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Tcc Pedagogia

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Por:   •  15/9/2014  •  4.952 Palavras (20 Páginas)  •  722 Visualizações

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INCLUSÃO DE CRIANÇAS ESPECIAIS EM ESCOLAS DE ENSINO REGULAR: DIFICULDADES ENFRENTADAS DURANTE O PROCESSO DE INCLUSÃO

Luciana Porto

Luciana Arcas Galindo

Maria de Fátima Rodrigues da Silva

Marina Rocha Gama de Oliveira

Valdilcéia Dias Rossi

Curso: Pedagogia

Polo: Jundiaí

Orientadora: Sandra Cristina Pereira Miranda

RESUMO

A escola sempre viveu momentos de reinvenção, porém, atualmente o grande poder da rejeição pelo que é diferente vem tornando dificultoso à inclusão de crianças especiais em escolas de ensino regular. A situação torna-se ainda mais complexa quando encontramos essas crianças dentro da sala de aula, aonde o professor é despreparado para lecionar para uma criança especial, não por culpa dele, mas pelo sistema que está empurrando as crianças especiais em um ensino regular que já se encontra desastroso e desestruturado para ás receber adequadamente. A educação precisa romper certos paradigmas e render-se a atual inclusão como uma forma de seus filhos não serem adultos preconceituosos. Aos pais cabe a participação conjunta com a escola, para a extração de qualquer indício de preconceito e rejeição de seus filhos com as crianças especiais na inclusão delas no ensino regular. Somente com a participação ativa dos pais a inclusão será benéfica para a sociedade, trazendo frutos para que no futuro a palavra inclusão deixe de existir e se torne um ciclo normal de crianças especiais em escolas regulares como pessoas normais. Mostrando para os alunos que a mídia apresenta uma ilusão do que se acontece de verdade em realidade.

Palavras-chave: Inclusão Escolar, valores, preconceito, ética, cidadania.

INTRODUÇÃO

Partindo do pressuposto que do mesmo modo que as crianças normais precisam ser educadas em uma rede de ensino regular, para que assim cresçam pessoas cultas e idôneas, assim as crianças especiais também precisam dessa educação para se tornar adultos responsáveis pelos seus atos. Essa situação está cada vez mais complicada de se acontecer nas escolas devido ao preconceito dos próprios pais em relação da convivência com seus filhos. Precisa haver a capacidade de se entender e reconhecer que o outro existe e também se trata de ser humano, e de saber reconhecer o privilégio de se conviver diariamente com pessoas diferentes de nós, pois o belo está na diferença e não na igualdade, e a beleza da inclusão está no acolhimento de todas estas crianças especiais em uma escola de ensino regular.

A educação inclusiva não tem exceção e nem preconceitos, por isso a sociedade tem um grande peso enquanto se trata de acolhimento do que é especial em um ambiente freqüentado por pessoas sem necessidades especiais, pois à partir desse acolhimento na escola, as crianças especiais se sentiram a vontade, sem se sentir excluídas pelas pessoas que as cercam. Todas as crianças deficientes sejam elas com deficiência física, para os que tem comprometimento mental, para os superdotados, ou para qualquer outra crianças que seja discriminada por ser diferente. A beleza da inclusão está na interação do professor e aluno, do aluno com a merendeira, enfim de se conviver normalmente em sociedade.

A escola sozinha, não pode resolver definitivamente esse problema, cabe aos pais a tarefa de unir forças com a escola para que os valores que queremos ensinar façam algum sentido fora do âmbito escolar:

“A família tem a responsabilidade de formar o caráter, de educar para os desafios da vida, de perpetuar valores éticos e morais. Os filhos se espelhando nos pais e os pais desenvolvendo a cumplicidade com os filhos.” (Chalita, 2001).

A força persuasiva que o preconceito traz com ele já se perdura por muitos anos, inclusive podemos citar o bullying que é a não aceitação do que é diferente. Enquanto as pessoas não se conscientizarem da inclusão de crianças especiais no ensino regular se tornará cada vez mais complicado.

A escola se torna uma etapa muito importante na vida de qualquer pessoa, trazendo lembranças boas e ás vezes nem tão boas assim, ela precisa ser o reflexo da vida do lado de fora, da real cidadania. O grande tesouro para um ser humano é a experiência de se conviver com a diferença, isso fará com que as pessoas se tornem mais humanas e menos robotizadas, do jeito que a mídia quer que o cidadão fique, como um estereótipo superficial, sem conteúdo e ainda por cima preconceituoso.

Ao final do artigo teremos levantado questões que possam responder o porquê às diferenças entre as pessoas influencia a inclusão dessas crianças nas escolas e também na vida. De acordo com a Conferência Mundial de Educação Especial, 1994, p.4:

“assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve se adaptar ás necessidades da criança ao invés de se adaptar a criança a assunções preconcebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem.”

Sendo assim, a escola exercendo o papel de formação crítica, assunto esse extremamente abordado pelos pesquisadores e teóricos da educação na atualidade, e a família exercendo através do afeto a orientação e o controle sobre o que seus filhos assistem, podem criar uma ação conjunta para que as crianças não sejam influenciadas por cenas de preconceito em sua própria casa, ou também na mídia em geral. A mídia investe quase a totalidade de sua programação em apelos como esse, visando infelizmente o ibope que advém da programação pouco cultural e muito apelativa, de cenas inconscientementes preconceituosas e violentas para com o próximo, gerando cidadãos sem educação para a sociedade.

1. A INCLUSÃO EM SALA DE AULA

Em seu livro Ciranda da Inclusão, Marcia Honora e Mary Lopes Esteves Frizanco esclarece aos profissionais da educação algumas deficiências para prepará-los para melhor receber os alunos especiais no ensino regular. As autoras explicam que a inclusão escolar não se limita apenas aos cidadãos com algum tipo de deficiência, e sim com todo o sistema que abrange toda a área da educação com todos os seus profissionais envolvidos:

“A

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