Teoria Contingencial
Pesquisas Acadêmicas: Teoria Contingencial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nonexistence • 16/3/2014 • 6.672 Palavras (27 Páginas) • 1.080 Visualizações
INTRODUÇÃO
A teoria contingencial nos mostra que não há nada de concreto quanto à organização ou na teoria administrativa, e que o que irá influenciar na administração de uma empresa, por exemplo, é o meio externo, o meio ambiente que ela atua, fazendo uma relação entre o ambiente e as técnicas administrativas que melhores atenderão à determinada empresa.
O reconhecimento de determinadas situações, o diagnóstico e a adaptação a essas situações são determinantes para a compreensão da teoria contingencial. Por isso as práticas administrativas e as condições ambientais precisam estar frequentemente em harmonia (sempre sendo identificadas e ajustadas).
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AS ORIGENS DA TEORIA CONTINGÊNCIAL
Também chamada de Escola Ambiental, a teoria da contingência iniciou-se através de várias pesquisas, que a princípio visavam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho, hierarquia na autoridade, amplitude de controle etc. Automaticamente os resultados levaram os pesquisadores a um novo modelo de organização.
Essas pesquisas mostraram que as contingências externas oferecem oportunidades, imperativos, ou restrições e ameaças que estarão presentes na estrutura organizacional e nos procedimentos internos das empresas. Por isso, não existe o melhor jeito de organizar. Tudo depende.
A pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura
Chandler fez uma pesquisa com quatro grandes empresas americanas, a Dupont, a General Motors, a Standard Oil co, e a Sears Roebuck & Co. Fez uma relação entre as mudanças estruturais e a estratégia de negócios, visando demonstrar como a estrutura foi-se adaptando constantemente a sua estrutura mercantil. A Estrutura Organizacional corresponde ao modelo organizacional que ela adquiriu. E a estratégia é o projeto global que faz a alocação dos recursos, para atender as demandas do ambiente. A alteração ambiental é o fator principal da estrutura, onde vários ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e novas estratégias precisam de diferentes estruturas organizacionais.
Pesquisa de Emery e Trist sobre os Contextos Ambientais
Emery e Trist procuraram identificar o processo e as reações que ocorrem em todo o ambiente, visando classificar a natureza do ambiente que envolve a organização para eles existem quatro tipos de contexto ambiental e para cada um deles deve-se adotar um modelo organizacional mais adequado.
1- Primeiro ambiente: Concorrência pura: meio plácido e randômico
É o meio mais simples, corresponde ao mercado clássico dos empreendedores, na qual empresas diretamente concorrente vendem produtos homogêneos, seus processos crescem de maneira afastada da casualidade ambiental.
2- Segundo ambiente: Concorrência monopolística: meio plácido e segmentado.
É chamado também de “Concorrência imperfeita” dos empreendedores onde os produtos e serviços realizados por empresas concorrentes são diferenciados. As organizações que possuem a tecnologia necessária de um produto ou região.
3- Terceiro ambiente: Oligopólio: Ambiente perturbado e reativo.
Corresponde ao “Mercado Oligopólio” onde a principal característica é que, como não há muitas empresas em determinadas áreas, as atividades de uma empresa causam repercussões adversas sobre as demais do meio. No ambiente Oligopólio as organizações são do mesmo tamanho, tipo, objetivos, dispondo as mesmas informações e o mesmo mercado.
À medida que essas empresas se tornam conhecidas no ambiente pela sua qualidade de serviços e produtos há o crescimento da empresa com isso criam-se as rivalidades das organizações.
4- Quarto ambiente: Monopólio: Meio de campos turbulentos
É um ambiente complexo com muita turbulência e dinamicidade e por esses motivos à variância dos componentes organizacionais afetam o ambiente e vice-versa criando um elevado grau de incerteza para o sistema, gerando situações cada vez mais mutáveis e imprevisíveis. A partir do momento que a turbulência do ambiente aumenta à necessidade de funções administrativas mais eficazes para proteger a organização
A pesquisa Burns e Stalker sobre organizações
Tom Burns e G.N.Stalker pesquisaram vinte indústrias inglesas e classificaram as empresas pesquisadas em dois tipos (mecanísticas e orgânicas)
As organizações mecanísticas apresentam as seguintes características:
1- Sua Estrutura organizacional é burocrática, permanente, rígida e definida
2- A autoridade é baseada na hierarquia e no comando único
3- Os cargos e tarefas são estáveis ocupados por especialistas e bem definidos
4- As decisões estão centralizadas na cúpula da organização
5- As comunicações são quase sempre verticais
6- A confiabilidade é colocada sobre as regras e regulamentos formalizados por escrito e imposto pela empresa
7- Dão ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica
8- E o ambiente é estável e permanente
Já as organizações orgânicas apresentam características bem diferentes:
1- Sua estrutura organizacional é flexível, mutável, adaptativa e transitória
2- A autoridade é baseada no conhecimento e na consulta
3- Os cargos e tarefas são provisórios, mutáveis e definidos constantemente.
4- As decisões são descentralizadas Ad hoc (aqui agora). Delegadas aos níveis inferiores
5- As comunicações são quase sempre horizontais
6- Há uma maior confiabilidade nas comunicações e informais
7- Dão
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