíça 24 mil sacas ou 96 mil

Entretanto, esses países gostariam de consumir os dois bens (relógios e café) e, portanto, gostariam de produzir café e relógios, Se o Brasil e a Suíça alocassem parte de seus recursos na produção de relógios e o restante na produção de café, a situação ficaria como mostra o quadro B: o Brasil produziria 18 mil sacas de café e 36 mil relógios, enquanto a Suíça produziria 12 mil sacas de café e 48 mil relógios.

Quadro B – Produção mensal de café e de relógios no Brasil e na Suíça

PRODUTO

PAÍS CAFÉ RELÓGIOS

Brasil 18 mil sacas e 36 mil

Suíça 12 mil sacas e 48 mil

Total 30 mil sacas 84 mil

No final do quadro, teremos um total que indica que os dois países, sem comercializarem, produziriam juntos 30 mil sacas de café e 84 mil relógios por mês.

Como pode ser observado, o Brasil teria vantagens na produção de café, pois produziria 36 mil sacas, contra 24 mil sacas da Suíça. Por outro lado, a Suíça teria vantagem na produção de relógios, pois poderia produzir 96 mil relógios, enquanto o Brasil produziria apenas 72 mil relógios.

Imaginemos, agora, que esses dois países se especializassem na produção dos bens nos quais levam vantagem. Dessa forma, o Brasil produziria 36 mil sacas de café e nenhum relógio. A Suíça por sua vez, produziria 96 mil relógios e nenhuma saca de café. Esta situação esta representada no Quadro C, em que mais uma

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