TGA - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Ensaios: TGA - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: miguelainsf • 11/11/2013 • 8.961 Palavras (36 Páginas) • 490 Visualizações
INTRODUÇÃO
As principais escolas que contribuíram com o desenvolvimento das diversas teorias acerca da Administração foram: a Escola das Relações Humanas, a Escola do Sistema Social, a Escola Behaviorista, e a Escola Neoclássica. Propiciaram o estudo do planejamento, direção, organização e controle das atividades, como um complexo de estruturação e princípios voltados para a prática dentro de uma organização, sendo estas públicas ou privadas, na qual o esforço cooperativo do homem é a base fundamental para que haja eficiência e eficácia nas atividades propostas, como: saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas; Saber decidir e solucionar problemas; Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos. Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização; Ser proativo, ousado e criativo; Ser um bom líder; Gerir com responsabilidade e profissionalismo.
ETAPA 1
Relatório com os resultados obtidos nas pesquisas sugeridas
A administração é uma habilidade humana. A capacidade administrativa do homem é muito antiga. Há 3000 anos, na construção das pirâmides do Egito, certamente trabalharam eficientes gerentes e supervisores, capazes de organizar o trabalho de milhares de pessoas.
A Teoria Geral da Administração (TGA) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração em geral, não se preocupando em que ela seja aplicada.
Ao longo da história, a Administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do século XX é que se apresentou um desenvolvimento de notável pujança e inovação.
Num tempo muito remoto, já era possível perceber noções administrativas nas construções das pirâmides do Egito e da muralha da China (pela complexidade e grandeza desses empreendimentos), nos papiros egípcios e nas parábolas de Confúcio (os quais sugeriam práticas de administração pública) etc.
A filosofia, também, teve grande influência na Administração. Sócrates (com seus questionamentos), Platão (com o livro "A República"), Aristóteles (com o livro "Política") já pensavam em formas de organização social e política em anos antes de Cristo. Descartes, com seus métodos filosóficos, influenciou a teoria administrativa do século XVII até o final da Era Industrial.
Nessa evolução histórica, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A primeira era exemplo de organização formal eficiente, e a segunda de hierarquia de poder rígida. Noções que ainda influenciam as organizações modernas.
A Revolução Industrial foi um acontecimento que modificou profundamente o ambiente organizacional. Esse processo iniciou-se com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, o que possibilitou maior capacidade de comunicação e transporte. A partir daqui, a ciência trouxe grandes inovações, as quais trouxeram mudanças cada vez mais rápidas e consequente necessidade de maior adaptação.
Outro acontecimento foi a aceitação das teorias dos economistas liberais. Estes pregaram a livre concorrência e não intervenção do estado, o que impulsionou os investimentos em produção para estar à frente dos concorrentes.
Importantes publicações marcaram o período, como "A Riqueza das Nações", de Adam Smith, o qual reforçou a importância do planejamento e da organização e "O Capital", de Karl Marx, o qual incentivou a pressão do proletariado, que levou as empresas a buscarem maior racionalização do trabalho.
Até o final do século XIX os negócios eram familiares, a partir daí, os "criadores de impérios" passaram a comprar concorrentes e fornecedores para garantir seus interesses. Assim, as empresas tornaram-se muito grandes para serem administradas por familiares, e foi surgindo à necessidade de gerentes profissionais para organizar a magnitude de recursos que elas conseguiram acumular.
Princípios fundamentais.
Há uma série de princípios enunciados por Taylor, no que concerne à administração. Eles são entendidos como máximas pelas quais a organização deve se orientar para melhorar sua eficiência, a partir de critérios supostamente científicos.
Em seu Principles of Scientific Management, Taylor enuncia quatro princípios:
• Substituir os métodos empíricos e improvisados (rule-of-thumb method) por métodos científicos e testados (planejamento)
• Selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção ou preparo)
• Supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido (controle)
• Disciplinar o trabalho (execução)
Taylor e outros teóricos da Administração científica adicionaram mais princípios, porém estes seguem como fundamentais e orientadores. Críticos apontam que estes métodos incorporam uma ideologia capitalista de redução do saber operário ao cumprimento de ordens, e seu enunciado como científico faz uma identificação exagerada destas opções administrativas com uma neutralidade (usualmente emprestada à Ciência). Mais grave, os estudos carecem de comprovação científica segundo um método aceito: fundam-se mais em conjecturas a partir de casos isolados e em evidências concretas, não em abstração.
Metodologia Taylorista de estudo
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo, dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência.
Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
Para Taylor:
• à gerência caberia: afixar trabalhadores numa jornada de trabalho controlada, supervisionada, sem interrupções, a seu controle, podendo o trabalhador só parar para
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