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Teoria Da Contabilidade

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Por:   •  8/4/2013  •  1.300 Palavras (6 Páginas)  •  512 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A ORIGEM DA CONTABILIDADE

A origem da contabilidade é muita antiga. Pode-se dizer que a contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem. Ela começou a ser usada de forma rudimentar, no período pré-histórico. Naquele tempo, o registro era feito através de sinais nas paredes de cavernas, tabuleiros de argila, através de pedras, fazendo assim uma associação de quantidades de animais possuídos pela quantidade de pedras possuídas, podendo assim checar se algum animal havia se perdido. Sendo-se assim o homem pré-histórico já conseguia fazer uma avaliação e quantificar e controlar sua riqueza.

Já nos primeiros tempos de civilização existia também a coletividade entre as tribos e isso permitia a organização das terras e dos rebanhos. Com o surgimento da moeda, do comércio, do feudalismo, surge a necessidade de fazer separação do solo e dos animais, pois se alguém viesse a falecer teria que se fazer a contagem do patrimônio, ou seja, surge a necessidade de registrar, de controlar os bens e documentá-los para que cada indivíduo pudesse criar sua riqueza pessoal. Como a civilização sempre buscou uma forma de evoluir seja ela através de troca de objetos, de alimentos ou de moedas, e com a eclosão da Revolução Industrial (1800...) toda transação precisava ser documentada para preservar e administrar suas riquezas e desta forma começam a surgir especialistas em contabilidade.

A contabilidade moderna nasceu no norte da Itália, provavelmente durante os séculos XII e XIV. Datam dessa época diversos registros semelhantes aos verificados na contabilidade moderna.

Consolidou-se pelo trabalho elaborado pelo matemático, teólogo, contabilista e Padre Franciscano Frei Luca Bartolomeu de Pacioli. Ele escreveu “Tratactus de Computis et Scripturis” (CONTABILIDADE POR PARTIDAS DOBRADAS), publicada em 1944, enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.

Apesar de ser considerado o pai da contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O mérito já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana.

A obra de Frei Luca marca o início da fase moderna da contabilidade, pois está obra não só sistematizou a contabilidade, como abriu portas para que novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto.

A obra de Francisco Vila foi escrita para participar de um concurso sobre contabilidade promovido pelo governo da Áustria, terra natal do autor, no qual ele sagrou-se campeão, ganhando o prémio. Francisco Vila extrapolou os conceitos tradicionais de contabilidade. Para ele, a contabilidade implicava conhecer os detalhes, as normas e as leis.

Fábio Bésta, seguidor de Francisco Vila, superou o mestre. Ele demonstrou o elemento fundamental da contabilidade que representava a ciência do controle econômico.

A Itália foi o primeiro país a fazer restrições à prática da contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores, pessoas devidamente qualificadas para a profissão.

As guerras ocorridas nos séculos XVII e XIX consagram numerosas falências e a consequente necessidade de proceder à determinação das perdas e lucros entre criadores e devedores.

Enquanto declinava a escola europeia, nascia a escola norte-americana de contabilidade, com suas teorias e práticas contábeis.

A escola norte-americana além de aperfeiçoar as técnicas de registro, também aprimorou as técnicas de auditoria desenvolvida pelos ingleses. Os principais efeitos da escola norte-americana são:

• Pouca consideração com o problema inflacionário;

• Pouca importância à sistematização do plano de contas;

Ela transformou-se em uma das mais importantes do mundo.

No Brasil, a contabilidade surgiu no período colonial, para suprir a necessidade de contas contábeis de uma sociedade em evolução. Surgem as primeiras Alfândegas (1530).

Em 1679, é criada a Casa dos Contos, órgão responsável de processar e fiscalizar as receitas e despesas do Estado.

Com a chegada da Família Real ao Brasil em 1808, proporcionando um desenvolvimento socioeconômico e cultural mais abrangente, com a abertura dos portos às nações amigas, a colônia expandiu seus negócios comerciais, passando a comercializar com outros países, e dessa forma é criado o Banco do Brasil, originando a emissão de papel moeda.

A primeira referência oficial à escrituração e relatório contábeis acontece em 1808, elaborado por Dom João VI, sendo que esses documentos só poderiam ser feitos por profissionais que estudavam comércio.

A doutrina contábil no Brasil é recente, sofrendo influência da escola italiana até metade do século XX. A partir da década de 50 (século XX), com a vinda cada vez maior de indústrias norte-americanas, a influência italiana foi sendo substituída pela escola norte-americana, originando uma evolução do conhecimento contábil.

A escola norte-americana limitava-se a uma base mais teórica, mas com a quebra da Bolsa de New Iorque em 1929, surgiu a necessidade de estabelecer

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