TITULAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO DO ÁCIDO ACÉTICO E TITULAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO DA ÁGUA DA TORNEIRA
Por: heylusc • 9/4/2015 • Relatório de pesquisa • 2.079 Palavras (9 Páginas) • 304 Visualizações
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EXPERIMENTO 02: TITULAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO DO ÁCIDO ACÉTICO E TITULAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO DA ÁGUA DA TORNEIRA
Lauro de Freitas
2015
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EXPERIMENTO 02: TITULAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO DO ÁCIDO ACÉTICO E TITULAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO DA ÁGUA DA TORNEIRA
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Lauro de Freitas
2015
SUMÁRIO
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na análise titulométrica ou titulometria, o constituinte, o constituinte desejado é determinado medindo-se a sua capacidade de reação contra um reagente adequado usado na forma de uma solução com concentração exatamente conhecida, chamada solução padrão. A solução padrão é adicionada progressivamente á solução contendo o constituinte até completar-se a capacidade de reação deste último. Esta operação, que é realizada com o auxilio de uma bureta, denomina-se titulação, a quantidade do constituinte é achada em função do volume ou peso da solução padrão – também denominada solução titulante – gasto na titulação.
Há duas técnicas titulométricas: a titulometria volumétrica, que mede o volume de solução padrão requerido para reagir com o constituinte, e a titulometria gravimétrica, que mede o peso da solução padrão consumida. A técnica praticada correntemente é a titulometria volumétrica, normalmente denominada análise volumétrica ou volumetria. A etapa critica da titulação é a parte final, em que um sinal qualquer deve indicar que a capacidade de reação do constituinte esgotou-se.
Chama-se ponto de equivalência ou ponto final teórico o ponto ideal da titulação que corresponderia á adição do reagente titulante em quantidade exatamente equivalente á quantidade do constituinte originalmente presente. Em principio qualquer propriedade que varie bruscamente nas imediações do ponto de equivalência pode servir para sinalizar o fim da titulação. Um meio muito usado é o que consiste em adicionar ao sistema um reagente auxiliar ou indicador, capaz de produzir, por exemplo, uma mudança de coloração muito perto do ponto em que se completa a capacidade de reação do constituinte. O ponto em que isso ocorre é denominado ponto final da titulação, o ponto de equivalência e o ponto final não coincidem necessariamente, a diferença entre eles constitui o erro de titulação que pode ser determinado experimentalmente.
A titulometria de neutralização compreende titulações de espécies ácidas com solução padrão alcalina e titulações de espécies básicas com solução padrão ácida. Tem-se, assim, duas variantes da titulometria de neutralização, a alcalimetria e a acidimetria, respectivamente, o reagente titulante é sempre um ácido forte ou uma base forte.
Geralmente, o ponto final na titulometria de neutralização é sinalizado com o auxílio de indicadores ácido-basicos. É, assim, muito importante, visto que cada indicador possui uma zona de transição própria, conhecer o ponto da escala do pH em que se situa o ponto de equivalência da titulação e mais do que isso, a maneira como varia o pH no curso da titulação, particularmente em torno do ponto de equivalência. O ponto de equivalência coincide com o ponto de neutralidade (pH 7) quando a titulação envolve um ácido forte e uma base forte, nos demais casos, o ponto de equivalência se acha deslocado para a região alcalina na titulação de um ácido fraco com uma base forte, e para a região ácida na titulação de uma base fraca com ácido forte. Mais decisivo para a adequada escolha do indicador é, entretanto, o conhecimento da forma como varia o pH nas imediações do ponto de equivalência .
A dureza da água é provocada essencialmente pela presença, em solução, de sais de cálcio e magnésio, e é responsável por vários inconvenientes como precipitação de sabões, formação de crostas em caldeiras, manchas em tecidos, etc.
A dureza da água é expressa, em geral, em “miligramas de CaCO3 por litro de água” ou “partes por milhão” (p.p.m) em CaCO3. Supondo que fossem dosados separadamente os sais de cálcio e magnésio, eles seriam, então, calculados em equivalências de CaCO3 e a soma dessas equivalências, em mg/1 seria a dureza total da água.
A dureza “em carbonato” ou “temporária” assim chamada porque pode ser eliminada pela fervura, compreende os bicarbonatos de cálcio e magnésio, e pode ser determinada mediante adição de solução de ácido clorídrico 0,1 N a um certo volume da água até viragem do indicador alaranjado de metila. A dureza “permanente” ou “em não carbonato” corresponde essencialmente aos sais dissolvidos, de cálcio e magnésio. O conteúdo de cálcio pode, então, ser determinado por titulação com EDTA (ácido etilenodiaminotetracético), que constitui em um dos métodos mais utilizados de titulometria desde 1945.
- OBJETIVOS
2.1. Titulação de neutralização - Prática 01:
- Determinar a concentração de ácido acético em vinagre comercial;
- Comparar com o limite permitido por lei (4% ou 0,67 mol.L-1);
- Propor explicações para a discordância entre os valores.
2.2. Titulação de complexação - Prática 02:
- Determinar a dureza (Ca2+ e Mg 2+) da água da torneira;
- Classificar a água quanto a sua dureza, a partir do valor de dureza determinado.
- MATERIAIS E REAGENTES
Quadro 1 – Materiais utilizados na prática 01.
Vidraçaria/Material | Quantidade | Capacidade (mL) |
Erlenmeyer | 3 | 250 |
Balão volumétrico | 1 | 250 |
Béquer | 2 | 50 |
Suporte universal | 1 | - |
Garras Metálicas | 1 | - |
Pisseta | 1 | 500 |
Bastão de vidro | 1 | - |
Bureta de vidro | 1 | 50 |
Pipeta graduada | 1 | 10 |
Pêra ou pipetador | 1 | - |
Balança analítia | 1 | - |
Quadro 2 – Reagentes utilizados na prática 01.
Reagentes | Concentação (mol.L-1) |
Vinagre comercial | - |
Hidróxido de Sódio | 0,1 |
Solução Indicadora de Fenolftaleína | - |
Água destilada | - |
Quadro 3 – Materiais utilizados na prática 02.
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