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Teoria Da Contabilidade

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Por:   •  11/4/2014  •  3.032 Palavras (13 Páginas)  •  248 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Contabilidade é o registro de toda movimentação financeira, econômica, e patrimonial de uma entidade. Tem como objetivo promover aos seus usuários informações e análises de dados, através da coleta, do registro e do controle.

É uma prática muito antiga, que surgiu a 6.000 anos A.C, a partir da preocupação do homem em saber quanto poderia render suas propriedades (ativos) e de que forma poderia aumentar suas posses (aumento de seu Patrimônio Líquido) considerando a apuração de seus custos.

A contabilidade vem sendo aprimorada constantemente, o mais recente aprimoramento vem amparado na Lei nº 11.638/07 lei das Sociedades por Ações, e com atualizações na Lei nº 11.941/2009, que promove a transparência contábil, elevando a credibilidade das empresas.

Acredita-se que o Brasil aos poucos chegará aos patamares mais altos de regulamentação contábil internacional.

Através do Balanço Patrimonial, um dos demonstrativos contábeis mais importantes, pois através dele é possível identificar a saúde financeira da empresa em um determinado período e sua capacidade de proporcionar benefícios futuros.

Neste estudo mostraremos a importância da Contabilidade no desenvolvimento das empresas independentemente de seu setor privado, público ou terceiro setor, e ainda seu papel fundamental na redução de custos e aumento de lucratividade.

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Capítulo I

A ORIGEM DA CONTABILIDADE

A origem da Contabilidade está vinculada a necessidade de registros do comércio. Há indicativos de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. A atividade de venda e troca dos comerciantes semíticos solicitava o acompanhamento das alterações de seus bens quando se efetuava cada transação. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o evento. Com relação às cobranças de impostos, na Babilônia eram feitas com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios de seu país efetuados pelo governo no ano 2000 a.C.

Quando o homem começava crescer financeiramente, ele começou a se preocupar com quanto poderia render suas propriedades e de que forma poderia aumentar as suas posses; não era fácil memorizar tamanhas informações quando volume de seus negócios era grandes, isto iriam requerer registros. Foi pensando no "futuro" que levou o homem aos primeiros registros para que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de consumo, de uso, de produção etc.

Quando surgiram as primeiras administrações particulares surgia também a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta das atividades administrada. É importante lembrarmos que naquele tempo não existia o crédito, isto é, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou o registro de informações sobre negócios. A contabilidade já existia e o desejo da humanidade em registrar os fatos ocorridos, surgiu para que se pudesse, formalmente através da escrita, manter um histórico de movimentação.

Com o passar do tempo as operações econômicas foram ficando cada vez mais complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já apresentavam receitas de caixa consideradas rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.

No período medieval, diferentes inovações na contabilidade foram inseridas por governos locais e pela igreja. Mas foi na Itália que surge o termo Contabilitá.

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A contabilidade é muito antiga podemos ver seus sinais nas civilizações primitivas que utilizavam pedras para manter um controle do seu rebanho de ovelhas, temos registros contábeis na bíblia no livro de Jó é um dos mais antigos tendo relatos de escrita cuneiforme no qual eram símbolos gravados em placas de barro outros relatos foram observados nas escritas em papiro.

A contabilidade empírica, que o homem antigo praticava, tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros eram processados de forma rudimentar, na memória do homem, um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.

O inventário desempenhava um importante papel, a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" indica o agrupamento de componentes da mesma espécie. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.

Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.

Os povos sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas. Os registros combinavam as figuras com os números. Esculpia a cara do animal e o numero correspondente às cabeças existentes. Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes”, por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o aumento do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem”.

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontra-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

Os povos egípcios deixaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros

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