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FORMAÇÃO DE PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: um estudo sobre desenvolvimento sensório-motor

Campo Grande - MS

2013

Adriana Pereira Fernandes

Janine Azevedo Barthimann

Thaís Nogueira Fernandes

FORMAÇÃO DE PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: um estudo sobre desenvolvimento sensório-motor

Trabalho exigido como forma e avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, ministrada pela Profª Vera Baruki do 5º semestre do curso de pedagogia.

Campo Grande - MS

2013

1. Tema

A formação de professor na educação infantil: um estudo sobre desenvolvimento sensório-motor

2. Problema

Qual será a atuação do professor na Educação Infantil e os caminhos que o mesmo irá utilizar para o desenvolvimento sensório-motor e como o professor poderá influenciar nesse desenvolvimento?

3. Justificativa

A formação de professores tem ocupado lugar de destaque no cenário das discussões, decisões e políticas oficiais. E acentua que as atividades docentes e escolares podem contribuir nos desafios atuais vividos pela escola brasileira.

O professor não é um super-herói, capaz de absorver todos os conceitos e as demandas incertas. Então, passamos a pensar sobre o tópico em sua dimensão também política, de modo que promova a formação continuada e contemple os múltiplos papéis do professor: cidadão, docente, aprendiz, pesquisador.

A formação continuada traz ao professor uma elaboração do plano pedagógica mais adequada de acordo com sua realidade em sala de aula, ao mesmo tempo estratégias de desenvolvimento relacionado com a coordenação e habilidades motoras.

É nesse sentido que através da formação do professor na educação infantil irá refletir em técnicas no desenvolvimento sensório-motor, pois amaturação das habilidades motoras e habilidades para a alimentação são alcançadas ao desenvolvimento do sistema nervoso central associado à experiência de aprendizado.

O desenvolvimento motor evolui de forma organizada sendo cada etapa conseqüência da precedente e necessária à posterior. Nos primeiros dois anos padrões progressivos de desenvolvimento motor global e fino e motor oral são pré-requisitos para habilidades de auto alimentação favorecendo o estado nutricional e o crescimento de lactentes.

Desde 1990 sugiram escalas para acompanhamento longitudinal de crianças que consistem na observação e classificação dos movimentos espontâneos considerando freqüência, amplitude e força do movimento, portanto sua complexidade e variabilidade. as avaliações do comportamento motor devem permitir quantificar e qualificar pequenas mudanças de habilidades nos primeiros meses de vida mostrando a evolução do controle postural e a seqüência de aquisições no transcorrer do estudo evolutivo. as crianças apresentaram habilidades motoras orais dentro dos padrões considerados normais, que essas habilidades desenvolveram-se concomitantemente as habilidades motoras globais, havendo associação entre ambas.

A primeira corresponde ao movimento propriamente dito e a segunda está ligada aos estados de tensão e distensão fásica do músculo, que estão na origem do movimento. Esse conjunto de sistemas e funções conforma o aparelho motor, sua preparação e execução, o que, indubitavelmente, outorga à motricidade um valor instrumental e mecânico em si. Uma das contribuições mais significativas para a compreensão dessa integração foi fornecida por Henri Wallon, ao indicar o papel relacional e social da motricidade da criança.

Quando o professor está apto a esses movimentos, o mesmo ensinará aos alunos como repeti-los e utilizar em seu cotidiano, e é de extrema importância que o professor, a escola e família estejam cientes sobres o que esta sendo desenvolvimento em cada alunos e respeitante o seu grau de desenvolvimento.

É nesse sentido que Piaget destaca o desenvolvimento infantil em 4 estágios; 1ª período: Sensório-motor, 2º período: Pré-operatório, 3º período: Operações concretas e 4º período: Operações formais. Para que esses estágios de desenvolvimento sejam respeitados.

Os desenvolvimentos psíquicos na perspectiva de Piaget são definidos por alguns aspectos e estádios:

• As funções do conhecimento: conhecimento que se tem do mundo e que se insere na organização do pensamento lógico e a organização da realidade. (Piaget, pag. 22, 2008)

• As funções de representação: representações de um significado qualquer a um significado determinado. (Piaget, pag.22, 2008)

• Funções afetivas: constituem o motor do desenvolvimento cognitivo. (Piaget, pag.23, 2008)

Os seguintes períodos de desenvolvimento psíquico:

Período sensório motor: de 0 a aproximadamente 18 ou 24 meses de vida. Nesse período a criança ainda tem uma forma de afetividade e de pensamento definida e não utiliza a função simbólica; se caracteriza por construções vivenciadas em momentos, ou seja, desenvolvimento ligado apenas ao seu corpo; desenvolvimento mental com representações cognitivas, mas não ainda na linguagem; assimilação, novas experiências se adéquam as já construídas; reciprocidade entre estimulo e resposta. (Piaget, pag. 24, 2008)

Período pré - operatório: de aproximadamente 2 ano e segue até 6 ou 7 anos. O início é notado quando a função simbólica se faz presente no desenvolvimento da criança, especialmente pela linguagem; contato maior com o mundo exterior, denominando o objeto; conduta afetiva e intelectual modificadas com o aparecimento da linguagem; interiorização da ação, reconstituição das imagens e experiências mentais no plano intuitivo. (Piaget, pag. 25, 2008)

Estágio operacional concreto: de 6 ou 7 anos até aproximadamente 11 ou 12 anos. Operações lógicas; caráter interiorizado e de reversibilidade; pensa a realidade do mundo, mas ainda precisa de um referencias com objetos concretos. (Piaget, pag. 26, 2008)

Estágio