TODAS AS ETAPAS DO PREPARO DE SOLO ATE O PLANTIO DE MILHO
Por: hgavk22 • 23/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.006 Palavras (5 Páginas) • 4.731 Visualizações
TODAS AS ETAPAS DO PREPARO DE SOLO ATE O PLANTIO DE MILHO
Veremos a seguir passo a passo as etapas que são necessárias para o plantio de milho, utilizando maquinas agrícolas.
1 PASSO: Para estabelecemos um de sistemas de manejo deve levar em conta as limitações ambientais, econômicas, técnicas e sociais, além das restrições legais e de cunho particular, em cada caso ou seja levando em contra o a cultura que eu quero inserir naquela área, sempre levando em consideração o equilíbrio que por muitas vezes acabamos manuseando o solo de forma excessiva e acabamos desgastando e trazendo problemas como a erosão, compactação e contaminação.
2 PASSO: Devemos fazer o planejamento da área considerando, o tráfego racional das máquinas e equipamentos na área agricultável, de tal modo que seja evitado o trânsito desnecessário sobre o solo, que é um fator importante na sua compactação. Não havendo esse planejamento inicial, a cada safra esse fenômeno é agravado, especialmente em agricultura irrigada, onde há um uso intenso e a umidade do solo pode ser inadequada durante o momento de tráfego. A impedância mecânica resultante vai modificar diversos atributos do solo, os quais regulam uma série de reações que afetam decisivamente o crescimento das raízes, reduzindo a produtividade e a taxa de infiltração da água e, consequentemente, acelerando os processos erosivos.
3 passo: passando finalmente pra o preparo do solo, deve-se buscar um sistema que não mobilize o solo mais do que o necessário, como forma de minimizar as alterações físicas, o que, por sua vez, causará menor impacto sobre as taxas de escoamento superficial e de infiltração da água no solo. Essas taxas têm efeito direto sobre a umidade do solo, que, por sua vez, desempenha um importante papel na compactação. As técnicas de manejo e preparo do solo podem ser agrupadas em duas classes, conforme o grau de impacto que elas causam ao solo. A primeira delas é a de preparo convencional, e a outra, de manejo ou preparo conservacionista do solo.
4 PASSO : Depois de escolher entre uma das duas opções de preparo passamos a fazer a escolha de aração da área.
- ARADO DE DISCO: Trabalha a uma profundidade média de 20 cm, incorporando parcialmente os resíduos vegetais e plantas daninhas. Como vantagens, ele se adapta bem aos vários tipos e condições de solo, como os pedregosos ou os recém-desbravados, onde ainda existam raízes e tocos e promove uma boa mistura de calcário ao solo. Suas desvantagens são o baixo rendimento do trabalho e alto consumo de combustível na operação.
- ARADO DE AIVECA: A procura por esse equipamento tem aumentado em alguns segmentos da agricultura, em virtude de algumas vantagens que ele apresenta, uma vez que penetra à profundidade de até 40 cm e é eficiente na descompactação. Faz melhor enterro de restos vegetais e sementes de invasoras, fazendo melhor controle dessas. Suas desvantagens são a dificuldade para trabalhar em áreas onde existam muitos tocos e raízes, embora a indústria venha trabalhando para dotá-lo de mecanismo de segurança, reduzindo essa limitação e menor adaptabilidade a diferentes solos. Para solos pegajosos, o mais recomendado é a aiveca com telha tombadora recortada. Para os de textura média, o arado com telha inteiriça ou lisa é mais apropriado, embora deixe muito pouco resíduo vegetal na superfície. Demanda maior potência na tração para realizar aração profunda, o que, de certa forma, aumenta os riscos de compactação, devido ao maior peso dos tratores que são empregados.
- GRADE ARADORA :As grades pesadas, assim como os outros equipamentos de discos, são agentes causadores de maior compactação, pois o peso total do equipamento é distribuído numa área muito pequena do disco. Provavelmente, a opção pela grade aradora se faz em função da possibilidade de ser obtido maior rendimento do serviço com menor consumo de combustível, além se conseguir realizar tanto a aração primária quanto a secundária, destorroa mento e nivelamento, com esse implemento. Pode ser utilizada em condições desfavoráveis, como solos recém-desbravados, com tocos e raízes, ou com alta infestação de plantas daninhas, além de ser um equipamento de fácil regulagem. Suas desvantagens são a compactação excessiva a menor profundidade, o que reduz o espaço radicular e a capacidade do solo em armazenar água, a pulverização do solo, sendo essa tanto maior quanto maior for o número de vezes que ela é utilizada, o que vai facilitar a erosão, e também o fato de deixar pouca cobertura morta sobre a superfície.
- ARADO ESCARIFICADOR: A principal característica desse arado é que, no preparo, ele somente “afrouxa” o solo, sem revolvê-lo muito e sem causar compactação, trabalhando até uma profundidade de 0,4 m e, quando dotado de rolo destorroador/nivelador, dispensa a gradagem. É de grande eficiência na descompactação de solo e, para tanto, deve ser empregado quando o solo apresentar-se mais seco, mas ainda dentro da faixa de friabilidade, para que não haja formação de grande quantidade de torrões grandes. Apresenta bom rendimento e proporciona bom desenvolvimento radicular e facilidade para a infiltração de água. O diferencial entre esse equipamento e aqueles de preparo convencional reside no fato de que o escarificador possibilita que grande parte dos resíduos vegetais continue sobre a superfície do solo. Como desvantagens ele pode apresentar, em áreas onde existam muitos tocos e raízes, um trabalho de pior qualidade.
Depois de escolhido o arado levando em consideração o solo que será plantado à cultura passamos para a semeadura.
5 PASSO: Finalmente iremos fazer o plantio da cultura, como já fizemos o planejamento no primeiro e o segundo passa ficar mais fácil maneja a maquina plantadeira no local, no caso do milho será feita a semeadura.
Com tudo que foi exporto podemos concluir que para realizar um plantio de qualquer cultura, devemos fazer um estudo da área com antecedência, saber o tipo de solo que estaremos manuseando, para que seja possível manter o equilíbrio da produção, pois, caso o equilíbrio não seja mantido isso ira gera futuros problemas na produção.
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