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TRAUMATISMO CRANIO ENCEFALICO

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Por:   •  7/11/2014  •  4.700 Palavras (19 Páginas)  •  709 Visualizações

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FACULDADE METROPOLITANA DE MARABÁ

CURSO DE FISIOTERAPIA

MEMORIAL DESCRITIVO

Ariane Costa Silva

Ellem Grasieli Vasconcelos

Gisllanny Lima Rego

Janaina Stefani Oliveira Silva

Jaqueline Siqueira Pantoja

Kananda dos Santos de Aquino

Weullyana Rocha Pereira

TURMA: FIS 22

Marabá-PA.

2014

SUMÁRIO

1. Resumo . 2

2. Introdução ................................................................................... ..3

3. Caso Clínico ................................................................................................................... ..3

4. Descrição da Metodologia Utilizada na Realização ........................................................... ..4 5. Relato .............................................................................................................................. ..5

5.1. Causas do Traumatismo Cranioencefálico....................................... ..6

5.2. Fatores de Risco......... ..7

5.3. Quadro Clínico e Tratamento .......................................................................................09

6.0. Recuperação Motora 11

6.1. Disfunção Cognitiva 11

7. Conclusão 12

8. Referências Bibliográficas 13

1. RESUMO

A Associação de Lesão Cerebral (ALC) define traumatismo cranioencefálico (TCE) como uma lesão ao cérebro, não degenerativa ou congênita, provocada por força física externa. Tal lesão pode produzir um estado alterado ou diminuído de consciência, causando deficiências dos desem¬penhos cognitivo, comportamental, emocional ou físico. O TCE é normalmente provocado por uma carga dinâmica ou impacto na cabeça, fruto de pancada local ou proveniente de movimentos repentinos produzidos por pancada em outras regiões do corpo. Essa carga pode resultar em qualquer combinação de compressão, expansão, aceleração, desaceleração e rotação do cérebro dentro do crânio. As lesões podem ser decorrentes de trauma aberto ou fechado, podendo ser classificadas em focais ou difusas. As lesões focais são caracterizadas por serem, geralmente, macroscópicas e limitadas à determinada áreas, como consequência de um trauma localizado, as alterações desse trauma são semelhantes às observadas em pacientes após acidente vascular encefálico (AVE). As lesões difusas, por outro lado, são quase sempre microscópicas e estão associadas à disfunção difusa do cérebro. Considerando-se a alta morbidade física e psicológica e suas consequências sociais de¬vastadoras, o TCE é hoje um problema crítico enfrentado pela saúde pública. A reabilitação engloba quatro categorias de função: física, mental, afetiva e social. A função física refere-se às habilidades sensoriomotoras necessárias ao desempenho das atividades de vida diária e instrumentais, que são habilidades avançadas e consideradas vitais para indepen¬dência do indivíduo na comunidade. A função mental está relacionada à capacidade intelectual e cognitiva do indivíduo; já a função afetiva diz respeito às habilidades afetivas e estratégias de lidar com os problemas e dificuldades, por fim, a função social se refere à capacidade de interagir com outras pessoas de forma bem sucedida, ao desempenho dos papéis e obrigações sociais. Assim, os serviços de reabilitação organizados com equipes multiprofissionais são necessários para guiar o planejamento do tratamento e pro¬mover a abordagem de todos esses aspectos.

Palavras Chaves: Traumatismo; lesão; crânio; reabilitação.

2. INTRODUÇÃO

O TCE é a primeira causa de morte no Brasil de adultos e jovens e a terceira na população em geral; a doença cardiocerebrovascular é a primeira, e o câncer a segunda. Os TCE vêm apresentando um aumento em sua incidência, chegando a causar até 70% das mortalidades nos acidentes. Considerando que o TCE abrange pessoas em plena atividade produtiva, pode-se calcular o prejuízo para a família e a nação, decorrente não só da alta mortalidade, como das lesões incapacitantes provocadas.

Quedas, agressões e acidentes com veículos são algumas das inúmeras causas; a mais importante é o acidente de tráfego, principalmente devido à alta velocidade e à falta de atenção dos condutores. Portanto, para melhor compreensão a respeito do tema em questão será utilizada uma situação problema, ou seja, um caso clínico. Este caso irá abranger o tema de forma geral e específica, pois o traumatismo cranioencefálico foi o resultado do diagnóstico apresentado pelo paciente em questão.

3. O CASO CLÍNICO

O caso clínico é o seguinte: Um homem de 57 anos trabalhador da construção civil sofreu queda de um andaime há uma semana e fraturou osso temporal direito. Queixa-se de dificuldade para manter o equilíbrio, rigidez no pescoço e nos ombros, visão embaçada, náusea e sensação de “estar girando”. O exame clínico revelou: marcha lenta e irregular; necessidade de apoiar nas paredes ou em outros objetos para não cair; evita mover sua cabeça tanto quanto possível; apresenta nistagmo contínuo mesmo quando não movimenta a cabeça; comprometimento de audição à direita; força muscular e sensibilidades somáticas normais; visão e movimentos oculares estão intactos.

Paciente

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