TOK X educação holística EDUCAÇÃO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA CHAOS EDUCATIVOS
Tese: TOK X educação holística EDUCAÇÃO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA CHAOS EDUCATIVOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 142629 • 17/12/2013 • Tese • 1.911 Palavras (8 Páginas) • 216 Visualizações
EDUCAÇÃO ATUAL X EDUCAÇÃO HOLÍSTICA E AS POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA O CAOS EDUCACIONAL
Carla Jaqueline Borges de Oliveira
Cecília Ferreira de Oliveira
Mayara Fernanda Xavier da Silva
Patrícia Vasconcelos Sagawa
RESUMO:
Com este artigo, pretendemos alertar professores e futuros professores no que diz respeito ao estado atual da educação em nosso país, comparando-o com outros países e mostrar que nem tudo está perdido e que há sim uma luz no fim do túnel que pode ser alcançada por meio da educação holística que trás uma proposta de mudança de atitude de toda a comunidade escolar e atentar a todos sobre a importância de se pensar mais no todo e não nas partes, ou seja, deixar de lado o pensamento egoísta e esta perspectiva é apresentada como método de ensino para o educador e para escola, capaz de trazer transformações na vida das crianças e dos adolescentes tanto intelectualmente como no seu autoconhecimento como ser humano encontrando uma paz interior, levando-o a compreender que não somos autossuficientes e que fazemos parte de um todo.
PALAVRAS-CHAVE: Educação; Holismo; Mudanças.
ABSTRACT:
With this article, we intend to alert teachers and future teachers with regard to the current state of education in our country, comparing it to other countries and show that all is not lost and that yes there is light at the end of the tunnel that can be achieved through holistic education to back a proposal to change the attitude of the whole school community and attend to all about the importance of thinking more in whole and not in parts, ie put aside selfish thought, This paper presents a holistic education as a method of teaching for the teacher and school, able to bring transformations in the lives of children and adolescents both intellectually and in their self-knowledge as a human being finding an inner peace, prompting the student to understand that not we are independent and we are part of a whole.
KEY-WORDS: Education; holistic; changes.
INTRODUÇÃO:
O motivo por se ter a cada dia mais crianças despreocupadas com o planeta, egoístas, que ignoram as necessidades de seus semelhantes é devido a “atual educação” que lhes são oferecidas. Uma educação separatista, conteudista em que cada professor pensa apenas em seu conteúdo e faz com que o processo educacional ocorra de forma isolada e sem a menor ligação com o cotidiano dos educandos.
Têm-se hoje professores com uma visão separatista, pode-se atribuir isso ao fato de terem tido um ensino deste modo o que caracteriza o despreparo dos professores de antigamente e da atualidade também que não buscam novos métodos de ensino no que inclui uma interligação (contextualização) do que se é ensinado. Enquanto o professor não entender que é preciso aprender a aprender sempre, ou seja, ninguém está pronto nem mesmo ele.
Este artigo nos traz uma reflexão diante da crise pela qual passa a educação atual. Devemos estar conscientes que a educação é o reflexo da sociedade e que a verdade é que a deficiência encontra-se na raiz e que é uma educação para a qual não fomos preparados e neste momento sentimos o quanto precisamos de mudanças significativas na formação pedagógica.
Diante de uma sociedade em constante transformação, trazemos uma proposta para se trabalhar com a educação holística voltada para a qualidade da formação de professores com o objetivo desenvolver tanto a razão quanto a sensação e o sentimento despertando o respeito pela vida em todas as suas fórmulas, a cooperação e os valores humanos.
1. EDUCAÇÃO ATUAL E SEUS PROBLEMAS
O Brasil ocupa, hoje, o penúltimo lugar do ranking global de Educação entre 40 países. Atualmente são investidos 5,55% do PIB (Produto Interno Bruto) na Educação enquanto países como Estados Unidos e Argentina investem 7,6% e 6% respectivamente. Nosso país aumentou o investimento que era menor, no entanto ainda está longe do valor ideal de investimento no setor.
O ideal seria que fossem investidos 10% do PIB (Produto Interno Bruto), porém para chegarmos a esse investimento precisaríamos adicionar ao setor educacional uma quantidade de recursos equivalente ao crescimento médio do PIB em um único ano e com isso teríamos uma escola pública valorizada, professores adequadamente remunerados e alunos bem atendidos.
Diante de nossa realidade, ela não consegue aliar conteúdos e práticas desconsiderando a realidade e o cotidiano do aluno tornando a aprendizagem sem significado para este.
Toda a esperança de soluções para os problemas sociais do país concentra-se na Educação. Entretanto é necessário que os professores tenham um melhor preparo, sejam entusiasmados, que vejam os alunos individualmente e tenham em mente que cada um é único, percebendo suas potencialidades e valorizando suas habilidades, pois só assim é que se pode melhorar o desenvolvimento destes.
Para atingirmos a Educação “ideal” são necessárias mudanças que envolvam governo, professores, alunos e comunidade, ou seja, que cada um cumpra efetivamente seu papel, tendo em mente que o possível desenvolvimento do país está em suas mãos. “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é preparação para a vida, é a própria vida” John Dewey.
O papel do governo é investir em infraestrutura, preparação dos profissionais e em planos de carreira e de salários, para que isso os motivem a buscar melhor desempenho em sua profissão.
Cabe ao professor, estar por dentro dos novos métodos e alternativas para uma melhor atuação em sala de aula e isso acarretará em um melhor desempenho de seus alunos em todos os sentidos e a sua experiência desta forma, deixará marcas positivas nos alunos.
Segundo Cunha (2008) é importante que o professor realize uma boa aula, transformando-a em uma rica experiência de aprendizado a qual vai deixar marcas positivas na vida dos alunos. Isso deve envolver as relações professor/aluno, comportamentos do professor em sala de aula que é o que muitas vezes reflete o comportamento dos alunos.
Para GADOTTI (1999, p.2),
O educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do
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