Tecnologias para processamento de lixo animal
Artigo: Tecnologias para processamento de lixo animal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andreslima • 11/5/2014 • Artigo • 482 Palavras (2 Páginas) • 338 Visualizações
Com a criação de animais, produtores sabem que o manejo inadequado dos resíduos causa poluição. E a fiscalização esta cada vez mais rígida com os controles. Isso faz com que novas soluções tecnológicas sejam encontradas, priorizando sua reciclagem para utilização agrícola. O tratamento de resíduos animais foi uma alternativa para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa e mitigar mudanças climáticas. Com isso, são empregadas estratégias do Programa Agricultura de Baixo Carbono, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com objetivo de tratar 4,4 milhões de m³ de resíduos vindos da suinocultura e outras atividades deixando de lançar 6,9 milhões de toneladas de co2 na atmosfera ate 2020. Primeiramente tem que entender a diferença entre resíduo e esterco. Resíduos são compostos por urina, fezes, água desperdiçada pelos bebedouros e de higienização, pelos, restos de ração e outros materiais provenientes do processo criatório. O esterco são fezes dos animais em forma pastosa ou solida. Se os resíduos não forem corretamente tratados, causam diversos problemas ecológicos. A quantidade de resíduos poluentes dos animais equivale em média ao de quatro pessoas adultas. Por isso deve ser adotado pelas propriedades rurais, uma gestão adequada desses resíduos e resolver problemas como vazamentos no sistema hidráulico, desperdício de água nos bebedouros e adequação dos sistemas de limpeza. Tratados, os resíduos animais geram biogás e composto (adubo org.). È fundamental que impeça o contato direto dos resíduos com os cursos d água, assim evitando desequilíbrios ecológicos e poluição, desencadeados pela redução de oxigênio na água, além da contaminação da água com amônia e disseminação de microorganismos patógenos, nitratos etc. outro tipo de poluição causada pelos suínos são os odores gerados pela emissão de gases e a decomposição de matéria orgânica. Existem duas tecnologias para realizar o tratamento dos resíduos: biodigestão e compostagem. A compostagem é a fermentação aeróbica – na presença de oxigênio – trazendo como produto final o fertilizante orgânico concentrado, de fácil transporte e comercialização. A biodigestão é a fermentação anaeróbica – sem oxigênio – da matéria orgânica e gera o biogás e o biofertilizante. As duas soluções ajudam na redução de emissão de gases GEE.
Na propriedade rural onde são produzido, o fertilizante liquido e o biogás tornam-se agentes de sustentabilidade ambiental e econômica. A partir da geração de energia elétrica, térmica e mecânica o biogás pode vira uma nova fonte de renda para a propriedade.
O adubo orgânico sólido pode ser aproveitado como fertilizante e ser comercializado, gerando novas receitas aos donos da propriedade.
Em regiões onde há alta concentração de animais, o processo de compostagem possibilita a manutenção e ampliação dos plantéis,
de suínos, em áreas agrícolas limitadas.
Além da produção de adubo orgânico e energia, o tratamento dos resíduos animais permite também a obtenção de certificados de redução de gases de efeito estufa, que são emitidos por mercados internacionais e regulados pelo mecanismo de desenvolvimento limpo do protocolo de Kyoto.
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