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TRAJETORIA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Projeto de pesquisa: TRAJETORIA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.124 Palavras (5 Páginas)  •  398 Visualizações

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RESUMO

Este artigo visa analisar a formação do professor no âmbito da educação inclusiva. Propõe avaliar a trajetória histórica da educação inclusiva no Brasil, pontuando seus principais avanços e entraves. Ainda com a proposta desta discussão, interpela-nos a pensar nas políticas educacionais e nas praticas cotidianas do universo escolar discutindo a possibilidade de maior investimento na qualificação do professor enquanto mediador do conhecimento. Incentiva-nos a rever as políticas, as leis e as práticas oriundas do reconhecimento da diversidade em sala de aula e das especificidades da educação inclusiva reconhecendo o desafio que se lança para os professores e todos os outros profissionais envolvidos nesta especialidade.

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como eixo norteador as dificuldades existentes da formação do professor junto à educação inclusiva. Tendo como objetivo analisar as políticas de formação docente e os novos desafios para esta área.

Para elaboração do artigo foi utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica que é um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos, e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente.

Ao longo da pesquisa, foram abordados dois capítulos. O primeiro capítulo descreve a trajetória da educação inclusiva no Brasil, analisando os contextos históricos, políticos e as propostas de atenção à educação no país em cada período. No segundo capítulo aborda a estrutura de formação do professor para a atuação na educação inclusiva e faz uma reflexão à cerca da problemática.

As principais tendências de nossas políticas nacionais de educação especial até 1990 foram o atendimento terapêutico e assistencial, em detrimento do educacional, propriamente dito. A ênfase no apoio do governo às ações das instituições particulares especializadas nas deficiências continua acontecendo, o que marca a visão segregativa da educação especial no Brasil.

Tudo isso deve ser entendido como um processo de trabalho que é necessário para que a escola acolha todos os alunos, sem preconceitos e consciente de seus compromissos de formadora. Analisando sob este prisma a pesquisa busca enfatizar as políticas de formação de professor para o trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais.

1 TRAJETÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Inicialmente, a educação especial no Brasil surge com os institutos imperiais cujo público alvo era de surdos e cegos (Bezerra & Souza, 2012). Com sua consequente expansão, no final do século XX, estimuladas pelas transformações geradas pelos movimentos sociais, 3 aos pouco passou a ser incorporada no sistema educacional regular produzindo uma reflexão acerca da integração dos alunos com alguma deficiência.

De acordo com Marchesi (2004, p.15) “O conceito de necessidades educativas especiais e a ênfase na importância de que a escola se adapte à diversidade de seus alunos foi expressão dessas novas realidades”.

Até esse momento o termo deficiência estava relacionado ao inatismo, com poucas possibilidades de intervenção educativa e de mudança.

O grau de desconhecimento sobre as deficiências e suas potencialidades, porém, permaneceu elevado na primeira metade do século XX, o que se percebe pelo número considerável de pessoas com deficiência mental tratadas como doentes mentais. A falta de exames ou diagnósticos mais precisos resultou numa história de vida trágica para milhares de pessoas nesta condição, internadas em instituições e completamente apartadas do convívio social. (GARCIA, 2011)

A partir da década de 1960, o foco passa a ser direcionado para a necessidade de modificação das instituições sociais e escolares, de forma que elas passassem a atender aos diferentes sujeitos e suas necessidades educativas especiais. Já na década de 70, a noção de deficiência passou a ser questionada pelas autoridades educacionais decorrente da Necessidade de se desenvolver uma perspectiva humanista e também devido os dados alarmantes que conforme cita Lima (p.29,2006): a) o fracasso escolar, a evasão e a repetência, especialmente das crianças pobres; b) o aumento da demanda pela criação de classes e escolas especiais, sobretudo na década de 1980. Tudo isso propiciou o questionamento e as propostas de reformulação dos sistemas de ensino.

Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, é oficializado no seu art. 208 que a educação é

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