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Teoria Da Contabilidade

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Por:   •  1/10/2013  •  4.117 Palavras (17 Páginas)  •  674 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE

CÓDIGO: SE06026 Crédito: 04 Carga Horária Semanal: 04 Carga Horária Total: 60

PROFESSORA: REIKO MUTO

4º PERÍODO DE 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ REIKO MUTO

TEORIA DA CONTABILIDADE

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SÚMULA

1 – A evolução da Contabilidade; 2 – Objetivos e metodologia da Contabilidade; 3 - Principios (Fundamentais) da Contabilidade: Postulados, Princípios e Convenções Contábeis; 4 - Normas internacionais e nacionais da Contabilidade; 5 - Definição e critérios de avaliação de Ativos e Passivos; 6 - Formas de configuração do Patrimônio Líquido, Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos; 7 – Evidenciação; 8 - Relação da Teoria com a Prática Contábil: 9 – Metodologia e enfoques da pesquisa contábil; 10 - Organismos nacionais de contabilidade.

P R O G R A M A - 2013 1 - EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE: 1.1. Origem da Contabilidade; 1.2. Escola Europeia; 1.3. Escola Norte-Americana; 1.4. O caso brasileiro. 2 - OBJETIVOS DA CONTABILIDADE: 2.1.Objectivos da Contabilidade; 2.2 Aplicação da Contabilidade; 2.3. Usuário da Contabilidade; 2.4 Técnicas Contábeis. 3 - METODOLOGIA E ENFOQUES DA PESQUISA CONTÁBIL: 3.1. O Método Científico da Contabilidade; 3.2. Enfoques da pesquisa Contábil. 4 - PRINCÍPIOS (FUNDAMENTAIS) DA CONTABILIDADE: Postulados, Princípios e Convenções Contábeis. 4.1. Cenário Contábil; 4.2. Evolução da estrutura dos princípios; 4.3. Conceituação, amplitude e enumeração dos Principios Contábeis. 5 – NORMAS INTERNACIONAIS E NACIONAIS DA CONTABILIDADE: 5.1 Normas do IASB (IFRS); 5.2 Adaptações das IFRS no Brasil; 5.3. Normas Brasileiras de Contabilidade. 6 - DEFINIÇÃO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS: 6.1. Ativo: conceito, definições, características, avaliação e mensuração, custeamento direto e seus reflexos; 6.2. Passivo: conceito, definições, exigibilidades (reconhecimento, notas e avaliação). 7 - FORMAS DE CONFIGURAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO, RECEITAS, DESPESAS, PERDAS E GANHOS; 8 – EVIDENCIAÇÃO (disclouse); 9 - RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA CONTÁBIL; 10 - ORGANISMOS NACIONAIS DE CONTABILIDADE: Comissão de Valores Mobiliário (CVM), Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC) e seus membros (CFC, ABRASCA, APIMEC, BM&BOVESPA, FIPECAFI e IBRACON).

REFERÊNCIA BÁSICA IUDÍCIBUS, Sérgio e MARION, José Carlos – Introdução à Teoria da Contabilidade. Ed.Atlas IUDÍCIBUS, Sérgio de - Teoria da Contabilidade, Editora Atlas. 2010 NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. 2ª Ed. São Paulo. Atlas. 2011. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Disponível em http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resoluções disponíveis em http://www.cfc.org.br FIPECAFI - Normas e Práticas Contábeis no Brasil. HERRMANN Jr, Frederico - Contabilidade Superior, Editora Atlas. SÁ, Antonio Lopes – Teoria da Contabilidade, Editora Atlas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ REIKO MUTO

TEORIA DA CONTABILIDADE

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I – EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

1.1 Origem da Contabilidade A Contabilidade é tão antiga quanto o homem que pensa (ou que conta) e teve evolução lenta até o aparecimento da moeda. A evolução da Contabilidade tem acompanhado o desenvolvimento econômico das civilizações passadas e atuais, por isso, o grau de desenvolvimento das teorias contábeis e de suas práticas está diretamente associado (na maioria das vezes) ao grau de desenvolvimento comercial, institucional e social de cada época. Na Antigüidade – aproximadamente a 4.000 a.C – tem-se relatos históricos de registro de contas entre a civilização sumério-babilonense. Na época da troca pura e simples de mercadorias, os mercadores anotavam as obrigações, direito perante terceiros e os bens em um mero elenco de inventário físico, sem avaliação monetária. Como instrumento de registro dos bens patrimoniais teve seu florescer nas cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença, Pisa e outras cidades da Europa, onde fervilhavam as atividades mercantis, a partir do Século XIII até o Século XVII. Segundo historiadores e estudiosos, a história da evolução da contabilidade1 se divide em quatro períodos: a) CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Liber Abaci (Livro do Ábaco ou Livro de Cálculo), da autoria de Leonardo Pisano2, introduzindo os numerais hindu-arábicos na Europa. b) CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL – O Liber Abaci de Leonardo Pisano marca o período Medieval que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu a obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV. c) CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO – O período vai de 1494 até 1840. A obra Tratactus de Computis et Scripturis de frei Luca Pacioli, publicado em 1494, marca o início da fase moderna da Contabilidade. Luca Pacioli foi o primeiro a publicar a contabilidade de dupla entrada, ou método das partidas dobradas também conhecido como método Veneziano. A obra "Summa de Arithmetica, Geometrica, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração tornou Pacioli uma celebridade e assegurou-lhe um lugar na história como o Pai da Contabilidade. Foi o tratado de matemática mais lido em toda a Itália e um dos primeiros livros publicados na imprensa de Gutemberg. Ao enfatizar a teoria contábil do débito e do crédito, que corresponde à teoria dos números positivos e negativos, Pacioli veio inserir a Contabilidade entre os ramos do conhecimento humano que revolucionou a economia e o comércio.

1 Fonte http://www.gesbanha.pt/contab/conthis/cont_his.htm em 8/07/2006 e http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

2 Leonardo Pisano ou Leonardo de Pisa (1175-1250), também conhecido como Fibonacci, foi um matemático italiano, o primeiro grande matemático europeu depois da decadência helênica (Grécia). Ficou conhecido pelo invento da seqüência de Fibonacci e por seu papel na introdução

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