Tcc Avaliação
Trabalho Escolar: Tcc Avaliação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: angelicaaaa • 12/9/2014 • 5.413 Palavras (22 Páginas) • 315 Visualizações
CAP I: Avaliação e suas contradições.
I.II. O que é avaliação, prova e exame.
O que é Avaliação?
Avaliação como já foi falado, é processo contínuo, onde abrange a apredizagem do aluno como um todo, ou seja, se avalia dia a dia; tanto em provas, trabalhos coletivos e/ou indíviduais, na oralidade e vivência de cada aluno, onde tanto educador e educando abra novas portas de possibilidades, expandindo o conhecimento mediante suas práticas. Distorcendo este velho fantasma de aprender pela reprodução da sociedade. Ela inclui nos tornando autonomos e diagnostica, refletindo sobre nossa apredizagem.
O que é exame?
O ato de examinar tem como função a classificação do educando, minimamente, em
“aprovado ou reprovado”; no máximo, em uma escala mais ampla de graus, tais como as
notas, que variam de 0 (zero) a 10 (dez) ou como é uma escala de conceitos, que pode conter
cinco ou mais graus. Ao ato de examinar não importa que todos os estudantes aprendam com
qualidade, mas somente a demonstração e classificação dos que aprenderam e dos que não
aprenderam. E isso basta. Deste modo, o ato de examinar está voltado para o passado, na
medida em que deseja saber do educando somente o que ele já aprendeu; o que ele não
aprendeu não traz nenhum interesse ( Luckesi). Ou seja, se preocupa com as notas e não se o educando aprendeu e compreendeu o conteúdo, sem ter chance de reconstruir sua aprendizagem.
O que é prova?
Tem exatamente a mesma função do exame, é um instrumento por escrito que comprova se o aluno tirou uma nota boa ou não, se foi aprovado ou não.
I.III. Tipos de abordagens avaliativas.
Segundo MIZUKAMI ( 1996), existe vários tipos de abordagens avaliativas.
Abordagem tradicional: Visa a avaliação como reprodução de conteúdo apreendido em sala; ou seja, os alunos são meros reprodutores, ela mede o conhecimento, por isso há aplicações de provas, exames, visando sempre uma nota final.
Abordagem tecnicista/comportamentalista: É uma visão que está voltada para preparar os alunos para o mercado de trabalho. Segue apostilas, conteúdos programados, a avaliação em ver se o aluno aprendeu e atingiu os objetivos propostos.
Abordagem humanística: Defende a auto-avaliação, por isso acredita que só o próprio indíviduo pode ter a convicção de seus conhecimentos, acredita que somente o aluno pode definir e aplicar critérios para avaliar até onde os objetivos estão sendo atingidos, o professor é passivo nessa abordagem.
Abordagem construtivista: Leva em consideração a avaliação contínua, o aluno é avaliado a todo momento, o erro não é visto de uma maneira punitiva, porém construtivista, também é usado para refletir sobre uma apredizagem mais significativa, levando em consideração que os alunos construirão conhecimentos em situações variadas.
Abordagem sociocultural: Consiste na auto- avaliação e /ou avaliação mútua, nessa abordagem se elimina processos formais de provas, notas, exames, etc... Pois pressupõe que tanto professores como alunos saberão quais as dificuldades e progressos.
Através dessas abordagens percebemos que não existe apenas uma única maneira de avaliar um aluno, porém muitos especialistas nesse tema focam sempre em comparar, contradizer, refletir sobre as abordagens tradicional e construtivista, onde cada autor defende o ponto de vista daquilo que acredita ser mais eficaz no processo de ensino apredizagem, ocorrendo muitas vezes a contradição entre a teori e a prática de muitos professores que se dizem serem contrutivistas mas em sua prática docente ainda está preso a abordagem tradicional.
Essa contradição é tão virgente que o profº Moacir Alves de Faria, em um dos seus artigos sobre a avaliação descreve o porquê se insiste em buscar novas fórmulas e propostas para a avaliação, mas no fundo a prática ainda é inversa, ou seja, essa prática ainda está voltada para o modelo tradicional da mesma.
I.IV. Objetivo da avaliação construtivista.
A avaliação construtivista tem como objetivo príncipal, reconstruir, dar um novo sentido, refletir sobre a prendizagem em seu processo, ou seja, avaliar o aluno de modo onde ambos professor e aluno dialoguem sobre seus conhecimentos, os ampliando para reesignificar-lo dando um novo sentido a sua aprendizagem. Os tornando autonomos de sua própria história, ou seja, através da vivência adquirida na escola e no meio em que vive o aluno irá desenvolver seu intelecto, formando alunos preparados e habitos a mudar junto ao professor esta velha e racista maneira de se avaliar.
De acordo com HOFFMANN (2000), em uma perspectiva construtivista uma educação de qualidade oferece oportunidades amplas e desafiadoras para a construção do conhecimento, é responsável por tornar a aprendizagem possível, já em uma perspectiva tradicional a qualidade de ensino se dá através de padrões pré-estabelecidos, padrões comparativos e critérios de promoção, neste sentido a qualidade passa a ser confundida com quantidade.
Ainda segundo a mesma autora em uma perspectiva mediadora a qualidade de ensino é desenvolver o aluno no máximo de seu potencial, não há limites e nem critérios pré-estabelecidos, porém objetivos bem definidos e planejados, sem que haja uma padronização de notas e valores.
Se uma instituição resolve por valores, seguir uma avaliação construtivista e o sistema " coloca o olho", pode ser segundo Luckesi que ela esteja rompendo com os padrões de normalidade. Porém se apresentar bonitos quadros de notas e não estiver atentando contra "o decoro social", ela estará muito bem.
Os professores também gostam de dar aqueles famosos pontinhos a mais ou a menos para seus alunos, ou seja, um trabalhinho, que prenda a atenção do aluno, sem ter nenhum ligamento ao conteúdo ( Luckesi).
Por fetiche entendemos uma "entidade" criada pelo ser humano para atender a uma necessidade, mas que se torna independente dele e o domina, universalizando-se. ( Luckesi)
Avaliação da aprendizagem na escola
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