Teoria Da Contabilidade

ETAPA 1, Passo 3

RELATÓRIO

1. A Origem da Contabilidade:

O surgimento da contabilidade, segundo muitos estudiosos, foi quando o homem começou a deixar a vida nômade para poder fixar-se em uma moradia, tornando-se “sedentário”. Quando o homem se preocupou em garantir seu sustento, organizar-se socialmente, fabricar ferramentas que o auxiliassem na caça e pesca, e começou a se prevenir contra o frio e a fome estocando alimentos e peles de animais. Daí então surgiu a necessidade de mensuração desses bens.

De acordo com alguns estudos a contabilidade é tão antiga quanto a história do ser humano.

2. Primeiros sinais que evidenciaram sua existência:

Na civilização pré-histórica, o homem usou a criatividade para criar formas rudimentares de contabilizar, mesmo antes de saber calcular e escrever.

A contabilidade era utilizada como instrumento de controle do crescimento patrimonial, isso era feito por meio de desenhos de objetos e animais nas grutas e rochas, esse método distinguia a natureza e a qualidade do que se havia conquistado, já a quantidade era marcada através de rabiscos.

Segundo Sá (1998), o conjunto (qualidade e quantidade) formou a “conta primitiva”.

Ainda na pré-história os homens utilizavam também vários formatos de pedras que colocadas em recipientes caracterizavam o nascimento de animais ou as transferências para pagamento de dívidas e fichas de barro, que simbolizavam mercadorias utilizadas em transações comerciais.

Alguns povos (sumérios, babilônicos e assírios), faziam seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, como as tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 cm. Pode-se dizer que a contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela.

3. A evolução da Contabilidade:

O século XIII foi o período que marcou o fim da era da contabilidade antiga e o início da era da contabilidade moderna.

A contabilidade, antes da retomada da retomada do crescimento econômico e do surgimento das primeiras grandes empresas, era utilizada como um instrumento isolado e fragmentado de registro da movimentação de bens, de débitos e de créditos. Na Idade Média as atividades empresariais eram mínimas, os pequenos comerciantes e artesãos necessitavam apenas de informações simples como: contas a receber, contas a pagar, prazo de vencimento e beneficiários (SCHMIDT; SANTOS, 2006).

As fichas de barro, no decorrer do tempo, foram “evoluindo”; ganharam cortes em formas de linhas ou pontos, e formas de vasos, espirais, parábolas, animais etc. Nessa época o inventário físico, agrupava os bens com os da mesma espécie e classificando-os segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos etc.

Os termos “meu” e “seu” deram origem, na época, a registros especiais de “débito” e “crédito”. No Egito a milhares de anos, o “papiro” deu origem aos livros contábeis e já se faziam registros sofisticados, como o sistema das matrizes. Segundo estudiosos, foi a escrita contábil que deu origem a escrita comum, e não o inverso como muitos pensam. Com a forma primitiva de contar os bens e criações, nasciam os registros de uma escrituração contábil. Na Antiguidade Clássica, os gregos e os romanos tiveram um sistema muito evoluído de escrituração do patrimônio.

A contabilidade na Idade Média pode ser classificada em dois períodos distintos: o período da alta Idade Média e o período da baixa Idade Média. Ambos os períodos trouxeram conhecimentos inestimáveis para o desenvolvimento da contabilidade.

Segundo Schmidt e Santos (2006), com o surgimento da moeda e das medidas de valor, sistema de contas ficou completo, sendo possível determinar as contas contábeis representantes do patrimônio e seus respectivos valores.

Um dos documentos contábeis mais evoluídos da antiguidade foi encontrado na Grécia, datando de 454 a 406 a.C., pertencentes ao templo de Atenas.

Outro fato histórico marcante para a contabilidade foi a invenção da escrita alfabética